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Passada a Páscoa, toda confeiteira tem uma coisa só na cabeça: festa junina. É nessa época do ano que todas as receitas deliciosas de ovos de páscoa e docinhos de chocolate saem de cena e abrem espaço para um novo cardápio igualmente delicioso.

Você consegue lembrar todos os pratos doces típicos dessa época do ano? A maioria deles é feito com milho e amendoim, mas a verdade é que dá para oferecer doces tradicionais e também receitas inovadoras para fazer sucesso entre a sua clientela.

Pensando nisso, preparamos um guia completo com doces de festa junina para você fazer e aumentar suas vendas. Leia este artigo até o final e aprenda!

Bolo de fubá cremoso, um dos mais tradicionais

O bolo de fubá cremoso é um doce bastante tradicional, principalmente em Minas Gerais, onde é servido o ano todo. Mas esse é um dos mais pedidos doces de festa junina também.

Uma boa dica para trazer algo a mais para o seu bolo é colocar erva-doce na receita. Ela traz uma nova nuance de sabor e até pequenas surpresas quando encontramos as sementinhas em cada garfada.

Curau, o doce de milho em toda a sua glória

Se existe um doce que não pode faltar nas festas juninas, é o curau de milho. Ele é algo entre um pudim e uma mousse, por isso é servido em potinhos individuais e comido com a colher.

Ele feito com milho, leite, açúcar e um toque de canela em pó como uma cobertura que traz um sabor inigualável. Perfeito para a festa junina, o curau é a representação dos doces dessa época do ano.

Paçoquinha de colher, o brigadeiro junino

A paçoquinha também é um clássico entre os doces de festa junina. Feito basicamente de amendoim e açúcar, ela é mais conhecida pela forma industrializada, em cubos ou pequenos cilindros. Mas você já pensou em servir paçoquinha de colher?

Ela é preparada exatamente igual a um brigadeiro, basta substituir o chocolate em pó pela paçoca triturada. Se quiser que ela fique ainda mais cremosa, e para quebrar um pouco o sabor doce, vale misturar o leite condensado com um pouco de creme de leite.

Cocada cremosa, o destaque de toda mesa junina

A cocada não pode faltar entre os doces de festa junina. Ela pode ser preparada da mesma forma que a paçoquinha cremosa, como em uma receita de brigadeiro. Sirva em porções individuais, em pequenos copinhos acompanhados de uma colher. Esse certamente é daqueles doces que não conseguimos parar de comer.

Doce de leite, o rei dos doces de festa junina

Se você tivesse que escolher apenas um entre os doces de festa junina, ele teria que ser o doce de leite. Cremoso ou em pedaços, ele é o rei da festa e um dos preferidos das pessoas. Para aumentar o clima junino, adicione alguns elementos à embalagem, como bandeirolas ou a tradicional palha de milho.

Os doces de festa junina são aqueles que esperamos o ano todo para degustar. Como confeiteira, é um privilégio poder proporcionar aos seus clientes as maravilhas de todos esses sabores.

Se você quer inovar ainda mais nessa época festiva, que tal experimentar sabores novos e típicos de cupcakes?

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Estamos vivendo um tempo em que é difícil saber qual o melhor açúcar para utilizar nas receitas de bolos e sobremesas ou, até mesmo, para adocicar o nosso suco ou cafezinho. Isso porque esse ingrediente tão amado também tem sido considerado bastante controverso — e, em certos casos, um grande vilão. Seu consumo excessivo tem sido relacionado a diversas doenças, desde cáries até obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes.

Por esse motivo, várias outras opções de substitutos estão surgindo no mercado. Alguns são mais diretamente relacionados ao que conhecemos; outros, mais industrializados; e ainda boas descobertas naturais que já estão revolucionando esse universo adocicado.

Polêmicas à parte, quem trabalha com confeitaria sabe a importância do açúcar na preparação de seus produtos, não apenas para saborizar como também para influenciar nas texturas. É por isso que criamos este guia completo, com tudo o que você precisa saber sobre esse item indispensável — até mesmo, como dispensá-lo e utilizar excelentes substitutos. Boa leitura!

Você sabe qual é o melhor açúcar?

Como dissemos, a função do açúcar vai além de adoçar. E ainda que o seu papel fosse somente esse mesmo, já seria de extrema importância, não é verdade? Afinal, é um desafio preparar um bolo ou uma sobremesa sem que a doçura se destaque no paladar.

Até mesmo as receitas mais azedas ou amargas — como aquelas feitas a partir de frutas como o limão e o maracujá, ou os chocolates amargos, com grandes porcentagens de cacau — precisam ter o equilíbrio do açúcar para ficarem deliciosas.

Já quimicamente falando, o item tem uma responsabilidade e tanto na massa dos bolos: por causa da umidade que o açúcar é capaz de reter, ele interfere diretamente na maciez da massa. Ou seja, não se trata apenas de deixar o seu produto final mais ou menos doce — a textura e a firmeza também dependem do uso correto do ingrediente.

É por esse motivo, também, que é preciso conhecer quais são os tipos de açúcares existentes e seus substitutos, além de saber exatamente como substituí-lo. Se você já tem alguma experiência, sabe, por exemplo, que trocar o açúcar branco pelo mascavo e esperar o mesmo resultado — tanto no sabor quanto na aparência — é uma ilusão.

Ambos são açúcares, sim, mas as suas propriedades tão distintas transformam completamente os bolos, sobremesas e, até mesmo, inofensivos sucos. Então, vamos descobrir qual o melhor açúcar de acordo com cada receita? Confira!

Você sabe quais são os tipos de açúcar e os seus usos na confeitaria?

Agora que você já sabe da importância de reconhecer os diferentes tipos de açúcar que existem no mercado, é hora de conhecer cada um deles mais profundamente, para quais receitas são indicados e seus efeitos nas preparações. Vamos lá?

Açúcar branco refinado

Como o próprio nome indica, é aquele cujo material é bem branquinho, o mais utilizado nas cozinhas brasileiras e o mais fácil de ser encontrado. Suas características principais são os grãos bem pequenos e finos, que se misturam e se dissolvem facilmente.

Geralmente derivado da cana-de-açúcar, para que esse tipo de açúcar conquiste tais propriedades ele passa por um processo de refinamento em que são adicionados alguns produtos químicos (entre eles, o enxofre, responsável pela aparência tão branquinha). Além disso, durante esse percurso, ele vai perdendo sais minerais ou nutrientes.

Ou seja, é um excelente produto para cumprir a função de saborizar e trabalhar a textura (no caso das massas) de todos os produtos que levam açúcar em sua composição, mas, nutricionalmente falando é, sem dúvidas, o menos recomendado.

Por isso, vale a pena ter cuidado com os exageros, principalmente se você trabalha — ou está pensando em trabalhar — na comercialização para os consumidores. Isso porque muitas pessoas já estão em busca de uma alimentação mais saudável e tem optado por consumir alimentos sem a presença (ou, no máximo, com a presença bastante reduzida) desse ingrediente.

Uma curiosidade: no Brasil, com a abundância da cana-de-açúcar, o ingrediente é extraído, principalmente, dela. Mas em outros países, onde o clima local privilegia o cultivo de outras fontes, o açúcar é advindo de produtos como a mandioca, o milho e a beterraba. E se você já imaginou uma sobremesa lindíssima feita com o açúcar da beterraba, sentimos informar que ele é extraído da beterraba branca (chamada de beterraba açucareira, que é mais doce), e não da roxa, o que origina um item branquinho.

Açúcar cristal

Há quem pense que o açúcar cristal é uma versão bem mais saudável do que o refinado, mas não é bem assim. Apesar dos grãos serem maiores e transparentes (brancos ou levemente amarelados) — o que dá a impressão de ser um produto menos industrializado — o cristal também passa pelo processo de refinamento e, nesse momento, ele perde cerca de 90% de seus nutrientes.

Portanto, se você está em busca de uma opção menos “nociva” para oferecer aos seus clientes, fuja dessa! Por outro lado, se quer o ingrediente perfeito para preparar caramelos e caldas, acabou de encontrar. Isso porque esse tipo de grão tem a capacidade de derreter antes de queimar — e só quem já sofreu tendo que refazer (mais de uma vez, inclusive!) uma calda queimada sabe o quanto esse diferencial é importante em uma confeitaria.

O açúcar cristal também funciona muito bem na receita de bolos, tortas e naquelas receitas em que buscamos um acabamento mais crocante ou com uma textura a mais — como a casquinha de um brownie. E não podemos deixar de citar a sua importante contribuição no preparo de compotas e geleias, pois ele é capaz de deixá-las com uma aparência brilhosa encantadora.

Além disso, existem as versões coloridas, que contêm corantes alimentícios. Bastante bonitinhos, os grãozinhos são perfeitos para decorar docinhos, biscoitos e pães. Pode ser aquele toque especial que faltava para diferenciar as suas produções ou, até mesmo, criar edições especiais de Dia das Crianças (bem coloridos), Natal (verde e vermelho), Dia dos Namorados (rosa e vermelho) e assim por diante — a sua criatividade e o seu bom gosto quem mandam!

Açúcar de confeiteiro

Quem nunca sujou o nariz comendo um doce coberto de açúcar de confeiteiro que atire a primeira fatia de rocambole! Também conhecida como glaçúcar, essa é outra variação de açúcar bastante refinada, chegando ao ponto de se tornar um material muito, muito fininho, como um talco.

É, inclusive, um produto bastante curioso: o seu processo de refinamento é muito sofisticado e eficiente, sendo moído três vezes mais que o açúcar refinado comum, mas os minigrãos tendem a se unir novamente, principalmente em ambientes mais úmidos — o que faz com que ele empelote facilmente.

Um benefício interessante é que esse ingrediente permite uma mistura bastante homogênea e eficaz, inclusive a frio. Como o seu próprio nome indica, o açúcar de confeiteiro é amplamente utilizado na confeitaria, pois é o ideal para o preparo de cobertura de bolo, caldas, chantilly e glacês, além de suspiros e merengues. Ele também fica ótimo na decoração de bolos, roscas, tortas e rocamboles. Já nas massas assadas o seu uso não é indicado, pois o resultado é uma massa pouco aerada, dura e compacta.

Açúcar impalpável

Seguindo na produção do açúcar de confeiteiro, nessa nova versão, ele é moído junto ao amido, resultando em um açúcar fino como uma farinha: o açúcar impalpável.

O que o difere do açúcar de confeiteiro é que ele é ainda mais fino e a presença do amido ajuda a retirar a sua umidade, fazendo com que o impalpável não empelote facilmente.

Muitos confeiteiros apreciam bastante esse ingrediente, utilizado, principalmente, na produção dos inigualáveis macarons. A decoração também se beneficia desse produto, pois ele é ideal para a preparação de pasta americana, pasta para flores, glacês e coberturas em geral — tanto para bolos quanto para cupcakes.

Uma dica extra: com os ingredientes certos (e de qualidade) e pouquíssima técnica, é possível fazer o seu próprio açúcar impalpável em casa: bata no liquidificador duas colheres de sopa de amido com uma xícara de chá de açúcar, e está pronto!

Açúcar light

É um produto derivado do açúcar refinado somado a adoçantes artificiais — como a sacarina ou o aspartame. Essa mistura deixa o açúcar light muito mais doce, mas com um valor calórico menor. Ele pode ser utilizado nos produtos finais que buscam uma redução no nível do açúcar comum (como dissemos acima), mas sem a perda do sabor adocicado.

Porém, todo cuidado é pouco na hora de utilizar esse ingrediente, pois ele pode ser até quatro vezes mais doce do que a mesma medida do açúcar refinado. A dica é experimentá-lo puro, agregar aos poucos na sua receita e seguir fazendo testes, até encontrar a medida ideal para você e para os seus clientes. Receitas que aceitam muito bem o açúcar light são gelatinas e mousses. E, claro, um bom cafezinho.

Açúcar mascavo

Está aí uma das mais saudáveis versões do açúcar: o mascavo é obtido das primeiras extrações da cana e não passa pelo processo de refinamento, por isso, é um produto mais natural e que mantém grande parte de seus minerais, como o cálcio, o fósforo, o potássio e o magnésio.

Mas atenção: apesar de ter uma qualidade maior, ele ainda é um açúcar, portanto, é rico em calorias (assim como a versão refinada) e não é indicado para dietas restritivas — como é caso dos diabéticos.

Em termos gerais, o mascavo pode ser utilizado da mesma forma e nas mesmas receitas em que o açúcar branco é exigido, mas, na realidade, essa equidade não funciona tão bem assim. Como já dissemos no início deste texto, esse ingrediente possui uma coloração mais escura e um sabor mais forte e característico que podem alterar completamente a sua receita — tanto no aspecto visual quanto no paladar.

Bolos inteiros podem ficar marrons e com o mesmo sabor, independentemente do seu plano inicial. Portanto, não se esqueça de explorar bastante o açúcar mascavo antes de acrescentar as xícaras em suas preparações. Ainda assim, é o açúcar perfeito para a preparação de bolos, brownies e muffins, pois é bastante úmido — e já vimos o quanto a umidade proveniente do açúcar é essencial para as massas, não é mesmo?

