Confeitaria

A finalização dos bolos do confeiteiro ao lado parece mais bonita que a sua? Isso pode ter diversas causas, como a técnica ou os ingredientes usados. Porém, se você segue a receita direitinho, então só resta uma explicação: a folha de acetato.

Caso você não tenha ouvido falar nesse utensílio, saiba que isso precisa mudar já! Afinal, ele é indispensável para quem trabalha com vendas de bolos. Isso porque você sabe que a confeitaria é uma arte e exige bastante cuidado com a estética, não é? Por isso, a folha de acetato é essencial, já que proporciona um acabamento mais profissional aos seus bolos, além de oferecer praticidade ao seu dia a dia.

Quer saber mais sobre a folha de acetato e os segredos de como usá-la corretamente? Então, é só continuar a leitura atentamente e conferir nossas dicas! Vamos lá?

Escolha o tipo correto para o seu objetivo

Existem basicamente dois modelos de folha de acetato. O tipo mais comum, que é o assunto principal deste post, é a versão mais simples, muito usada para bolos em camadas, como o naked cake. Trata-se de uma placa lisa, vendida em diversos tamanhos e larguras, e bastante útil para sustentar toda a massa e o recheio, impedindo que o conteúdo vaze e estrague todo o seu trabalho. Com certeza, é um dos tipos mais usados e é indispensável para os confeiteiros.

Além disso, também existe a placa de acetato texturizada. Ela nada mais é do que uma folha com desenhos por toda sua extensão. Esse modelo é recomendado para quem deseja dar um toque mais artístico a bolos, bombons e doces. Para usá-la, basta derramar uma quantidade de chocolate temperado e espalhar bem com a ajuda de uma espátula. O resultado é uma espécie de muro de gostosura que costuma ser colocado em volta dos bolos. Uma delícia.

Considerando que você seja um confeiteiro que goste de trazer inovações e que trabalhe com diferentes produções, ter os dois modelos é um bom negócio. Assim, você ganha mais possibilidades para criar, agora de forma mais prática e profissional. Quem sabe você não traz a novidade que os seus clientes estavam esperando e que vão potencializar suas vendas? 

Espere o bolo esfriar

Aqui vai um erro comum na hora de montar um bolo em camadas: fazer o procedimento com a massa ainda quente. Mesmo com a ajuda da folha de acetato, é preciso esperar esfriar, afinal, lembre-se de que a ideia é que ele fique firme no final, por isso, você precisa estruturar para que ele ganhe altura.

Sendo assim, não esqueça: depois de chegar ao ponto de cozimento da massa, deixe o bolo descansando antes mesmo de dividir as camadas. Apenas depois que ele estiver mais frio é o momento de começar a sua montagem. Inclusive, você pode desenformá-lo para o processo ser mais rápido, já que a forma vai ajudar a manter o calor.

Coloque a folha com cuidado

Depois que o bolo estiver pronto para a montagem, chegou a hora de colocar o acetato na forma. Como ele é bem maleável, pode ser que você encontre dificuldades para mantê-lo no lugar enquanto encaixa o bolo, mas é tudo uma questão de prática.

Também é possível que a folha não seja grande suficiente para cobrir toda a lateral. Não tem problema, você pode usar duas e colar as extremidades com fita adesiva. Contudo, lembre-se de colocar esse lado para fora para que não entre contato com o bolo.

Preencha com atenção

Chegou a hora de rechear o seu bolo. Para isso, o recheio também não pode estar quente para não fazer tudo desandar ou deixar a massa murcha e sem textura. Na hora de preencher, o ideal é que você utilize uma espátula e espalhe todo o creme com calma. Fique atento para criar camadas de tamanhos iguais, principalmente se o objetivo é fazer um belo naked cake.

Outro detalhe muito importante é preencher os cantos com cuidado para não sobrar e nem faltar recheio. Além disso, ao colocar a segunda camada de bolo, pressione a massa levemente para deixar tudo uniforme.

Deixe na geladeira

Esse é um passo muito importante e não deve ser deixado de lado. Pois, não adianta nada seguir todo o passo a passo e não respeitar o tempo de refrigeração. Isso porque para que a folha de acetato estruture o bolo é necessário que ele fique na geladeira, pelo menos, de um dia para o outro. Dessa forma, você obterá um bolo firme e não ficará na dúvida se ele vai aguentar ou não a cobertura que virá em seguida.