Um alerta para a sua saúde: em muitos casos, a venda do açúcar mascavo pode ser feita a granel, deixando o produto exposto. Isso faz com que ele corra risco de contaminação. Por isso, opte por comprar o produto embalado e fique sempre de olho no prazo de validade.

Açúcar demerara

Você não quer utilizar o açúcar branco refinado em suas receitas, mas também não pretende optar pelas características marcantes do mascavo? Então, o demerara pode ser uma boa opção.

Esse cristal dourado com sabor um pouco intenso e adocicado fica entre o açúcar refinado e o mascavo — tanto nas propriedades quanto no processo de produção. Ele é levemente refinado, mas não recebe aditivos químicos, além de conseguir um valor nutricional semelhante ao do mascavo.

Dentro da cozinha, ele possui grãos maiores e um pouco difíceis de diluir. Uma boa dica é triturá-lo no liquidificador antes de consumir, para que essa dificuldade não atrapalhe o processo da sua receita.

Falando nisso, é importante que você saiba que o demerara é um açúcar levemente mais úmido, justamente pelo teor maior de melaço de cana que contém. Por isso, atenção a esse detalhe na hora de incorporá-lo à sua massa de bolo — assim como ao sabor, que se destaca um pouco mais e deve encontrar um equilíbrio com outros ingredientes de confeitaria.

Semelhante ao cristal, é o açúcar ideal para caldas, caramelos, geleias e compotas, pois é mais resistente ao calor, além de crepes franceses.

Açúcar orgânico

Esse é produto cultivado e processado sem o uso de nenhum tipo de aditivo químico, ou seja, é mais nutritivo do que o açúcar refinado e não possui nenhum tipo de substância que faz mal à saúde. Tais processos fazem com que o açúcar orgânico tenha grãos mais escuros e grossos — além de ter um preço mais caro.

Nas suas receitas, ele vai fazer o mesmo efeito do açúcar refinado, adoçando com a mesma potência, mas com mais qualidade, podemos dizer.

Vale lembrar que esse não é um ingrediente de baixo teor calórico e deve ser evitado por diabéticos e outras pessoas com restrições ao açúcar, visto que ele aumenta a taxa glicêmica do sangue como qualquer outro.

Açúcar de coco

Se você está em busca de uma opção de açúcar saudável e que pode ser consumido por praticamente todas os seus clientes, apresentamos o açúcar de coco.

Ao contrário do que podemos imaginar em um primeiro momento, esse não é um produto obtido exatamente do fruto coco. Ele retirado de dentro do coqueiro, através da seiva encontrada a partir de um corte feito na flor do coqueiro. Essa seiva, então, passa por um processo de aquecimento para ser desidratada e dar origem aos adocicados cristais.

Tão interessante quanto delicioso e nutritivo! Isso mesmo! O açúcar de coco adoça muito bem receitas de bolos, sobremesas e bebidas, com a grande vantagem de ter um índice glicêmico baixo — o que faz com que ele esteja sendo procurado por pessoas com diabetes e pré-diabetes.

Além disso, essa opção de açúcar é rica em nutrientes (como potássio, ferro, zinco, magnésio e vitaminas B1, B2, B3 e B6), além de ser rico em fibra inulina: um nutriente responsável pela lenta absorção dos carboidratos e uma excelente fibra prebiótica, que ajuda no trato intestinal. Mas é claro que esse ainda é um açúcar e, como tal, deve ser utilizado com moderação, ok?

Então, qual o melhor açúcar natural para escolher: o açúcar de coco ou o mascavo? Ambos são minimamente processados, mas a versão obtida do coqueiro adoça mais (exigindo quantidades menores) e tem o baixo índice glicêmico tão procurado por muitos consumidores.

Uma dica para as suas receitas é utilizar na mesma quantidade em que usaria o açúcar refinado, mas atenção: por ser um produto mais escuro, o açúcar de coco pode alterar o visual do seu produto final.

Você sabe como medir o açúcar nas receitas e acertar o sabor?

Na confeitaria, a medida de cada ingrediente é tudo, e não seria diferente com o açúcar, independentemente da versão que você escolheu para fazer um bolo ou sobremesa. Portanto, é fundamental seguir, em detalhes, a receita que está reproduzindo.

É claro que, apesar de ser mais exata do que a culinária (que permite muitos improvisos), é possível, sim, buscar transformações e adaptações, até mesmo para criar os seus produtos originais. Mas, para isso, é preciso criatividade, conhecimento dos ingredientes e testes, muitos testes.

Mas, afinal, existe alguma dica de como calcular (e acertar) a medida do açúcar? Sim! O açúcar deve pesar o mesmo — ou um pouquinho a mais — do que a farinha pedida na receita. Atenção: estamos falando de peso, não de volume, ok? Afinal, uma xícara de açúcar tem um peso bastante diferente de uma xícara de farinha. Portanto, não abra mão da balança.

Se você tentou, arriscou, mas errou na quantidade de açúcar, infelizmente, não há muito o que fazer no resultado do produto final. Depois de pronto, não há como chorar pelo doce excessivo no bolo ou na sobremesa. Mas ainda há chances: se o erro aconteceu em uma massa de bolo, por exemplo, é possível preparar uma calda cítrica para servir juntamente a ele.

Ou, então, é possível desconstruir esse bolo e transformá-lo em uma outra receita que o misture com uma calda ou um creme mais crítico, de chocolate ou bem gelado (que vai disfarçar o excesso de doçura), como pavês ou verrines.

Quais são os principais substitutos do açúcar?

Se você está em busca de qual o melhor substituto para o açúcar nas suas receitas ou apenas quer ter boas cartas na manga, caso um cliente encomende um produto sem o ingrediente, é bom conhecer quais são os seus principais substitutos no mercado, não é mesmo? Nós apresentamos agora!

Mel de abelha

Dispensando apresentações, o mel tem sido cada vez mais utilizado na confeitaria na produção de bolos e biscoitos, entre outras delícias. Isso porque além de sua capacidade de adoçar, ele traz um sabor característico às receitas e é um ingrediente natural e bastante saudável: o organismo o processa bem, possui carboidratos complexos e tem um índice glicêmico médio.

Stevia

Trata-se de um adoçante que vem ganhando cada vez mais adeptos, e não é por acaso. De origem natural, advinda de uma planta brasileira, a stevia possui uma capacidade de adoçar 300 vezes maior do que a açúcar e, pasme, não tem calorias. É um ingrediente bastante versátil na cozinha, substituindo bem o açúcar no preparo de bolos, tortas e biscoitos que precisam de altas temperaturas — pois a stevia se mantém estável no frio e também no calor.

Outra vantagem é que é possível encontrar no mercado a stevia com sabores de baunilha, chocolate na versão orgânica, o que permite ampliar a sua oferta de delícias.

Xilitol

Outro nome que você, possivelmente, já ouviu falar por aí é o do xilitol. Obtido a partir do álcool de frutas, vegetais, cogumelos ou algas marinhas, esse ingrediente adoça tanto quanto o açúcar refinado, mas possui um índice glicêmico baixo. Além disso, o xilitol faz bem à saúde, prevenindo infecções e osteoporose, ajudando no metabolismo dos lipídios e evitando, também, o desenvolvimento de cáries.

Agave

É um adoçante natural e orgânico obtido de uma planta mexicana, mais doce do que o açúcar branco refinado e com uma aparência de caldo parecida com o mel — mas com textura e coloração mais suaves. Conseguiu imaginar? Vale a pena experimentar nas suas receitas a calda de agave, visto que ele é fonte de diversos minerais, possui baixo índice glicêmico e também tem feito sucesso entre os consumidores.

Para utilizá-lo no preparo de doces com chocolate (ou não), bolos, tortas e panquecas, anote a medida: em vez de uma colher de sopa de açúcar, utilize uma de sobremesa da calda de agave.

Depois de todas essas informações, acredito que você tenha chegado à conclusão de que definir qual o melhor açúcar vai depender da sua receita, do seu objetivo e do perfil dos seus consumidores. Ou seja, o importante é estar sempre aberto a experimentar as opções disponíveis e ficar de olho no que surge e faz sucesso no mercado. Afinal, a confeitaria é uma arte em constante mutação, não é mesmo?

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Congelar bolos e biscoitos é muito simples e pode ser muito conveniente se você quer preparar a massa com antecedência.

Você pode congelar a massa antes de assar, ou depois, já assada. É necessário considerar embalagem, forma de descongelamento e tipo de massa antes de escolher a forma correta de congelamento. Lembre-se também, que um bolo ou biscoito que esteve congelado pode sofrer alterações de textura. A princípio, o ideal é congelar a massa e depois assar direto no forno, já que desta forma o resultado final é mais “fresco”.

Congelando a massa ANTES de assar:

Descongelamento – Em geral, massas que ainda não foram assadas normalmente podem ir direto ao forno sem descongelar. Aqui vão algumas dicas:

Biscoitos amanteigados – Enrole a massa criando um formato de rolo, ou da forma que você pretende cortar a massa. Embale com filme PVC ou com um saco hermético e coloque no congelador. Descongele na geladeira dentro do saco hermético. Uma vez que estiver macio o suficiente para cortar as rodelas, fatie e coloque no forno normalmente.

Biscoitos de aveia, de chocolate chips, ou de melaço (que não precisam ser cortados) – Separe as porções individuais da massa (uma colher de sopa, por exemplo) em um papel manteiga. Embale bem com filme PVC e em seguida guarde em um saco hermético. Na hora de assar, remova diretamente do congelador, sem descongelar. Neste caso, o ideal é congelar dentro da forma que você pretende assar.

Para cupcakes, coloque dentro das forminhas de papel, e embale com filme PVC. Asse diretamente sem descongelar.

Brownies devem ser congelados dentro da assadeira, e cobertas com filme PVC ou alumínio. Deixe descongelar na geladeira.

Congelando a massa APÓS assar

Se você for congelar um bolo ou biscoito após estiver assado, também deve tomar alguns cuidados.

  • Você deve esperar esfriar completamente antes de embalar. Caso contrário, o calor vai causar umidade dentro do saco onde você embalou o bolo, impactando na textura.
  • Use um saco hermético e, se necessário, filme PVC para embalar. Tenha certeza que está muito bem embalado, e remova todo o ar possível do saco.

Biscoitos, cupcakes e bolos – devem ser descongelados em temperatura ambiente, dentro de um saco hermético.

Bolos decorados – evite congelar bolos que já estão decorados, pois isso pode afetar a textura e a decoração. O ideal é assar as camadas, congelar em embalagens individuais e após descongelar, decorar o bolo.

Mas, caso seja necessário congelar um bolo já decorado, o ideal é descongelar ele na geladeira.

Por quanto tempo você pode deixar suas sobremesas congeladas no freezer?

A resposta certa é: DEPENDE. É bom sempre testar a receita congelada para sentir a textura e se houve alteração, mas a princípio você pode seguir estas regras:

Biscoitos (massa ou já assado) : 3 meses

Bolos: 3 meses

Pães: 3 meses

Torta de frutas: até 8 meses

Você já congelou massas com sucesso? Compartilhe as suas dicas nos comentários!

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Não há nada mais gostoso do que um mil folhas ou uma torta de palmito folhada, não é mesmo? As preparações crocantes e sequinhas são sempre muito saborosas e incrementam qualquer refeição. Entretanto, muitas pessoas não sabem como fazer massa folhada e imaginam que ela seja difícil de ser preparada.

Porém, você sabia que a massa folhada é simplesmente uma massa feita com muitas camadas de algum tipo de gordura, de preferência a manteiga, que é responsável pela textura crocante e sabor delicado tanto de quitutes doces quanto salgados?

Saiba a seguir como fazer massa folhada e surpreenda o paladar da família e dos amigos na próxima vez que estiverem reunidos. Continue a leitura e descubra todos os segredinhos da famosa iguaria!

Saiba quais são os cuidados para fazer massa folhada

A massa folhada é muito utilizada na confeitaria para o preparo de diversas receitas, tais quais mil folhas, croissant de chocolate, strudel de maça, pastel de nata, folhado de queijo, entre tantos outros quitutes. Ela é bem trabalhosa de preparar, mas o sabor é realmente delicioso!

Porém, é importante ter levar em conta alguns cuidados para que a massa folhada fique perfeita e não perca o seu aspecto crocante. Descubra quais são eles!

Impermeabilização

Um dos problemas das massas folhadas é que elas ficam encharcadas devido ao recheio e, consequentemente, perdem a sua textura crocante. Para evitar que isso ocorra, assim que ela estiver pronta e prestes a ser usada, basta pincelar uma camada de mel ou de clara crua, pois ambos os ingredientes ajudam a impermeabilizá-la e impedem que os líquidos do recheio passem para ela, deixando-a úmida demais.