Retira a folha 

Na hora de tirar o acetato, nada de sair puxando de qualquer jeito, pois certamente você acabará tirando uma parte do bolo e recheio no processo. Portanto, uma dica boa e muito útil é, depois de retirar com cuidado a fita adesiva que prendia a extremidade, use uma espátula de forma a pressionar a folha para fora. 

Faça isso, sem encostar muito no bolo, mas sim empurrando para o lado do acetato. Dessa maneira, você deixa tudo intacto para receber a cobertura e a finalização que preferir. Lembrando que a folha é reutilizável e de preço bem acessível, ou seja, só vantagens.

Como você aprendeu neste post, a folha de acetato é um recurso bastante indispensável para fazer bolos em camadas. É ela que dá estrutura para receber todo o recheio, oferece a possibilidade de fazer bolos mais altos e ainda melhora a qualidade das suas preparações, deixando a aparência bem mais profissional.

Não sobraram mais desculpas para não ter uma dessas na sua cozinha, não é mesmo? Principalmente quem trabalha com confeitaria, seja profissionalmente ou como iniciante, o que mais queremos é otimizar o nosso tempo para conseguir fazer tudo o que precisamos. A folha de acetato pode trazer a praticidade que estava faltando para a sua produção.

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Um dos momentos mais esperados pela família de um bebê recém-chegado é o batizado. Afinal, no Brasil, a tradicional cerimônia marca o ingresso da criança na vida religiosa e oficializa o padrinho e a madrinha que vão acompanhá-la por toda a vida.

Devido à importância da ocasião, após a cerimônia de batizado, é muito comum a mamãe e o papai realizarem uma festa de confraternização com os amigos e familiares mais íntimos. E, em se tratando de festa com criança, o que não podem faltar são docinhos especiais, não é mesmo?

Se você quer saber quais são os principais doces para batizado e conferir algumas dicas para decorá-los, continue a leitura até o final!

Principais doces para batizado

Além de conquistarem o paladar dos convidados, os docinhos são essenciais para enfeitar a mesa do bolo de batizado e compor a decoração da confraternização. Além disso, eles podem servir como lembrancinha, se decorados e embalados de uma forma bem especial.

No entanto, para que os doces de batizado cumpram com esses objetivos, é fundamental ter atenção ao tema da festa e também às cores utilizadas. Símbolos católicos como divino espírito santo, anjos e terços não podem ficar de fora. Também é essencial trabalhar com tons claros e delicados, para combinar bem com a celebração do batismo.

Agora que você já sabe desse cuidado necessário com a decoração, confira algumas dicas de doces para batizado.

Brigadeiro

Esse docinho é unanimidade entre os brasileiros e não poderia faltar na festa de batizado. Mas o grande diferencial aqui é a maneira como o doce é decorado.

Para ficar dentro da temática da festa, aposte em confeitos que remetam ao batismo, sempre tentando deixar o doce bem delicado. Uma ótima opção é investir no brigadeiro de colher e finalizar os copinhos com detalhes feitos com pasta americana. As forminhas de silicone em formato de espírito santo são ideais para isso.

Assim, você pode finalizar cada doce com um elemento religioso em tom claro e deixar o visual do brigadeiro com o clima da celebração. Outra alternativa é apostar no brigadeiro branco envolvido com chocolate branco granulado. Assim, a mesa do bolo vai ficar super especial.

Bombons

Os bombons, sobretudo de chocolate branco, também são ótimas opções para o batizado. Afinal, há no mercado uma grande variedade de moldes e forminhas que podem ser utilizados para deixar a guloseima saborosa e com a cara da festa.

Para variar, aposte em recheios diferentes, como nozes, coco, ganache e frutas. Como na maioria das vezes os batizados acontecem na parte da manhã, é bem interessante apostar em recheios frescos e tropicais e evitar o excesso de açúcar.

Para deixar os bombons ainda mais sofisticados, não deixe de apostar em forminhas de doces delicadas e de qualidade. Se você tiver habilidades com modelagem, também pode produzir peças em formato de anjinhos. Para facilitar o trabalho, invista em ferramentas e utensílios próprios para o trabalho de confeitaria.

Beijinhos

Essa é outra opção de doce clássico que por si só é a cara do batizado. Isso porque, além de ser fácil de fazer e sempre agradar os convidados, o tom claro do beijinho é uma boa alternativa para a decoração.

Para incrementar ainda mais, além de finalizar com coco, aposte em outros tipos de confeitos comestíveis nas cores branca e prata. Você também pode colocar um topper em cada docinho, para deixar a mesa ainda mais linda.