Clima 

Nem sempre as receitas de massas folhadas podem ser feitas em qualquer temperatura — não é indicado fazê-las quando está muito calor. Isso se deve ao fato que elas não devem ultrapassar os 14º C — a manteiga pode derreter. Se isso acontecer, as diversas camadas da massa não se formam de modo adequado e ela ficará murcha.

Forno pré-aquecido

Muitos confeiteiros reclamam que a massa não cresce quando está assando no forno — a culpa pode ser por conta da temperatura do aparelho. 

Ele precisa ser preaquecido, para dar o choque térmico na massa assim que ela for colocada fria no forno, pois é isso que vai deixá-la crocante e cheia de camadas finas. Além disso, não se deve tirá-la de lá quando já estiver pronta. A dica é deixá-la esfriar dentro do forno desligado semiaberto. 

Aprenda a fazer massa folhada

Você sabe como fazer massa folhada? Então, anote o passo a passo e prepare a iguaria com o recheio que preferir!

Ingredientes para a primeira etapa

  • 350 gramas de gordura vegetal hidrogenada;
  • 60 gramas de farinha de trigo peneirada;
  • 2 e 1/2 gramas de sal;
  • 2 e 1/2 gramas de açúcar;
  • 225 ml de água gelada;
  • 30 gramas de manteiga sem sal;
  • 1 ovo.

Modo de preparo da primeira etapa

Corte a gordura em pequenos pedaços e adicione na mesma vasilha a maior parte dos 60 gramas de farinha de trigo, usando as mãos para misturar bem todos os ingredientes. Espalhe o restante da farinha sobre a mesa.

Despeje a massa sobre a mesa e termine de amassar com as mãos. Assim que ela der liga e estiver homogênea, coloque-a em uma sacola plástica grande a abra com um rolo. Então, transforme a massa em uma placa com menos de 1 cm de espessura, levando-a para a geladeira por aproximadamente uma hora.

Modo de preparo da segunda etapa

Coloque no processador a farinha de trigo, o sal e o açúcar e misture os 3 ingredientes. Adicione o ovo, a manteiga e a água aos poucos e, assim que a massa estiver bem homogênea, desligue o aparelho, retire a massa e transfira para uma mesa polvilhada com farinha;

Em seguida, sove a massa com as mãos até transformá-la em um rolo e depois em uma bola. Enrole-a em um filme plástico e coloque-a na geladeira para descansar por cerca de 30 minutos. 

Então, retire da geladeira e do plástico, abrindo a massa com um rolo sobre a mesa levemente enfarinhada. Abra até que ela fique com o dobro do tamanho da placa de gordura para folhar e retire a placa de gordura da geladeira, colocando-a sobre a massa aberta.

Retire o plástico, dobre a massa sobre a placa de gordura para folhar, enfarinhe a mesa e abra, com a ajuda de um rolo até a massa atingir 1 cm de espessura aproximadamente.

Conheça sugestões de pratos feitos com massa folhada

Se você tem uma confeitaria ou padaria e pretende incrementar o cardápio do seu negócio, inspire nas sugestões de pratos feitos à base de massa folhada e conquiste o paladar dos seus clientes!

Rocambole folhado de palmito

Para as pessoas que gostam palmito a dica é preparar um rocambole de palmito com tomates, ervilhas, azeitonas pretas, tomates, ervilhas, alho-poró, cream cheese e creme de cebola. Porém, se você não gosta do ingrediente, basta trocá-lo por carne, frango ou legumes.

Torta folhada de calabresa

Para quem gosta de preparar receitas mais simples, essa é o preparo ideal. Coloque a massa folhada no fundo e nas bordas de uma forma, recheie com uma mistura de calabresa, cubra com mais um pouco de massa e asse por aproximadamente 30 minutos.

Folhado de peito de peru

O folhadinho de peito de peru e queijo é uma ótima ideia. O salgado fica parecido com o croissant e tem um recheio gostoso de peito de peru picado e mussarela. Antes de levar ao forno, pincele uma gema batida. 

Torcidinho de doce de leite

Essa é mais uma dica do que uma receita propriamente dita. Corte tiras retangulares de massa folhada, torça cada uma delas e coloque no forno preaquecido. Assim que as tirinhas ficarem como um palitinho, passe manteiga e polvilhe com açúcar e canela. Em seguida, mergulhe o palitinho de massa folhada no doce de leite e se delicie.

Mini torta de leite condensado

Coloque a massa folhada em forminhas de cupcake que sirvam de apoio para o recheio. Por cima dessa base, adicione um creme feito com leite condensado e creme de leite. Se você tiver um maçarico em casa, ainda pode colocar açúcar por cima e deixar ele queimadinho. 

Folhado de brigadeiro

O primeiro passo para fazer essa deliciosa receita é assar a massa folhada em quadradinhos. Em seguida, passe uma camada de brigadeiro, colocando um quadradinho por cima do outro. O doce deve ficar parecido com um mini sanduíche.

Agora que você aprendeu como fazer massa folhada, então comece a empregar essa deliciosa base nas mais variadas receitas da sua padaria. Além de ser leve e crocante, a massa folhada confere requinte e sofisticação ao cardápio e ainda atrairá muitos clientes ávidos por saborosas e criativas refeições!

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Tirar cheiro de ovo de uma sobremesa pode ser um grande desafio, mas que é preciso enfrentar, afinal, o aroma forte do ingrediente pode por todo o seu trabalho a perder. Imagine, por exemplo, um quindim onde o cheiro do ovo se sobressai a todos os outros? Ou, então, aquele rocambole belíssimo, mas que, quando você chega perto, os ovos predominam, atrapalhando toda a receita?

Por mais que, no sabor, o ingrediente não esteja em destaque, o nosso olfato tem grande participação na degustação de um alimento, e se o cheiro não for agradável, não tem jeito.

Porém, será que não tem jeito mesmo? Se a sobremesa já está pronta, tem como consertar? E como evitar que isso aconteça? Veja abaixo todos os segredos sobre o assunto.

Por que isso acontece?

Um pouco de conhecimento em química pode nos ajudar a responder essa questão. O ovo é composto por clara e gema, certo? O principal componente da clara é o enxofre, conhecido pelo seu cheiro forte. Já a gema tem como principal componente o ferro. 

Quando esses dois elementos se encontram, a reação química acontece, e o cheiro deles (que já são fortes o suficiente sozinhos) ficam ainda mais predominantes. Se expostos a altas temperaturas, ou seja, dentro de um forno, o efeito é ainda maior.

Uma curiosidade extra: você sabia que é por causa desses dois ingredientes — o enxofre e o ferro — que as gemas podem ficar verdes quando cozidas?

Como tirar cheiro de ovo das suas receitas?

Isso quer dizer que o cheiro forte de ovo nos seus bolos e sobremesas é uma reação natural e esperada, mas não inevitável. Anote, agora mesmo, algumas dicas de como evitar esse efeito e ter sempre um produto final perfeito.

Use ovos frescos

Assim como quase todos os ingredientes da confeitaria e da culinária, os produtos frescos garantem os melhores resultados. No caso dos ovos, o armazenamento, mesmo que dentro da geladeira, faz com que o produto perca qualidade e ganhe um cheiro mais forte. Portanto, fique sempre de olho na validade informada na embalagem.

Porém, também há outro fator que pode colocar em dúvida o frescor dos ovos: será que, antes de chegarem até a sua casa, eles foram armazenados e transportados corretamente? Será que estão mesmo próprios para o consumo?

Para fazer o teste, coloque o ovo dentro de um copo com água. Se ele afundar, mostrando-se mais denso, ele está fresco. Se subir um pouco, não é tão novo, mas ainda está bom para ser consumido. Se boiar totalmente, é hora de jogá-lo fora.

Evite ovos caipiras

Repletos de nutrientes e com uma qualidade superior, os ovos caipiras estão se tornando os queridinhos de muitas pessoas, mas eles não são a melhor opção para as suas receitas de confeitaria. Isso porque eles naturalmente têm o cheiro mais forte do que os ovos de granja — e o resultado desse aroma vai direto para as suas preparações.

Tire a membrana da gema

Essa é uma solução eficiente tanto para os ovos de granja quanto para os caipiras. O motivo é que a maior parte do cheiro do ovo está na pele da gema. 

Para realizar esse processo sem prejudicar o ingrediente, quebre o ovo, separe a clara da gema e passe a gema por uma peneira (sem apertar demais, para que a pele não escorra). A membrana ficará na peneira e você poderá usar o restante com mais segurança.

Tenha paciência

Assim como o cheiro de ovo pode ficar mais acentuado por causa da alta temperatura do forno, o mesmo pode ocorrer se o tempo da receita não for respeitado. Por isso, alguns truques são essenciais:

  • durante o preparo da receita, bata os ovos por, no mínimo, 10 minutos, em velocidade alta, para quebrar as moléculas. Além de deixar o bolo mais fofinho, a aeração do ovo disfarça o odor;
  • não abra o forno em menos de 20 minutos, para que o ovo possa estruturar corretamente;
  • siga o tempo determinado na receita, pois uma receita crua destaca o cheiro do ovo.​

Neutralize o cheiro do ovo

A regra é clara: quanto mais ovos forem utilizados, maior é a probabilidade do cheirinho se destacar — e a dificuldade de evitá-lo também aumenta. Então, que tal neutralizar?

Cinco gotinhas de limão são suficientes para tirar o cheiro do ovo sem interferir no sabor da sua sobremesa. Se a receita for doce, utilize essência de baunilha: 1 colher de chá de essência a cada 2 ovos.

É possível consertar o aroma forte?

Retirar o cheiro do produto final não é possível, mas dá, sim, para disfarçar e aproveitar tudo sem desperdício — basta usar a sua criatividade.

Se o problema ocorreu na massa daquele rocambole que falamos lá no início deste texto, aproveite o pão de ló e faça uma calda mais líquida, que seja capaz de penetrar na superfície. Limão, laranja, chocolate e goiaba são deliciosas opções para uma receita bem molhadinha.

Outra opção é utilizar a massa com cheiro de ovo no preparo de um pavê. A lógica é a mesma: o creme e a calda vão penetrar na massa e esconder o cheiro do ovo.

Infelizmente, o aroma forte de ovo em uma massa, sobremesa ou creme de confeiteiro pode acontecer nas melhores cozinhas, e o cuidado deve acontecer na hora do preparo. Depois de pronto, não adianta chorar muito pelo cheiro espalhado. O que vale, nesses momentos, é manter a calma, usar a sua experiência e criatividade para transformar o problema em uma sobremesa deliciosa.

Isso quer dizer que tão importante quanto saber como tirar cheiro de ovo é estar pronto para remediar a situação, se preciso for. Quem sabe você não acaba criando uma receita totalmente nova e personalizada? No universo da confeitaria, muitas coisas nasceram exatamente assim.

Como falamos, uma das grandes salvações para as receitas com cheiro de ovo são as caldas e coberturas. Por isso, separamos este texto com diferentes tipos de cobertura para bolo que você precisa conhecer. Boa leitura!

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Os doces típicos do Brasil são iguarias deleitáveis e muito saborosas, que começaram a ser produzidas logo após a introdução da cultura de cana-de-açúcar no País. Desde então, as receitas foram sendo repassadas de mãe para filha, até que chegaram às mãos de experientes confeiteiros.

Cada região do território nacional apresenta versões adocicadas de quitutes preparados com ovos, leite, mel, frutas, entre outros ingredientes, que, quando misturados ao açúcar, transformam-se nas mais deliciosas sobremesas!

A seguir, acompanhe o guia completo sobre doces típicos do Brasil que preparamos para você!

Entenda a importância de se renovar na confeitaria

Como nós sabemos, a confeitaria é um segmento da gastronomia que visa o preparo e a decoração de pratos doces, tais quais: bolos, tortas, pudins, biscoitos e afins. O nome também é dado aos lugares que fabricam e/ou vendem as iguarias adocicadas.

Atualmente, o mercado alimentício tem crescido bastante, apesar da crise econômica que atingiu alguns setores da economia nacional. Em vista disto, muitos confeiteiros encontram o desafio de se profissionalizarem dia após dia, a fim de oferecer melhores produtos e serviços frente a concorrência.

Então, para se tornar um confeiteiro de mão cheia, é preciso, antes de mais nada, desenvolver habilidades e técnicas específicas aliadas a uma generosa pitada de criatividade. Afinal, além de ter que reproduzir as receitas em seus mínimos detalhes, o profissional deve elaborar novas delícias, o que pode vir a ser a marca registrada do negócio dele!

Sabemos também que a confeitaria é subdividida em vários segmentos, por isso o recomendado é que o confeiteiro escolha um deles para se dedicar mais que aos outros. Assim sendo, ele consegue aprimorar o passo a passo das receitas e torna-se o melhor naquilo que faz.

Entre os segmentos mais procurados, destacamos:

  • bolos simples e decorados;
  • pães especiais;
  • doces de festas;
  • sobremesas para eventos.

De qualquer maneira, não importa em que área você se especialize, é preciso estar ciente de que a apresentação dos doces é tão importante quanto os sabores que eles apresentam!