Uma ideia é finalizar cada doce com um anjinho em chocolate branco ou pasta americana, por exemplo. É uma opção bem original que vai surpreender a todos.

Bem-batizado

Como o próprio nome sugere, essa é uma releitura do clássico bem-casado, muito servido como lembrancinha nas festas de casamento. Aqui, a proposta do doce feito à base de pão de ló e doce de leite é a mesma.

Para que ele fique com cara de doce para batizado, o segredo é investir na decoração. Uma ótima ideia é utilizar papel para bem-casado em tom claro e envolver cada doce com um terço bem pequeno e delicado.

Essa com certeza é uma lembrancinha que todos os convidados vão adorar!

Biscoitos

Os biscoitos são ótimas opções de doces para a decoração de batizados, uma vez que eles podem ser fabricados em diversos formatos, tamanhos, cores e sabores.

Para impressionar, aposte em formas de pombinhas, anjinhos voando e outras temáticas religiosas. Lembre-se de fazer um acabamento bem fino em tons claros de branco, azul, rosa e amarelo. Detalhes em dourado e prata também são uma boa pedida.

Outra opção para servir esse tipo de doce é apostando nos palitos e apresentando aos convidados os chamados pirulitos de biscoito. Confeccionados dessa forma, os biscoitos se tornam um item diferenciado da decoração da mesa. Também podem ser armazenados em saquinhos delicados e oferecidos como lembrancinha. Nesse caso, não deixe de investir em fitas coloridas, para deixar a apresentação bem caprichada.

Cupcake

Esse item com origem norte-americana já se tornou um queridinho dos brasileiros, não é mesmo? E não é para menos. Afinal, os cupcakes são saborosos, versáteis e deixam qualquer mesa de festa muito mais especial.

Como o tamanho dos cupcakes favorece a decoração, o que não pode faltar é criatividade. Basta usar e abusar de confeitos, toppers e modelagem em pasta americana. Aproveite as formas e moldes disponíveis no mercado para impressionar com os bolinhos com tema de batizado.

Como você viu, existem vários tipos de doces para batizado capazes de tornar a celebração muito mais saborosa e única. Com dicas especiais de decoração, esses docinhos serão um sucesso e farão a alegria dos convidados.

Para que você consiga produzir vários itens de forma prática e econômica, a dica final é sempre apostar em moldes e forminhas próprias para o tema. Dessa forma, a sua realização fica padronizada e você pode até especializar a sua produção em doces para batizado. O que acha da ideia?

Existe algum outro doce para batizado que você incluiria nesta lista? Quer deixar a sua opinião sobre alguma das nossas dicas? Então, aproveite o espaço abaixo e escreva um comentário. Compartilhe com os outros leitores as suas ideias!

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Estamos vivendo um tempo em que é difícil saber qual o melhor açúcar para utilizar nas receitas de bolos e sobremesas ou, até mesmo, para adocicar o nosso suco ou cafezinho. Isso porque esse ingrediente tão amado também tem sido considerado bastante controverso — e, em certos casos, um grande vilão. Seu consumo excessivo tem sido relacionado a diversas doenças, desde cáries até obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes.

Por esse motivo, várias outras opções de substitutos estão surgindo no mercado. Alguns são mais diretamente relacionados ao que conhecemos; outros, mais industrializados; e ainda boas descobertas naturais que já estão revolucionando esse universo adocicado.

Polêmicas à parte, quem trabalha com confeitaria sabe a importância do açúcar na preparação de seus produtos, não apenas para saborizar como também para influenciar nas texturas. É por isso que criamos este guia completo, com tudo o que você precisa saber sobre esse item indispensável — até mesmo, como dispensá-lo e utilizar excelentes substitutos. Boa leitura!

Você sabe qual é o melhor açúcar?

Como dissemos, a função do açúcar vai além de adoçar. E ainda que o seu papel fosse somente esse mesmo, já seria de extrema importância, não é verdade? Afinal, é um desafio preparar um bolo ou uma sobremesa sem que a doçura se destaque no paladar.

Até mesmo as receitas mais azedas ou amargas — como aquelas feitas a partir de frutas como o limão e o maracujá, ou os chocolates amargos, com grandes porcentagens de cacau — precisam ter o equilíbrio do açúcar para ficarem deliciosas.