Além disso, pensar fora da caixa é algo imprescindível a todo bom confeiteiro que se preze. Portanto, ter novas ideias de receitas, assim como saber adaptar receitas tradicionais é muito importante no dia a dia do profissional.

Ou seja, estude receitas, coloque-as em prática até que fiquem perfeitas, experimente novos ingredientes, faça cursos de especialização, leia blogs e sites sobre o assunto a fim de atingir a perfeição e nunca se sinta satisfeito, pois renovar é a palavra de ordem de todo excelente mestre confeiteiro!

Conheça os doces típicos brasileiros de datas especiais

Não há dúvidas que existem doces típicos que representam algumas festividades em nosso país. Por exemplo, já imaginou uma festa de criança na qual não tenha brigadeiros?

Difícil de acreditar, não é mesmo? Afinal, o doce já está tão enraizado em nossa cultura, que tanto as crianças quanto os pais já pensam nele antes mesmo de selecionar o cardápio do evento. Fora o brigadeiro, há mais um punhado de doces que são servidos em celebrações distintas.

Então, confira a seguir algumas das iguarias mais saborosas que são apreciadas em datas especiais no Brasil!

Festa de criança — Brigadeiro

Conta a história que o doce recebe o nome em homenagem ao Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato à Presidência da República no ano de 1945, devido ao slogan que usava em sua campanha: “Vote no brigadeiro, que é bonito e solteiro”!

Assim, as eleitoras mais fervorosas do candidato começaram a produzir doces para vender em eventos políticos a fim de angariar fundos para as campanhas de Eduardo. Contudo, o problema surge devido à falta de açúcar e leite fresco no mercado, por conta do final da Segunda Guerra Mundial.

Foi então que as moças resolveram trocar os ingredientes que estavam escassos no País pelo leite condensado e a manteiga. O brigadeiro estava criado! O novo quitute ficou conhecido como o “doce do brigadeiro” e, com o passar dos anos, foi abreviado apenas para brigadeiro.

Enfim, se lhe interessa saber, o candidato não venceu as eleições, porém, o doce entrou para a história da culinária brasileira como um dos mais gostosos e saborosos confeitos de todos os tempos!

Dia das Bruxas — Cupcake

A data é comemorada no dia 31 de outubro em países como Estados Unidos, Canadá e Irlanda, sendo que o hábito de comemorá-la no Brasil chegou há cerca de duas décadas. As crianças se fantasiam de forma assustadora e vão pedir guloseimas nas casas dos vizinhos.

Embora o cupcake não seja de origem brasileira, atualmente, ele é considerado um dos doces de Dia das Bruxas mais conhecidos entre crianças e adultos que comemoram a data no Brasil. O bolinho individual costuma ser decorado com motivos assustadores, como caveiras, fantasmas e marcas de sangue (artificial, é claro!).

Festa Junina — Pé de moleque

O famoso pé de moleque faz parte do cardápio de doces de Festas Juninas, cujas datas são comemoradas no mês de junho em várias regiões do País. Alguns dias do mês são reservados para celebrar santos católicos, tais quais:

  • Santo Antônio — 13 de junho;
  • São João — 24 de junho;
  • São Pedro — 29 de junho.

A receita original do pé de moleque consiste na mistura de açúcar derretido e amendoim torrado. Mas, atualmente, é possível encontrar a versão feita com leite condensado, conhecida como pé de moça, por apresentar um sabor ainda mais adocicado!

Se não há dúvidas sobre a incontestável delícia, há dúvidas sobre a origem do nome! Algumas pessoas dizem que ele é uma referência ao calçamento irregular de cidades como Paraty (RJ) e Ouro Preto (MG). Já outras contam que o nome se deve aos moleques que furtavam o doce das doceiras, que gritavam “pede, moleque, pede”!

De qualquer modo, não há como negar que Festa Junina sem o pé de moleque não é Festa Junina, não é mesmo? Assim sendo, ao chegar o mês de junho, lembre-se de preparar a receita para vender em sua confeitaria junto com elementos decorativos que remetam ao evento.

Celebração de Natal — Pavê

Embora o nome derive da palavra francesa pavage, que significa pavimento, o pavê é uma das sobremesas natalinas de origem brasileira! A montagem de creme e bolachas ou pedaços de bolo sobre uma travessa faz referência à junção de concreto e pedra que constituem um tipo de piso.

Podemos dizer que o doce é uma espécie de torta gelada, cuja base são as bolachas estilo champagne ou maisena, ou ainda fatias de bolo, dispostas em um recipiente, preferencialmente de vidro, que devem ser embebidos em sucos, caldas ou licores. Há confeiteiros que embebem esses elementos no refrigerante feito à base de guaraná.

Entre as camadas são colocadas generosas porções de creme até que o utensílio esteja todo coberto. Para decorar são utilizadas frutas frescas, tais quais: morango, pêssego, abacaxi, maçã, pera, entre outras, ou ainda, frutas secas, como: nozes, castanhas, pistaches ou amêndoas.

Enfim, o pavê é uma sobremesa que não costuma faltar nas reuniões das famílias brasileiras, que comemoram a ceia de Natal ou mesmo o almoço do dia 25 de dezembro. Deliciosa, saborosa e muito brasileira!

Saiba quais são os doces de cada região brasileira

O Brasil é um país rico, não somente em belezas naturais e culturais, como também na variedade de alimentos e pratos que se espalham ao longo de todo o território nacional. Cada região compreende uma série de quitutes de sabores únicos e inigualáveis, que não são encontrados em qualquer outro lugar do mundo!

A seguir, você vai conhecer os principais doces típicos do Brasil, produzidos em regiões diferentes. Confira!

Mugunzá

O Mugunzá é um doce feito à base de grãos de milho amarelo ou branco triturados, cozidos em um caldo de leite de vaca ou de coco. Açúcar, canela em pó e cravo-da-índia são ingredientes indispensáveis à finalização da sobremesa nordestina. No Sudeste e Sul do País recebe o nome de canjica.

Pudim de tapioca

Outra deliciosa iguaria feita no Nordeste do Brasil é o pudim de tapioca. A receita é simples e contém ingredientes facilmente encontrados na região, como: tapioca, leite de coco, açúcar, leite condensado e uma pitada de sal. O doce apresenta consistência suave, apesar do sabor bem adocicado!

Torta Búlgara

Apesar do nome, a Torta Búlgara é uma deliciosa sobremesa apreciada pelos baianos e consiste em uma massa de bolo de chocolate solado, assado em banho-maria, sem a farinha de trigo. Apenas ovos, chocolate em pó, manteiga e açúcar são os ingredientes necessários para compor o doce.

Sequilho

Também conhecido como raivinha de goma ou saquarema, é um saboroso biscoito feito à base de goma de mandioca, manteiga, ovos, açúcar, leite de coco e fermento químico. O petisco é muito apreciado no Nordeste do País, assim como no interior do estado de São Paulo, sempre acompanhando um café tirado na hora!

Bolo de rolo

O bolo de rolo é um doce típico de Pernambuco, feito com farinha de trigo, açúcar, ovos e manteiga. Assemelha-se a um rocambole, uma vez que tem a massa enrolada com goiabada, e tem como origem o bolo português, conhecido como “colchão de noiva”. O açúcar de confeiteiro costuma ser pulverizado em cima da última camada, para decorar o doce.

Pamonha doce

Embora seja uma iguaria de origem nordestina, a pamonha doce também é bastante consumida no Sudeste do Brasil, principalmente no interior do estado de São Paulo. Basicamente, a receita consiste na mistura do milho-verde ralado com o leite de vaca ou de coco, sendo que na massa acrescenta-se, ainda, açúcar, canela em pó e uma pitada de erva-doce.

Doce de banana

A sobremesa de banana é uma das mais saborosas e simples de fazer da culinária brasileira. Basta cortar bananas-nanicas ou da terra em pedacinhos bem pequenos e ir acrescentando o açúcar na panela em fogo brando até que a massa fique uniforme e levemente caramelizada. Então, são adicionadas gotas de limão e canela em pó — esta deve ser pulverizada no final do confeito!

Cocada

A tradicional cocada vendida pelas quituteiras baianas traz em sua composição o coco ralado fresco, açúcar e água. Porém, existe também a cocada marrom, cujo coco é ralado e queimado lentamente até que fique amarronzado. Hoje em dia, há quem prepare o doce com o acréscimo de leite condensado, o que o torna ainda mais irresistível.

Bolo de aipim

Seja aipim, mandioca ou macaxeira, o bolo é um dos doces típicos do Brasil mais conhecidos no Nordeste e em outras regiões do País. Para prepará-lo, basta juntar o açúcar, a manteiga, os ovos e o leite no liquidificador e, em seguida, acrescentar a mandioca. Em uma forma untada, deixe assar por cerca de 40 minutos e está pronto! Sirva com um delicioso café coado na hora.

Banana frita com canela

Também muito consumida pelos nordestinos, a banana com canela é uma daquelas sobremesas que podem ser consumidas a qualquer hora do dia. Depois de fritá-las e deixá-las bem sequinhas, polvilhe a canela em pó por cima e, se preferir, sirva com uma generosa porção de sorvete de creme.

Caju em calda

O caju em calda é dos doces sem lactose muito degustados no Norte e Nordeste brasileiro. Não por acaso, uma vez que é muito gostoso e fácil de preparar. Além da típica fruta encontrada em abundância nessas regiões, são adicionados açúcar, cravo-da-índia, canela em pau e água para o preparo da receita. O sabor nobre e adocicado conquistou os quatro cantos do País!

Cartola

O cartola é outro doce típico de Pernambuco, surgido nas casas de engenho do Brasil colônia. O preparo consiste em fritar as bananas no óleo ou na manteiga e acrescentar o queijo coalho, sendo que a cobertura é feita com canela em pó pulverizada. A história diz que o quitute é uma mistura de receitas trazidas pelos portugueses, africanos e indígenas locais, que foram aperfeiçoando o sabor ao longo dos anos!

Rapadura

A rapadura é uma iguaria produzida com a cana-de-açúcar que sai da moagem, cujo caldo é fervido e moldado até que o torrão seque completamente. Assemelha-se ao açúcar mascavo e tem sua origem datada no século XVI, como solução para o transporte do ingrediente de uso individual, uma vez que o açúcar granulado derretia e melava facilmente.

Manjar branco

O manjar branco é um doce típico da região de Goiás e, geralmente, é servido com ameixas-pretas em calda e sem caroços junto a uma calda de caramelo. De sabor nobre e delicado, a sobremesa consiste em uma massa preparada com amido de milho, açúcar e leite de coco.

Furrundum

Outro doce muito apreciado na região Centro-Oeste do Brasil é o furrundum. A deliciosa sobremesa é feita de mamão verde ou cidra ralados com a adição de rapadura ou açúcar mascavo. Também pode ser encontrado no Vale do Paraíba.

Paçoca de amendoim

Mais um saboroso quitute originado na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, a paçoca de amendoim é feita com a soma do ingrediente, mais o açúcar e a farinha de mandioca, e se destaca como um dos doces de Festa Junina mais consumidos. Muitos confeiteiros gostam de utilizar a paçoca moída para finalizar outros doces, tal qual o pudim.

Doce de abóbora com coco

Originário da região de Minas Gerais, Sudeste do Brasil, o doce de abóbora com coco é mais uma sobremesa da culinária nacional. Preparado com abóboras cozidas, coco, açúcar, cravo-da-índia e canela em pó, o confeito é bastante consumido no estado paulista, principalmente em cidades interioranas.

Doce de pinhão

O Sul do Brasil compreende uma série de receitas doces feitas com ingredientes típicos da região, tal qual o pinhão. O famoso Doce de Pinhão é feito com o ingrediente cozido e descascado, açúcar, leite em pó, coco ralado e creme de leite. De sabor único, o confeito não pode deixar de constar no cardápio das melhores confeitarias do País!

Cuca Gaúcha

Outra receita muito conhecida na região Sul, é a cuca gaúcha. O quitute é um bolo de influência alemã, cuja massa é feita com farinha de trigo e tem uma farofa crocante em sua cobertura, feita à base de manteiga. A versão com rodelas de bananas colocadas na superfície é uma das mais apreciadas pelos sulistas!

Pudim de leite

A sobremesa não é de origem brasileira. Ela surgiu dentro dos conventos portugueses e foi trazida para o solo tupiniquim por meio dos nossos colonizadores. A princípio era feita com o leite de vaca, mas, com o passar dos anos, o ingrediente foi substituído pelo leite condensado, a fim de atender ao paladar mais adocicado dos brasileiros. Consumido praticamente em todo território nacional.

Fique por dentro dos doces que vieram de outros países

Apesar de a maioria dos confeitos e sobremesas serem originários de várias regiões do Brasil, muitos doces chegaram até nós devido à influência da cultura de outros países, trazidos, principalmente, pelos imigrantes que se estabeleceram por aqui.

A seguir, confira os principais doces estrangeiros que encantaram o paladar dos brasileiros e, ao longo do tempo, tiveram as receitas originais adaptadas!

Doces portugueses

Demos uma amostra com o pudim de leite, mas diversos doces brasileiros têm origem portuguesa. Ao chegarem no Brasil, os portugueses trouxeram na bagagem não somente conhecimentos e cultura, mas também receitas culinárias que seriam reproduzidas ostensivamente ao longo dos anos. Porém, muitos ingredientes que eram utilizados para prepará-las não eram encontrados na colônia.

Desse modo, muitos pratos sofreram modificações, como é o caso do famoso quindim! Inspirado no doce português Brisa do Lis, que traz amêndoas na receita original, o quindim brasileiro leva coco para substituir a fruta seca, que não era achada por aqui.

Outro doce bastante conhecido dos brasileiros é a maravilhosa baba de moça, que nada mais é que uma sobremesa portuguesa, antes preparada com calda e açúcar e muitas gemas de ovos, que na versão tupiniquim leva o coco como ingrediente complementar.

Sobremesas italianas

A gastronomia da Itália chegou ao Brasil pelas mãos dos imigrantes que se estabeleceram por aqui no início do século passado. E não há dúvidas de que as sobremesas italianas conquistaram o paladar dos brasileiros, devido à junção de ingredientes muito saborosos ao estilo peculiar de cozinhar.

O Tiramisù é conhecido não somente no Brasil, mas no mundo inteiro, como uma das iguarias mais divinas da culinária vinda da Itália. A receita traz bolacha tipo inglês embebida em café solúvel juntamente com um creme feito à base de queijo mascarpone, ovos, açúcar, creme de leite fresco e vinho do Porto.

Muitas confeitarias e restaurantes no Brasil, sobretudo na região Sudeste, oferecem a sobremesa, pois, além de ser deliciosa, ela é considerada extremamente sofisticada e elegante!

Além do tradicional Tiramisù, outra receita bastante apreciada por aqui é a Panna Cotta, que consiste no creme de leite cozido com açúcar e baunilha, o que confere aroma e sabor especial ao prato. A dificuldade maior é encontrar o ponto certo da receita, a fim de apresentar a consistência delicada que ela exige!

Quitutes asiáticos

Você sabia que o tradicional arroz-doce é uma receita de origem asiática? A sobremesa tão apreciada pelos brasileiros surgiu na Ásia e traz o grão como ingrediente principal, que costuma ser cozido com leite de vaca ou leite condensado. Além disso, canela em pau e cascas de limão são adicionadas, a fim de dar sabor ao prato.

Já a Yogashi, confeitaria japonesa com forte influência ocidental, que tem feito muito sucesso entre os brasileiros, é baseada nas clássicas receitas de doces franceses, cuja gastronomia se diferencia do país de origem, pois apresenta iguarias menos açucaradas e com mais frutas.

O Choux Cream, por exemplo, é um doce feito com uma bola de massa (inspirada nas massas usadas pelos franceses na composição da éclair) e creme de sabor levemente adocicado, que traz sabores de chá-verde ou frutas da estação. Vale incluir a guloseima no cardápio da sua confeitaria!

Enfim, como você pôde ter acompanhado neste artigo, os doces típicos do Brasil apresentam grande variedade de estilos e influências, que ao longo dos séculos foram sendo modificados ao gosto do povo brasileiro.

Se você é confeiteiro e pretende se destacar no universo da confeitaria, não deixe de testar receitas dos doces típicos do Brasil, a fim de incrementar o cardápio e fidelizar os clientes que anseiam por degustar novos sabores!

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Escolher a cobertura adequada para seu bolo ou doce é uma das partes mais fascinantes da prática da confeitaria. Cada cobertura possui características próprias, com sabores, texturas e diferentes possibilidades de decoração.

Ao escolher uma cobertura, é preciso pensar no resultado que você quer atingir com o bolo ou doce. E, naturalmente, é essencial considerar as vantagens e desvantagens de cada tipo de cobertura.

Neste artigo, explicaremos como escolher a cobertura ideal para cada tipo de decoração. Além disso, explicaremos, também, as diferenças entre as nomenclaturas utilizadas nos Estados Unidos. Assim, esperamos que você possa escolher a melhor cobertura para seu doce: glacê royal, buttercream, fondant ou pasta americana.

Pasta americana ou fondant (em inglês)

A pasta americana é uma massinha à base de açúcar impalpável. Esse açúcar, além de extremamente fino, contém amido de milho em sua composição. Você pode comprar a pasta americana pronta, colorida ou branca.

Se quiser fazer a sua própria pasta americana, a receita é simples. Os ingredientes podem ser encontrados em lojas especializadas em confeitaria e festas.

Ingredientes:

  • 7g de gelatina sem sabor e sem cor, em pó;
  • 60ml de água gelada;
  • 125ml de xarope de glucose;
  • 1 colher (sopa) de glicerina;
  • 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal;
  • 1 colher (chá) de essência baunilha (se quiser usar o extrato, utilize meia colher);
  • 1kg de açúcar impalpável.

Modo de preparo:

  • junte a gelatina e a águia gelada e deixe descansar por alguns minutos. Depois, aqueça a mistura em banho-maria até a gelatina ficar bem líquida;
  • ainda no banho-maria, junte a glucose, a glicerina e a manteiga;
  • retire do fogo quando a manteiga derreter e adicione a baunilha;
  • deixe esfriar até que fique morno;
  • enquanto isso, coloque metade do açúcar impalpável em uma tigela ou bowl grande. Faça um buraco no centro;
  • com uma colher de pau ou de silicone, adicione a gelatina e mexa;
  • adicione açúcar até a massa parar de grudar;
  • transfira para a mesa e sove, adicionando açúcar até a pasta ficar bem lisa e flexível;
  • se ficar muito dura, adicione um pouco de água à massa;
  • utilize corante em gel para chegar ao tom desejado.

Como utilizar

Por ser fácil de moldar, a pasta americana pode ser aberta, utilizada para cobrir bolos inteiros ou modelar pequenas esculturas. Você pode utilizar a pasta americana para decorar doces, moldando-os em formas ou com as mãos. Além disso, a pasta americana é excelente para pintar com tinta comestível e canetinhas culinárias.

A pasta americana não permite a utilização de bico de confeitar, por ser muito espessa. Como ela seca, não deve ser utilizada em recheios.

Fondant (ou pouring fondant)

Se você já assistiu a programas de confeitaria norte-americanos, provavelmente se perguntou se o fondant que eles usam não é o que chamamos de pasta americana. Sim! Aqui no Brasil, o fondant utilizado por confeiteiros americanos é conhecido como pasta americana. Para aumentar a confusão, chamamos de fondant o que eles chamam de pouring fondant. Mas não se engane: apesar de uma base similar, de açúcar impalpável, pasta americana e fondant são coisas bem diferentes!

Seu visual liso e sedoso fica muito bonito em bolos mais simples e cupcakes. O preparo é ainda mais fácil do que o da pasta americana.

Ingredientes:

  • 700g de açúcar impalpável;
  • 1/2 xícara de água;
  • 2 colheres (sopa) de glucose de milho;
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha sem cor;
  • corante em gel (opcional).

Modo de preparo:

  • em fogo baixo, junte o açúcar e a água com a glucose e misture;
  • cozinhe até que a mistura fique líquida e homogênea;
  • não deixe a temperatura da massa ultrapassar os 37°C;
  • retire do fogo e adicione o corante e a essência.

Como utilizar

Enquanto líquido, o fondant serve para decorar bolos, biscoitos e cupcakes. Depois, ele seca e endurece. Ele não permite modelagem ou decoração detalhada em bico de confeitar. O pouring fondant é muito semelhante à pasta americana, pois é uma versão líquida dela.

Em suma: o fondant não é utilizado para modelar, mas, sim, para cobrir bolos ou cupcakes. É um insumo fácil de utilizar, ideal para bolos que exigem uma decoração minimalista, como bolos de Natal ou bolo inglês. Assim como a pasta americana, o fondant seca e, portanto, não deve ser empregado em recheios.

Buttercream

O buttercream — ou creme de manteiga, em tradução literal — é uma cobertura feita de, basicamente, açúcar de confeiteiro e manteiga. Mais saboroso do que a pasta americana e o fondant, o buttercream pode ser empregado, também, para rechear bolos e cupcakes. Com a utilização de essências, é possível saborizar o creme. Confira a receita.

Ingredientes:

  • 200g de manteiga sem sal em temperatura ambiente;
  • 2 xícaras de açúcar de confeiteiro ou impalpável peneiradas;
  • 2 colheres de sopa de leite.

Modo de preparo:

  • bata a manteiga em velocidade máxima até ficar fofa;
  • adicione, aos poucos, o açúcar;
  • bata por pelo menos cinco minutos, até a massa ficar bem fofa;
  • junte o leite e bata por mais cinco minutos;
  • resfrie em geladeira por cinco minutos;
  • para buttercream de baunilha, adicione duas colheres (sopa) de extrato de baunilha;
  • para buttercream de chocolate, adicione 200g de chocolate meio amargo, derretido e frio, depois de juntar o leite.

Como utilizar

O buttercream é uma cobertura saborosa e versátil. Para cobrir bolos ou cupcakes, utilize o bico de confeitar. Se quiser uma cobertura lisa, você pode utilizar uma espátula. É uma excelente opção para fazer bordas de bolos ou flores.

Por manter a sua consistência cremosa mesmo se gelado, o buttercream pode ser utilizado tanto para as coberturas como para os recheios. No entanto, é uma decoração delicada e pouco firme. Por isso, tenha cuidado ao transportar doces decorados com buttercream. De modo geral, não é utilizado em biscoitos.

Glacê royal

O glacê royal — ou real — é feito com claras de ovo e açúcar de confeiteiro. Você pode comprar a mistura pronta ou fazer o seu. Confira a receita.

Ingredientes:

  • 4 claras de ovos;
  • 500g de açúcar de confeiteiro peneirado;
  • 1 colher (chá) de suco de limão;
  • corante em gel (opcional).

Modo de preparo:

  • bata as claras em uma tigela limpa, em velocidade alta, até espumar;
  • adicione o açúcar aos poucos, até engrossar;
  • junte o suco de limão e o corante, se desejar.

Como utilizar

O glacê royal é fluido, mas seca relativamente rápido. Por isso, é importante mantê-lo em potes bem fechados e, durante o uso, cobrir o recipiente com um pano limpo e úmido. Ele é ideal para fazer decorações com o bico de confeitar, podendo ser utilizado para decorar biscoitos. Depois de secos, é fácil transportar os biscoitos decorados com glacê.

Se sobrar glacê royal depois de preparar uma receita, uma boa ideia é fazer decorações e deixá-las guardadas. Se bem secas e armazenadas corretamente, as decorações duram até um ano.

No entanto, não é uma cobertura boa para grandes superfícies, pois pode criar rachaduras. Por endurecer e ter gosto de açúcar e claras, não deve ser utilizado em recheios.

Para escolher a cobertura ideal para o seu bolo, cupcake, biscoito ou doce fino, é essencial considerar as características de textura e sabor de cada uma e o que você espera dela. Uma cobertura que exija o uso de bico de confeitar, por exemplo, descarta o uso de pasta americana.

Se você quer uma decoração delicada e detalhada, uma boa alternativa é o uso de glacê royal. Se seu bolo exige uma modelagem elaborada, aposte na pasta americana. Já se a ideia é cobrir um cupcake, invista em um delicioso buttercream. A confeitaria vira arte quando os insumos corretos são empregados, sejam eles glacê royal, buttercream, fondant ou pasta americana.

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Você anda se interessando por confeitaria ou decidiu que vai investir no ramo como forma de ganhar dinheiro. A primeira pergunta é: por onde começar? Nós respondemos! Montando um kit básico com 6 produtos obrigatórios, que todo interessado em confeitaria iniciante deve ter.

São cortadores, bicos de confeitar, assadeiras, prato giratório, corantes e medidores, que vão auxiliar em várias fases do seu trabalho.

Preparado para a nossa lista? Então pega o caderninho de receitas e venha com a gente!

Entenda porque esses 6 itens são essenciais

O termo confeitaria é usado para descrever o ramo culinário baseado no preparo e decoração de doces. Mas não importa se na linha escolhida você vai trabalhar mais com bolos, docinhos ou cupcakes; em algum momento da sua produção vai precisar dos itens que listamos.

Por exemplo, acha que bico de confeitar é só para quem vai decorar bolo? Mas como fazer uma folha em um cupcake decorado com flores sem um bico desses? Ou como fazer docinhos com as cores do Incrível Huck sem os corantes certos?

Por isso, a nossa lista é básica, enxuta, mas essencial. Vamos a ela e suas aplicações!

1. Tenha cortadores

Cortadores são básicos e fundamentais não somente para cortar, mas também para moldar pasta americana (muito usada na cobertura de bolos) e criar biscoitos diferentes.