Já quimicamente falando, o item tem uma responsabilidade e tanto na massa dos bolos: por causa da umidade que o açúcar é capaz de reter, ele interfere diretamente na maciez da massa. Ou seja, não se trata apenas de deixar o seu produto final mais ou menos doce — a textura e a firmeza também dependem do uso correto do ingrediente.

É por esse motivo, também, que é preciso conhecer quais são os tipos de açúcares existentes e seus substitutos, além de saber exatamente como substituí-lo. Se você já tem alguma experiência, sabe, por exemplo, que trocar o açúcar branco pelo mascavo e esperar o mesmo resultado — tanto no sabor quanto na aparência — é uma ilusão.

Ambos são açúcares, sim, mas as suas propriedades tão distintas transformam completamente os bolos, sobremesas e, até mesmo, inofensivos sucos. Então, vamos descobrir qual o melhor açúcar de acordo com cada receita? Confira!

Você sabe quais são os tipos de açúcar e os seus usos na confeitaria?

Agora que você já sabe da importância de reconhecer os diferentes tipos de açúcar que existem no mercado, é hora de conhecer cada um deles mais profundamente, para quais receitas são indicados e seus efeitos nas preparações. Vamos lá?

Açúcar branco refinado

Como o próprio nome indica, é aquele cujo material é bem branquinho, o mais utilizado nas cozinhas brasileiras e o mais fácil de ser encontrado. Suas características principais são os grãos bem pequenos e finos, que se misturam e se dissolvem facilmente.

Geralmente derivado da cana-de-açúcar, para que esse tipo de açúcar conquiste tais propriedades ele passa por um processo de refinamento em que são adicionados alguns produtos químicos (entre eles, o enxofre, responsável pela aparência tão branquinha). Além disso, durante esse percurso, ele vai perdendo sais minerais ou nutrientes.

Ou seja, é um excelente produto para cumprir a função de saborizar e trabalhar a textura (no caso das massas) de todos os produtos que levam açúcar em sua composição, mas, nutricionalmente falando é, sem dúvidas, o menos recomendado.

Por isso, vale a pena ter cuidado com os exageros, principalmente se você trabalha — ou está pensando em trabalhar — na comercialização para os consumidores. Isso porque muitas pessoas já estão em busca de uma alimentação mais saudável e tem optado por consumir alimentos sem a presença (ou, no máximo, com a presença bastante reduzida) desse ingrediente.

Uma curiosidade: no Brasil, com a abundância da cana-de-açúcar, o ingrediente é extraído, principalmente, dela. Mas em outros países, onde o clima local privilegia o cultivo de outras fontes, o açúcar é advindo de produtos como a mandioca, o milho e a beterraba. E se você já imaginou uma sobremesa lindíssima feita com o açúcar da beterraba, sentimos informar que ele é extraído da beterraba branca (chamada de beterraba açucareira, que é mais doce), e não da roxa, o que origina um item branquinho.

Açúcar cristal

Há quem pense que o açúcar cristal é uma versão bem mais saudável do que o refinado, mas não é bem assim. Apesar dos grãos serem maiores e transparentes (brancos ou levemente amarelados) — o que dá a impressão de ser um produto menos industrializado — o cristal também passa pelo processo de refinamento e, nesse momento, ele perde cerca de 90% de seus nutrientes.

Portanto, se você está em busca de uma opção menos “nociva” para oferecer aos seus clientes, fuja dessa! Por outro lado, se quer o ingrediente perfeito para preparar caramelos e caldas, acabou de encontrar. Isso porque esse tipo de grão tem a capacidade de derreter antes de queimar — e só quem já sofreu tendo que refazer (mais de uma vez, inclusive!) uma calda queimada sabe o quanto esse diferencial é importante em uma confeitaria.

O açúcar cristal também funciona muito bem na receita de bolos, tortas e naquelas receitas em que buscamos um acabamento mais crocante ou com uma textura a mais — como a casquinha de um brownie. E não podemos deixar de citar a sua importante contribuição no preparo de compotas e geleias, pois ele é capaz de deixá-las com uma aparência brilhosa encantadora.

Além disso, existem as versões coloridas, que contêm corantes alimentícios. Bastante bonitinhos, os grãozinhos são perfeitos para decorar docinhos, biscoitos e pães. Pode ser aquele toque especial que faltava para diferenciar as suas produções ou, até mesmo, criar edições especiais de Dia das Crianças (bem coloridos), Natal (verde e vermelho), Dia dos Namorados (rosa e vermelho) e assim por diante — a sua criatividade e o seu bom gosto quem mandam!

Açúcar de confeiteiro

Quem nunca sujou o nariz comendo um doce coberto de açúcar de confeiteiro que atire a primeira fatia de rocambole! Também conhecida como glaçúcar, essa é outra variação de açúcar bastante refinada, chegando ao ponto de se tornar um material muito, muito fininho, como um talco.

É, inclusive, um produto bastante curioso: o seu processo de refinamento é muito sofisticado e eficiente, sendo moído três vezes mais que o açúcar refinado comum, mas os minigrãos tendem a se unir novamente, principalmente em ambientes mais úmidos — o que faz com que ele empelote facilmente.

Um benefício interessante é que esse ingrediente permite uma mistura bastante homogênea e eficaz, inclusive a frio. Como o seu próprio nome indica, o açúcar de confeiteiro é amplamente utilizado na confeitaria, pois é o ideal para o preparo de cobertura de bolo, caldas, chantilly e glacês, além de suspiros e merengues. Ele também fica ótimo na decoração de bolos, roscas, tortas e rocamboles. Já nas massas assadas o seu uso não é indicado, pois o resultado é uma massa pouco aerada, dura e compacta.

Açúcar impalpável

Seguindo na produção do açúcar de confeiteiro, nessa nova versão, ele é moído junto ao amido, resultando em um açúcar fino como uma farinha: o açúcar impalpável.

O que o difere do açúcar de confeiteiro é que ele é ainda mais fino e a presença do amido ajuda a retirar a sua umidade, fazendo com que o impalpável não empelote facilmente.

Muitos confeiteiros apreciam bastante esse ingrediente, utilizado, principalmente, na produção dos inigualáveis macarons. A decoração também se beneficia desse produto, pois ele é ideal para a preparação de pasta americana, pasta para flores, glacês e coberturas em geral — tanto para bolos quanto para cupcakes.

Uma dica extra: com os ingredientes certos (e de qualidade) e pouquíssima técnica, é possível fazer o seu próprio açúcar impalpável em casa: bata no liquidificador duas colheres de sopa de amido com uma xícara de chá de açúcar, e está pronto!

Açúcar light

É um produto derivado do açúcar refinado somado a adoçantes artificiais — como a sacarina ou o aspartame. Essa mistura deixa o açúcar light muito mais doce, mas com um valor calórico menor. Ele pode ser utilizado nos produtos finais que buscam uma redução no nível do açúcar comum (como dissemos acima), mas sem a perda do sabor adocicado.

Porém, todo cuidado é pouco na hora de utilizar esse ingrediente, pois ele pode ser até quatro vezes mais doce do que a mesma medida do açúcar refinado. A dica é experimentá-lo puro, agregar aos poucos na sua receita e seguir fazendo testes, até encontrar a medida ideal para você e para os seus clientes. Receitas que aceitam muito bem o açúcar light são gelatinas e mousses. E, claro, um bom cafezinho.

Açúcar mascavo

Está aí uma das mais saudáveis versões do açúcar: o mascavo é obtido das primeiras extrações da cana e não passa pelo processo de refinamento, por isso, é um produto mais natural e que mantém grande parte de seus minerais, como o cálcio, o fósforo, o potássio e o magnésio.

Mas atenção: apesar de ter uma qualidade maior, ele ainda é um açúcar, portanto, é rico em calorias (assim como a versão refinada) e não é indicado para dietas restritivas — como é caso dos diabéticos.

Em termos gerais, o mascavo pode ser utilizado da mesma forma e nas mesmas receitas em que o açúcar branco é exigido, mas, na realidade, essa equidade não funciona tão bem assim. Como já dissemos no início deste texto, esse ingrediente possui uma coloração mais escura e um sabor mais forte e característico que podem alterar completamente a sua receita — tanto no aspecto visual quanto no paladar.

Bolos inteiros podem ficar marrons e com o mesmo sabor, independentemente do seu plano inicial. Portanto, não se esqueça de explorar bastante o açúcar mascavo antes de acrescentar as xícaras em suas preparações. Ainda assim, é o açúcar perfeito para a preparação de bolos, brownies e muffins, pois é bastante úmido — e já vimos o quanto a umidade proveniente do açúcar é essencial para as massas, não é mesmo?

Um alerta para a sua saúde: em muitos casos, a venda do açúcar mascavo pode ser feita a granel, deixando o produto exposto. Isso faz com que ele corra risco de contaminação. Por isso, opte por comprar o produto embalado e fique sempre de olho no prazo de validade.