O mercado dispõe ainda de marcadores e ejetores, que promovem o mesmo efeito. Mas, para começar, aposte nos cortadores de formatos tradicionais (quadrado, redondo, coração), para aproveitar sua versatilidade, e nos mais criativos na hora de fazer algo temático.

2. Providencie bicos de confeitar

Os bicos de confeitar são peças-chave na confeitaria. Com mais de 100 modelos, você pode explorar uma variedade de técnicas como flores, folhas, babados, degradê, glacê fluido e muito mais!

Os bicos de confeitar de inox são ótimos porque não enferrujam e podem ser colocados na máquina de lavar. Caso você não queira fazer um investimento tão alto, compre primeiro um kit básico de bicos plásticos e sacos de confeitar e, quando tiver mais confiança, adquira os de inox. Você não vai mais conseguir viver sem eles!

3. Invista em assadeiras

Todo chef deve ter uma variedade de assadeiras, se ele quer trabalhar várias técnicas. Uma assadeira tradicional de bolo redonda e quadrada, uma baixa de biscoitos e uma decorada seriam ótimas opções para quem quer começar a montar uma coleção digna de um grande chef confeiteiro.

4. Aposte no prato giratório

O prato giratório, ou bailarina de bolo, é fundamental para quem vai trabalhar com decoração desse tipo de doce. Ele facilita na hora de decorar as laterais do bolo ou para fazer algum tipo de aplicação no mesmo, e sem fazer sujeira! Gire o prato giratório com uma mão e decore com a outra.

5. Adquira corantes

Os corantes comestíveis vão ajudar seu produto final a se destacar, além de multiplicar as possibilidades de cores dele.

Cada tipo de sobremesa requer um corante diferente (gel, pó, liquido), e é sempre bom saber qual você precisa usar! Comece adquirindo corantes indicados para o tipo de produto com que você mais trabalha (se for bolo, é o corante em pó), e nas cores básicas (magenta, ciano e amarelo).

Essas cores possibilitam inclusive que você faça misturas e consiga novas tonalidades. Com o tempo, compre mais corantes e veja que o céu é o limite na hora de colorir seus doces.

6. Disponha de medidores

Se você quer ser um confeiteiro respeitado, precisa ter medidores. Ou acha que todo bolo/doce que fizer vai ficar bom no “olhômetro”?

Respeitar as medidas te resguarda que o produto fique sempre com o mesmo sabor, asse sempre no mesmo tempo e esteja perfeito. Para garantir esse resultado e evitar dores de cabeça, disponha de medidores específicos para ingredientes secos e molhados e seja feliz.

Compre itens de confeitaria iniciante on-line

Agora que você já tem sua primeira lista de compras para iniciar no mundo da confeitaria, que tal partir para o próximo passo e comprar boa parte desses itens on-line?

A dica é valiosa para que os confeiteiros possam pesquisar variedade de materiais, comparar preços e conseguir descontos, fazer suas compras com total privacidade, e ainda fazer tudo isso na comodidade do lar— sem bater perna ou gastar sola de sapato.

Apesar de as compras físicas serem um hábito, imagine você saindo por aí para achar um cortador ou assadeira a cada novo lançamento? Sim, o mercado de confeitaria é intenso e dinâmico, e tem sempre novidades. Muito melhor pesquisar e adquiri-los ao passo de um clique.

Como vimos, o sonho de mergulhar na confeitaria iniciante fica mais fácil com a ajuda de um kit básico que todo apaixonado por doceria tem que ter. São cortadores, medidores, assadeiras e outros produtos que vão ajudá-lo nos primeiros passos da produção de doces, sejam eles quais forem.

Agora que sua lista básica já está pronta, que tal conhecer mais de perto um dos itens da nossa lista? São os bicos de confeitar, que tem vários modelos e podem facilitar muito o seu trabalho.

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Se você atua na área de confeitaria sabe que é muito importante se manter atualizado sobre o assunto, não é mesmo? Assim como todos os segmentos do mercado têm lançado mão de inovações em seus processos, a confeitaria não poderia ficar de fora das tendências que surgem a todo momento, sendo que a tecnologia em confeitaria aborda também novos modelos de trabalho e reinvenção da produção.

Assim sendo, têm aparecido novas máquinas, equipamentos, ingredientes e técnicas, cujo objetivo é aumentar a produtividade e diminuir o tempo de produção, a fim de impulsionar as vendas, atrair a atenção dos clientes e se sobrepor aos concorrentes.

Entenda agora o que é tecnologia em confeitaria e como é possível aplicá-la no dia a dia do seu negócio!

O que é tecnologia em confeitaria?

O ramo da confeitaria cresceu muito nas últimas décadas e, provavelmente, não vai ser diferente nos próximos anos. O mercado mundial de doces e confeitos foi avaliado em cerca de 1.9 bilhão de dólares em 2018 e tem a previsão de atingir 2.5 bilhões até o final de 2025, segundo o Wise Guy Reports.

Toda vez que mudanças na sociedade afetam o consumo no setor de confeitaria, é manifestada a busca por estratégias de apresentação e venda de produtos. Com o surgimento de um público mais exigente, se impôs a abertura de confeitarias de luxo e padarias gourmet, que oferecem uma saborosa e bonita mistura de doces sofisticados e pães de fermentação natural respectivamente.

A atual confeitaria é a evolução inevitável da pâtisserie, do mesmo modo que as padarias tradicionais evoluíram para as boulangeries.

Então, podemos dizer que a confeitaria tem como características tanto o requinte quanto a originalidade do artigo final, utilizando-se de ingredientes de alta qualidade, assim como de equipamentos modernos e processos tecnológicos, ao combinar aspecto visual com experiência gustativa na hora de confeitar.

Ela nasce pelas mãos de profissionais experientes, que utilizam tendências estrangeiras, matérias-primas criativas, diversas texturas e sabores inovadores, buscando a personalização na intenção de recriar doces clássicos da confeitaria.

Qual a sua importância?

Nos dias de hoje, esse segmento culinário não é dirigido somente para empresas de grande porte. Em território nacional, grande parte dela são micro e pequenas empresas, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria em 2018. Isso demonstra um enorme potencial do ramo para o empresário que está começando a investir.

Com os equipamentos adequados, não é necessário apostar em diversos confeiteiros para oferecer bons produtos. A confeitaria tende a trabalhar com produção por demanda baseada na previsão e redução de desperdícios, ao comercializar doces refinados mesmo sem a presença de um chef de patisserie.

Todo o trabalho de confeitaria para atrair clientes é essencial para potencializar a taxa de visitas, tendo em vista o maior valor agregado dos doces se comparado aos salgados.

Alguns empreendedores dizem que a shelf life — tempo de vida útil de recheios e coberturas — é muito curto e que o tempo de produção dos itens seria elevado. Sendo assim, como é difícil prever quanto de cada doce vai vender diariamente, produz-se muitas sobremesas que não são comercializadas, descartando-as no final do dia.

Outra difícil questão é não abrir mão da condição excessivamente artesanal da confeitaria, o que torna o espaço dependente de um confeiteiro habilidoso e experiente.

Quanto a produtividade, é pouco provável que um profissional garanta a produção de dezenas de doces diferentes em escala comercial, sendo que a confeitaria tenha apenas uma batedeira doméstica!

Por mais que a qualidade técnica agregue valor ao produto final, o volume da produção comercial coloca sobre os equipamentos a responsabilidade para o sucesso das sobremesas finas.

Por exemplo, o curioso dos fornos de lastro é o alcance de temperaturas divergentes em cada uma de suas 4 câmaras independentes. Logo, produz de maneira simultânea variados confeitos ou ainda o mesmo produto com áreas de assamento diferentes. Esse mecanismo pode operar automaticamente, ao pré-aquecer um produto até que ele atinja a temperatura para ser assado posteriormente.

Logo, o profissional não precisa conhecer todas as fases da produção, o que proporciona ao confeiteiro manter tudo programado. Desse modo, a produção segue com a ajuda dos demais colaboradores. Portanto, um forno de lastro é torna-se imprescindível para a produção de doces.

Novos empresários costumam iniciar o negócio utilizando as chamadas batedeiras domésticas, algo inviável do ponto de vista comercial, porque elas não são próprias para a produção em larga escala. Com melhor tecnologia e 10 velocidades diferentes, as batedeiras industriais têm capacidade para 18 e 36 litros, enquanto as domésticas não passam de 5 litros!

Uma batedeira planetária tem um sistema que padroniza o funcionamento do aparelho, oferecendo um resultado muito mais interessante, sem ter que produzir 60 massas por dia. Garante produções maiores e ainda é possível congelar o restante que será usado posteriormente.

Em se tratando disso, você sabia que congelar é um dos segredos da confeitaria, uma vez que permite que um confeito quente tenha a temperatura reduzida em pouco tempo, além de bloquear a reprodução de microrganismos, preservando tanto a textura e a cor quanto o sabor dos alimentos. A velocidade de congelamento bloqueia a formação de cristais de gelo em suas superfícies!

Assim sendo, é possível acondicioná-los para finalizar a produção na hora, eliminando o desperdício e entregando produtos frescos e sem fazer o cliente esperar.

Por exemplo, pode-se bater 40 kg de bolo de chocolate e congelar a massa crua, assim como o bolo assado para fazer a montagem do recheio, cobertura e decoração na hora de prepará-lo.

Sendo assim, a produção é feita por demanda, com a massa extremamente congelada nas mesmas condições originais, deixando a decoração para o momento para o momento do pedido.

Com esse pensamento, fica claro que utilizar a correta tecnologia em confeitaria nos dias de hoje é muito importante para a empresa que visa oferecer melhores produtos e, consequentemente, alavancar os lucros do negócio!

Quais as principais tendências da tecnologia em confeitaria?

Agora que você já sabe qual a importância de implantar a tecnologia em confeitaria, é hora de conhecer quais são as tendências desse setor. Porém, é importante destacar que as novidades não se resumem somente aos ingredientes e modos de preparo das sobremesas, incluindo também os equipamentos utilizados, a maneira como é feita a comunicação com o cliente e até as embalagens usadas para guardar os confeitos.

Divulgação

O jeito como o público se comunica com as empresas mudou muito nos últimos anos. Atualmente, a tecnologia já faz parte de quase todas as operações diárias, incluindo as relacionadas ao consumo.

Logo, os meios de divulgar os produtos também precisa ser repensado, sendo fundamental estar presente na internet e usar de ferramentas digitais, a fim de fazer o marketing da confeitaria!

Por exemplo, as redes sociais também se fazem presentes na rotina dos seus clientes. Tanto Facebook, Instagram, Twitter, como o YouTube — cada uma com um fim específico — são diferentes modos de se comunicar com seu público, apresentando focos próprios.

Por isso, estar nas redes sociais é uma maneira extremamente eficaz de se aproximar dos seus clientes de modo casual e informal. Ao dispor páginas nas redes sobre seu negócio, você vai ser capaz de divulgar seus produtos, informar os consumidores sobre as novidades da confeitaria, assim como manter contato direto com os clientes.

Além disso, as redes sociais também são uma excelente oportunidade de fazer com que sua marca se torne conhecida no mercado, uma vez que por meio delas você propaga sua loja, alcançando mais clientes do que por outras fontes.

Logo, você se promove e atrai mais público para sua confeitaria, além de conseguir mostrar seus doces e bolos nas redes e manter uma boa relação com aqueles que já conhecem seu produto.

Doces

Imagine a surpresa de quem compra uma coxinha e descobre que ela é feita de massa de churros e doce de leite? Ao se falar em doces finos, o segmento de confeitaria está repleto de novidades, afinal, surgem novas opções de ingredientes para receitas tradicionais, diferentes jeitos de apresentação dos confeitos e até criações relacionadas aos novos estilos de vida, cuja influência interfere de maneira direta na alimentação das pessoas!

Quer se inspirar e fazer algo diferente na sua confeitaria? Então, descubra quais são as principais tendências de doces e explore novas receitas para encantar o público!

Recriações

As recriações são, praticamente, releituras de doces mais clássicos. Por exemplo, o brigadeiro ganhou diversos sabores, sendo possível encontrá-lo, nos dias atuais, em versões feitas de caipirinha, frutas cítricas, frutas secas e até frescas, como a banana.

O confeito também pode ser encontrado em vários modos de consumo que vão além dos tradicionais formatos, sendo os mais comuns os brigadeiros de colher — colocados em pequenos potinhos de porções individuais.

Os bolos também ganham novos modelos, sabores e texturas. Por exemplo, o naked cake, versão sem cobertura e decorado com frutas e cremes, ganhou destaque no mercado nacional. Outra tendência são os bolos bem decorados, que utilizam rendas de açúcar ou pinturas à mão, tornando o doce uma perfeita obra de arte!

Isso se estende para todos os doces, tendo em vista que, é importante deixar a criatividade fluir e aproveitar para oferecer aos seus clientes novos doces a partir dos quais eles já estejam acostumados.

Crossover

O crossover é outra tendência que ganha destaque na confeitaria, sendo que a ideia está relacionada ao modo de fazer doces semelhantes aos alimentos salgados.

Por exemplo, a mais conhecida é a coxinha de churros — massa de churros moldada em forma de coxinha e recheada com doce de leite ou outro recheio de churros de sua preferência. Desse modo, é possível encantar os consumidores com algo criativo e inesperado.

Receitas veganas

O número de vegetarianos e veganos aumentou demasiadamente nos últimos anos, sendo que a tendência é continuar crescendo. Em vista disso, é importante focar em uma alimentação especial para agradar essa fatia do mercado.

O veganismo é um estilo de vida adotado por indivíduos que não comem produto algum que seja de origem animal. Contudo, isso não significa que eles consumam somente saladas. Pelo contrário! Há uma série de opções deliciosas tanto doces quanto salgadas, que podem ser encontrados na gastronomia vegana.

Portanto, criar alternativas veganas na confeitaria apresenta muitos benefícios para o confeiteiro como também para quem é adepto desse estilo de vida, uma vez que é um mercado em expansão, com alto poder de lucro.

Como chegou recentemente ao país, significa que ainda não há muitas empresas que fabricam alimentos veganos. Além disso, é possível atender também o consumidor tem intolerância à lactose, por exemplo.

Por isso, é necessário encontrar pratos vegetais para substituir produtos de origem animal, tais quais ovos e leite. Os mais comuns são os leites de amêndoas ou de coco, sendo que o chocolate também não deve conter leite de vaca em sua preparação — os mais amargos são mais fáceis de serem encontrados.

Doces regionais

Sabemos que o Brasil é um país de dimensões continentais, não é mesmo? Isso quer dizer que não é somente no sotaque que muda de uma região para outra, mas também na culinária, trazendo para a cozinha confeitaria uma série de ingredientes para inovar, aproveitando todas as riquezas do país em receitas criativas e deliciosas!

Na confeitaria isso é conhecido como sabores regionais, pois os chefes estão criando doces com vários elementos típicos brasileiros, como queijo com goiabada, castanhas do pará e de caju, além da famosa paçoca doce de amendoim.

Doces etílicos

Alguns doces contêm bebidas alcoólicas em seus preparos e, por isso, têm sabor adocicado concedido pelo açúcar do alimento com o ingrediente surpresa.

É possível utilizar muitas bebidas nas receitas, a fim de inovar, entre eles o whisky, tequila e licores, pois combinam com chocolates. Também as versões inspiradas em drinks, como a caipirinha, vêm ganhando destaque na confeitaria.

Doces com frutas

Quando se fala em doce, as frutas são uma grande tendência para a área da confeitaria. Afinal, elas já têm, naturalmente, o sabor adequado para criar ótimas receitas.

Portanto, uma outra tendência da área da confeitaria são as frutas como estrelas principais dos pratos. Elas conferem requinte e beleza para os quitutes, apresentando um doce que acenda o paladar dos clientes e permitindo ainda que você harmonize o açúcar, ao levar elementos refrescantes para o gosto do público.

Doces caseiros

Como você já sabe, todos os alimentos despertam sentimentos e sensações pontuais, ligadas às memórias e desejos dos das pessoas. Logo, a broa da sua confeitaria pode remeter o cliente da que a avó dele fazia quando ele era criança, evocando um sentimento bom. Por isso, uma tendência no ramo é o ressurgimento dos doces caseiros e tradicionais.

Nem sempre existe uma busca por perfeição e padronização dos doces, mas sim pelo uso de ingredientes de qualidade e a valorização do trabalho manual no momento de produzi-los.

Embalagens

Não adianta inventar um doce bonito e delicioso se a embalagem não combina com o trabalho realizado. Ela serve certamente para acomodar o confeito, mas também para conferir beleza ao seu produto e refletir a personalidade da sua marca.

É fundamental que você invista em embalagens belas e criativas para agradar o público. Portanto, a dica é personalizar as embalagens dos doces, demonstrando que foram feitos especialmente para seus clientes.

Equipamentos

Ao falarmos sobre tendências de tecnologia em confeitaria, não podemos esquecer de mencionar os equipamentos. Afinal, além de otimizar a produção dos doces comercializados no estabelecimento, ainda asseguram a boa gestão do controle de estoque.

Uma das tendências são as máquinas que modelam os doces de maneira automática, pois têm a capacidade de modelar muitos confeitos por dia, sendo que você precisa apenas colocar a massa no local indicado.

Assim, todos saem com o mesmo tamanho e formato. Além disso, algumas oferecem a possibilidade de incluir também o recheio do doce na produção, bastando colocar a massa em determinado lugar e o recheio em outro, e o aparelho monta o doce automaticamente.

Outra máquina muito importante para a confeitaria são os fornos, porque um bolo mal assado pode acabar com toda a receita, concorda?

Os fornos atuais são eficazes e bonitos, assando de maneira igual todos os preparos. Além disso, funcionam por diversos meios — lenha, gás ou energia elétrica para assar seus doces. O mais interessante é que podem ficar em um espaço no qual o público possa ver o que está sendo produzido.

Por fim, um outro equipamento essencial para a confeitaria são as câmaras frias que asseguram a durabilidade dos produtos com o passar das horas.

A partir de agora, aproveite que você já sabe quais são as principais tendências da área e invista na reinvenção dos seus produtos e equipamentos.

Quais são os benefícios?

Os benefícios de investir na tecnologia em confeitaria é que você se mantém atualizado com as novidades do setor, além de não permitir que a concorrência leve embora seus clientes.

Além disso, você consegue fazer uma boa gestão de negócios, uma vez que a produção é mais eficaz e, consequentemente, os erros tanto causados pelo trabalho humano quanto pelo maquinário ultrapassado são bastante minimizados. Ganha a empresa, ganha o público!

Quais os impactos para os negócios?

Como vimos acima, ao investir na tecnologia em confeitaria, o empreendedor alcança vários benefícios na empresa. Os impactos que ela vai sofrer com essa atitude são muito vantajosos, sendo que, nos dias de hoje, não é mais viável utilizar meios de produção e divulgação arcaicos e desgastados. Portanto, segue desses impactos:

  • otimização dos lucros;
  • melhor administração do tempo;
  • vantagens em relação aos concorrentes;
  • profissionais mais motivados;
  • clientes mais satisfeitos.

Sendo assim, não há como fugir das tendências que o setor tem oferecido aos confeiteiros que desejam se destacar em um mercado tão competitivo como esse!

Quais possibilidades que a tecnologia traz para a confeitaria?

É fato que um bom confeiteiro deve dominar habilidades, tais quais:

  • noções de relações interpessoais;
  • noções de gestão e qualidade;
  • condições de higiene e segurança do trabalho;
  • noções básicas de informática e cálculos de formulações;
  • operação de máquinas de alimentos e conhecimento em maquinário.

Até pouco tempo atrás, exigia-se desse profissional pouco conhecimento na utilização de técnicas específicas para atuar na profissão, por exemplo, o domínio de receitas e habilidades para manusear os ingredientes.

Nos dias de hoje, as exigências tornaram-se maiores em suas maneiras de competências como a análise do processo produtivo, elaboração e aplicação de fluxo de trabalho, conhecimento de princípio de segurança no trabalho e aplicação de técnicas.

A evolução na confeitaria acontece com a introdução de novos equipamentos que ajudam na produção, com melhora na qualidade do processo e do produto final.

Assim sendo, as possibilidades de criar receitas, melhorar o atendimento, atrair novos clientes, apostar em aparelhos de última geração tende a aumentar de maneira considerável, abrindo caminhos para que a empresa cresça mais forte no mercado gastronômico!

Como usar a tecnologia a favor da confeitaria?

Usar a tecnologia em confeitaria é um assunto que não pode mais ser deixado de lado por aqueles que querem empreender no ramo, como vimos até aqui.

Em vista disso, é importante ressaltar que isso deve ser feito de várias maneiras, a fim de tornar seu negócio mais lucrativo, assim como fidelizar o cliente com uma marca sólida e confiável no mercado. Portanto, é hora de:

  • investir em equipamentos mais modernos e funcionais;
  • utilizar softwares que auxiliem na gestão da empresa, economizando o tempo dos funcionários;
  • apostar em novos ingredientes ou arrisca-se em receitas antigas que possam ser recriadas, além de acompanhar canais de receitas diariamente;
  • capacitar profissionais por meio de cursos e especializações no setor;
  • manter-se atualizado com as notícias gerais (economia, política e comportamento), assim como com as novidades do ramo gastronômico e suas principais tendências.

Enfim, ao longo do artigo, você pôde entender como investir na tecnologia em confeitaria é algo essencial para o empresário do setor, já que ela é uma realidade no meio culinário. Então, esteja bem informado sobre o assunto e não deixe para pensar no assunto mais tarde!

Se você gostou deste conteúdo, compartilhe-o nas redes sociais para que seus amigos entendam também qual é a importância da tecnologia em confeitaria.

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Confeiteiros e pessoas que gostam de cozinhar em casa costumam se atrapalhar em algumas receitas, porque podem cometer alguns erros — sem querer, é claro — e acabam por comprometer o resultado final. Não por acaso, uma das perguntas mais frequentes é sobre como fazer bolo, de modo que ele fique bonito e gostoso.

Muitos cuidados são necessários para que a massa não fique solada, crua, ou ainda, quebre com facilidade. Mas não se desespere! Para ajudar você a preparar bolos deliciosos e perfeitos, preparamos um guia com dicas práticas e simples, para que não ocorram mais erros na hora de executar as receitas. Acompanhe!

1. Entenda a função de cada ingrediente

Ao fazer um bolo na confeitaria ou em casa, é necessário saber, entre outras coisas, qual é a função de cada ingrediente utilizado para preparar o confeito. Portanto, a seguir, conheça os ingredientes e não deixe de investir naqueles de melhor qualidade.

Açúcar

O açúcar é o ingrediente que confere sabor ao bolo. Podemos acrescentar ainda que, junto com a margarina, ajudam a reter o ar. Isso acontece porque, quando os dois produtos estão unidos, a massa tende a se expandir dentro do forno — observe que muitas receitas pedem que ambos sejam batidos em conjunto.

Mesmo que você faça um bolo de mel ou chocolate, é necessário adicionar o açúcar, tendo em vista que as moléculas de sacarose presentes no ingrediente se unem às moléculas de água para evitar que a massa fique seca ou densa demais.

Margarina ou manteiga

A margarina ou a manteiga tem por finalidade dar sabor, reter o ar e, somada à lecitina presente na gema do ovo, auxilia na retenção da água, aumentando a vida útil do bolo. Além de modificar o sabor, a margarina ainda impede que o glúten se forme, porque vai envolver as proteínas da farinha, ao impedir que elas se unam.

Desse modo, o bolo vai ficar mais macio. No entanto, vale ressaltar que muitos confeiteiros preferem usar a manteiga, pois ela é mais saudável que a margarina, segundo os especialistas da área da saúde. Mas lembre-se de que a escolha de um produto ou outro caberá somente a você.

Ovos

Aos ovos cabe a função de dar liga, firmeza e endurecer a massa. Além disso, eles misturam os ingredientes que sozinhos não se uniriam, tais quais a gordura e o leite. Isso se deve ao fato de o ovo conter a já mencionada lecitina, conhecida como emulsificante natural. 

Os ovos também ajudam a dar leveza ao bolo, sendo por esse motivo que muitas receitas utilizam claras em neve com o propósito de fornecer maior quantidade de ar. É o ar que vai deixar o bolo mais fofinho e macio — repare que, quando as claras em neve são batidas, elas ficam cheias de bolinhas de ar presas na mistura!

Leite ou água

Você sabia que o leite não confere sabor ao bolo? No entanto, tanto ele quanto a água tem a função de agir como um amaciante natural. Então, pode-se dizer que não existe diferença entre usar um ou outro na receita.

Algumas pessoas utilizam água quente para incorporar na massa como um último ingrediente, pois ela ajuda a ativar o fermento. Contudo, é importante ressaltar que os bolos feitos com água geralmente ficam mais úmidos e demoram mais tempo para assar. Já os preparados com leite ficam providos das proteínas desse ingrediente!

Farinha de trigo

A farinha de trigo representa a estrutura do bolo, pois o amido presente em sua composição coagula com o calor e, consequentemente, deixa o bolo firme depois de assado. 

Entretanto, ao comprar a farinha de trigo, dê preferência para aquelas que têm menos proteínas, porque elas conferem mais leveza ao bolo. Já para os pães, as versões com mais proteínas são as mais indicadas, a fim de deixar os quitutes mais estruturados. Verifique essa informação na embalagem.

Fermento em pó

O fermento é composto por substâncias cuja ação do calor e o contato com a água liberam o gás carbônico, que faz a massa crescer. Sendo assim, ele é o principal elemento na hora de produzir o bolo.

O bicarbonato de sódio já está presente na composição do fermento químico. Logo, ao adicionar o ingrediente em uma massa que já tem fermento, você intensificará as reações do bicarbonato.

Não que isso seja algo errado, mas a combinação reduz a acidez da massa, tornando-a alcalina, ou seja, a iguaria vai ficar com sabor metalizado. Por exemplo, o bolo de chocolate pode apresentar um forte gosto de “ferro”, pois, além de ter tido o fermento e o bicarbonato juntos em seu preparo, a maioria dos chocolates industrializados já são bastante alcalinizados também.

Sal

Usa-se apenas uma pitada, mas é importante destacar que o ingrediente conserva o bolo por mais tempo, além de ajudar a realçar o sabor

Essência de baunilha

Esse item não é obrigatório. Porém, a maioria dos bolos caseiros leva uma colherzinha de café de essência de baunilha no seu preparo. A baunilha ajuda a aromatizar a massa, deixando o bolo com aquele gostinho de casa de vovó!

2. Conheça os principais erros e saiba como evitá-los

Não há dúvidas de que, ao fazer um bolo, queremos que ele fique bonito e atraente, não é mesmo? Entretanto, os erros podem acontecer até na cozinha do mais experiente cozinheiro!

Mas, para que eles sejam minimizados, ou mesmo não ocorram, é preciso seguir algumas dicas simples que listamos a seguir. Então, acompanhe o passo a passo de como fazer bolo e mãos na massa agora mesmo!

Na hora do preparo

Usar ingredientes gelados

Ao utilizar ovos, leite ou água, margarina ou manteiga e quaisquer outros ingredientes que estejam na geladeira, você deve retirá-los do local com antecedência. Desse modo, os ingredientes vão ficar na temperatura ambiente antes do preparo. É importante saber que os produtos gelados são os maiores inimigos da massa perfeita, pois deixam o bolo solado.

O problema ocorre porque, se os ingredientes estiverem muito gelados, eles tendem a oferecer maior resistência para se misturarem e, consequentemente, quanto mais tempo a massa for sendo batida, mais dura ela tende a ficar.

Não medir os ingredientes com precisão

No caso da confeitaria, todos nós sabemos que a precisão é essencial para que o confeito fique perfeito, assim como a arte de saber combinar cada um deles. Ou seja, cada produto é estudado conforme a sua proporção na receita.

Se a receita indica que é para usar 1 xícara (chá) de farinha de trigo, coloque uma xícara (chá) de farinha de trigo. Ou ainda, se ela pede para serem adicionadas 3 colheres (sopa) de açúcar refinado, então nada de utilizar mais ou menos que essa quantidade!

Hoje em dia, existem medidores de plástico vendidos em kits de tamanhos de xícaras, copos e colheres. É possível encontrá-los nas versões em inox, porém os de plástico são mais baratos, além de serem bonitos também.

Substituir os ingredientes da receita

As receitas publicadas em livros ou na internet costumam ser testadas antes de serem divulgadas. Contudo, sabemos que cada cozinheiro, seja profissional ou doméstico, faz os ajustes necessários para que elas fiquem perfeitas antes que tenhamos acesso.

Portanto, não é recomendado substituir ingredientes, assim como subtraí-los da receita. Também evite adicionar algum outro ingrediente que não esteja descrito na versão original. O que pode acontecer é modificar a textura, a consistência do bolo, e principalmente, o seu sabor.

Misturar o fermento com a massa no liquidificador ou na batedeira

Muitos não sabem, mas o fermento deve ser o último ingrediente adicionado à massa. Ele deve ser colocado delicadamente com a ajuda de uma colher, um garfo ou até um batedor de claras, conhecido como fouet.

Entretanto, é válido ressaltar que o ingrediente não pode ser misturado no liquidificador e nem na batedeira, pois o bolo corre o risco de ficar solado. Então, deixe para acrescentar depois de bater a massa, mexendo a mistura de modo suave até incorporá-lo bem à mistura.

Manter a massa com bolhas de ar na forma

Você já deve ter notado que, ao despejar a massa do bolo na forma, sempre damos umas batidinhas de leve ao seu redor. Mas muitas pessoas não sabem por que isso é feito! O motivo é bem simples: ao bater levemente a forma, as bolinhas de ar presentes na massa são liberadas. Assim sendo, o bolo assa por igual, evitando aquelas áreas que ficam mais cruas.

Bater muito a massa

Embora as nossas avós dissessem que o bolo deveria ser bem batido, é importante frisar que não é bem assim que as coisas funcionam! Quando misturamos os ovos e o açúcar ou a manteiga e o açúcar realmente é preciso bater muito a mistura, a fim de obter uma boa emulsão.

No entanto, depois de adicionar a farinha, não se deve mexer muito a massa, pois vai se desenvolver o glúten da farinha. O resultado é um bolo mais “elástico” e com uma textura “enqueijada”. Além disso, a massa que é batida demasiadamente cria muito ar, cresce no forno e se abate depois de cozida, pois não tem a estrutura para segurar o próprio peso.

Logo, o correto é apenas envolver a massa com a farinha, de modo que ambos os ingredientes sejam incorporados um ao outro delicadamente.

Umedecer a massa em excesso

Quando a massa do bolo está muito úmida, a quantidade de farinha existente pode não ser suficiente para absorver todos os ingredientes. Dessa maneira, o bolo vai ficar com uma textura semelhante à de um pudim. Além disso, ele pode se abater depois de cozido, porque a massa se torna mais pesada.

O excesso de líquido na massa pode acontecer na hora de pesar a farinha, ou ainda, quando são adicionados sumos ou purês de frutas. Por exemplo, em um bolo de cenoura, banana ou laranja, se forem usadas porções muito grandes, a massa tende a ficar extremamente úmida.  

Também é válido dizer que o mesmo pode acontecer se o bolo for feito de castanhas. Isso se deve ao fato de o purê do ingrediente ficar líquido demais e, consequentemente, virar um pudim de castanhas!

Deixar a massa seca demais

Pode acontecer de a massa ficar muito seca, que é o contrário do caso acima citado. Mais uma vez, a culpa pode ser dos erros que cometemos sem perceber. Por exemplo, ao medir a quantidade de farinha de trigo, é provável que você tenha colocado o ingrediente em excesso.

Ademais, também pode ser que os ovos utilizados na receita sejam muito pequenos. Então, quando a receita pedir que sejam utilizados quatro ovos grandes, e o confeiteiro usar quatro unidades pequenas, provavelmente, o bolo vai ficar mais seco e com uma textura esfarelada.

Na hora de assar

Depois que você aprendeu os erros mais comuns de como fazer bolo no que diz respeito ao preparo da massa, vamos apresentar dicas de como assá-lo da maneira correta. Continue lendo o texto!

Usar a forma errada

Parece óbvio, mas a forma de bolo correta é fundamental para a quantidade da massa que vai ser utilizada. Se o utensílio for muito alto, provavelmente o bolo vai cozer por cima e ficará cru por dentro. Então, preencha 2/3 da capacidade da forma e, caso sobre massa, asse depois em pequenas forminhas. 

Entretanto, se a forma for pequena demais, ao crescer, a massa pode transbordar do utensílio dentro do forno. O resultado é previsível: o bolo vai ficar mal assado, e o forno, bastante sujo em seu interior!

Utilizar uma forma mal untada

Além de utilizar formas de qualidade, também é importante usar margarina ou manteiga que apresente boas condições. Existem algumas marcas no mercado que contêm tanta água na formulação que a farinha não adere a certos pontos da forma. Portanto, usar a forma errada junto com um ingrediente inapropriado certamente fará o bolo ficar grudado no utensílio!

Não preaquecer o forno

Se o forno estiver frio, ele não vai assar coisa alguma, pois a massa precisa levar um choque térmico para poder começar a crescer. Em vista disto, o tempo mínimo recomendado de preaquecimento é de vinte minutos.

A média de temperatura do forno fica em torno de 180 graus, mas essa temperatura vai depender de cada receita e das condições do seu forno. Se você notar algo diferente no momento de assar o bolo (massa crua ou tostada demais), verifique se o equipamento não está desregulado.

Não centralizar a forma no forno

O calor tende a subir de uma maneira na frente do forno e de outra na parte de trás, no entanto, se iguala na ala central. Por isso, a dica é centralizar a forma na grelha na altura do meio. Com isso, não vai haver chances de o bolo sair queimado de um lado e cru do outro!

Abrir o forno antes da hora

Os vinte primeiros minutos do bolo no forno servem para que ele comece a assar de dentro para fora. Por esse motivo, não abra a porta do equipamento nesse período. Caso contrário, a iguaria vai afundar, porque sofreu um choque térmico. Acenda a luz interna do forno para verificar se a massa está crescendo ou não.

Na hora de retirar o bolo do forno

Saber a hora certa para retirar o bolo do forno também é essencial para que ele fique perfeito. Sendo assim, confira quais são os erros mais comuns nessa etapa de como fazer bolo!

Desenformar o bolo quente

Embora muitas vezes fiquemos ansiosos para retirar a iguaria da forma, é importante saber que o bolo pode somente ser desenformado depois que já estiver na temperatura ambiente. Desse modo, você evita que ele desmonte, ou mesmo quebre, fazendo com que todo o seu trabalho tenha sido em vão. 

Deixar portas e janelas abertas

O velho e sábio conselho das nossas avós continuam valendo nos dias de hoje: feche a porta e a janela da cozinha antes de retirar o bolo do forno! Também acontece de ele levar um choque térmico, devido à temperatura externa do ambiente. Então, verifique que tudo esteja fechado e, em seguida, retire o quitute do forno. Basta esperar até que ele esfrie para poder abri-las novamente.

Rechear o bolo quente

Muitas pessoas perguntam como rechear um bolo, de modo que o recheio fique aderente na massa e não perca a função de incrementar o produto. A primeira dica é não o rechear enquanto ele estiver quente, pois o recheio tende a não se fixar por completo.

Mais uma vez, o recomendado é que você espere a massa esfriar, para depois poder cortá-la e colocar o recheio. O mesmo vale para as caldas que cobrem alguns tipos de bolos. Se elas ou o bolo estiverem muito quentes, o resultado vai ser um quitute umedecido e amolecido demais.

Lembre-se de que tudo deve ser feito no tempo certo, e na confeitaria não é diferente!

3. Aprenda a fazer o mise en place

O termo “mise en place” é originário da língua francesa e significa “colocar em ordem”. Ou seja, ele é usado para descrever a organização dos ingredientes, assim como os utensílios necessários para o preparo de toda a receita. A etapa é essencial para fazer tanto o doce quanto o salgado.

O problema consiste em ter que parar de seguir a receita para pegar os produtos ou os objetos que serão usados durante o preparo da iguaria. Por isso o mise en place é importante, não somente para o confeiteiro profissional, mas também para o cozinheiro doméstico.

A seguir, você vai aprender dicas de como fazer o mise en place perfeito!

Leia a receita

Embora a dica seja óbvia, é muito comum as pessoas olharem rapidamente a receita sem se atentarem aos ingredientes necessários. Então, durante o processo, notarão que falta alguma coisa, tendo que substituir um ingrediente pelo outro. O problema é que, como comentamos, nem sempre a substituição dará certo, não é mesmo?

Além disso, pode ser que você precise de um utensílio específico, como um termômetro de cozinha para preparar iogurte caseiro ou, ainda, um batedor especial para fazer sorvetes, massas ou alguns tipos de bolos, e é importante tê-los em mãos.  

Separe os ingredientes

A fim de facilitar a organização da bancada ou da pia, disponha sobre ela todos os ingredientes que serão usados com antecedência para fazer o bolo. Desse modo, se faltar algo, você vai ter tempo de ir ao mercado mais próximo para poder comprar o produto que falta. 

Deixe os ingredientes prontos

Depois de separar todos os ingredientes, veja quais são aqueles que devem ser picados, cortados, ralados ou amassados. Em seguida, faça tudo o que deve ser feito e acondicione os produtos já preparados em pequenos potes. Na hora de executar a receita, você só terá que adicioná-los, seguindo o passo a passo. 

Cheque a temperatura

Ao ler a receita, verifique quais são os ingredientes que devem estar em temperatura ambiente, assim como os que têm que estar gelados ou quentes. Além de não correr o risco de estragar a receita, a ação também vai facilitar a organização na cozinha.

Também não se esqueça de checar a temperatura do forno, conforme foi dito acima. Então, deixe o equipamento preaquecido antes de colocar o bolo para assar. Se todos os itens forem preparados com antecedência, você facilita o seu trabalho e tem menos chances de cometer os erros mais comuns ao preparar qualquer receita.

Pegue os utensílios necessários

Mais uma vez, é preciso lembrar que separar os utensílios que serão utilizados em cada receita faz parte do mise en place perfeito. Em vista disto, separe as formas, as colheres, os medidores e todos os outros objetos necessários para fazer o bolo.

Como você viu ao longo do artigo, não há segredos de como fazer bolo, desde que você siga todas as dicas que trouxemos aqui. Além de seguir o passo a passo de cada receita, prepare tudo com bastante calma e amor, pois até as receitas mais simples tornam-se as melhores se forem feitas com paciência e boa vontade!

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