Açúcar demerara

Você não quer utilizar o açúcar branco refinado em suas receitas, mas também não pretende optar pelas características marcantes do mascavo? Então, o demerara pode ser uma boa opção.

Esse cristal dourado com sabor um pouco intenso e adocicado fica entre o açúcar refinado e o mascavo — tanto nas propriedades quanto no processo de produção. Ele é levemente refinado, mas não recebe aditivos químicos, além de conseguir um valor nutricional semelhante ao do mascavo.

Dentro da cozinha, ele possui grãos maiores e um pouco difíceis de diluir. Uma boa dica é triturá-lo no liquidificador antes de consumir, para que essa dificuldade não atrapalhe o processo da sua receita.

Falando nisso, é importante que você saiba que o demerara é um açúcar levemente mais úmido, justamente pelo teor maior de melaço de cana que contém. Por isso, atenção a esse detalhe na hora de incorporá-lo à sua massa de bolo — assim como ao sabor, que se destaca um pouco mais e deve encontrar um equilíbrio com outros ingredientes de confeitaria.

Semelhante ao cristal, é o açúcar ideal para caldas, caramelos, geleias e compotas, pois é mais resistente ao calor, além de crepes franceses.

Açúcar orgânico

Esse é produto cultivado e processado sem o uso de nenhum tipo de aditivo químico, ou seja, é mais nutritivo do que o açúcar refinado e não possui nenhum tipo de substância que faz mal à saúde. Tais processos fazem com que o açúcar orgânico tenha grãos mais escuros e grossos — além de ter um preço mais caro.

Nas suas receitas, ele vai fazer o mesmo efeito do açúcar refinado, adoçando com a mesma potência, mas com mais qualidade, podemos dizer.

Vale lembrar que esse não é um ingrediente de baixo teor calórico e deve ser evitado por diabéticos e outras pessoas com restrições ao açúcar, visto que ele aumenta a taxa glicêmica do sangue como qualquer outro.

Açúcar de coco

Se você está em busca de uma opção de açúcar saudável e que pode ser consumido por praticamente todas os seus clientes, apresentamos o açúcar de coco.

Ao contrário do que podemos imaginar em um primeiro momento, esse não é um produto obtido exatamente do fruto coco. Ele retirado de dentro do coqueiro, através da seiva encontrada a partir de um corte feito na flor do coqueiro. Essa seiva, então, passa por um processo de aquecimento para ser desidratada e dar origem aos adocicados cristais.

Tão interessante quanto delicioso e nutritivo! Isso mesmo! O açúcar de coco adoça muito bem receitas de bolos, sobremesas e bebidas, com a grande vantagem de ter um índice glicêmico baixo — o que faz com que ele esteja sendo procurado por pessoas com diabetes e pré-diabetes.

Além disso, essa opção de açúcar é rica em nutrientes (como potássio, ferro, zinco, magnésio e vitaminas B1, B2, B3 e B6), além de ser rico em fibra inulina: um nutriente responsável pela lenta absorção dos carboidratos e uma excelente fibra prebiótica, que ajuda no trato intestinal. Mas é claro que esse ainda é um açúcar e, como tal, deve ser utilizado com moderação, ok?

Então, qual o melhor açúcar natural para escolher: o açúcar de coco ou o mascavo? Ambos são minimamente processados, mas a versão obtida do coqueiro adoça mais (exigindo quantidades menores) e tem o baixo índice glicêmico tão procurado por muitos consumidores.

Uma dica para as suas receitas é utilizar na mesma quantidade em que usaria o açúcar refinado, mas atenção: por ser um produto mais escuro, o açúcar de coco pode alterar o visual do seu produto final.

Você sabe como medir o açúcar nas receitas e acertar o sabor?

Na confeitaria, a medida de cada ingrediente é tudo, e não seria diferente com o açúcar, independentemente da versão que você escolheu para fazer um bolo ou sobremesa. Portanto, é fundamental seguir, em detalhes, a receita que está reproduzindo.

É claro que, apesar de ser mais exata do que a culinária (que permite muitos improvisos), é possível, sim, buscar transformações e adaptações, até mesmo para criar os seus produtos originais. Mas, para isso, é preciso criatividade, conhecimento dos ingredientes e testes, muitos testes.

Mas, afinal, existe alguma dica de como calcular (e acertar) a medida do açúcar? Sim! O açúcar deve pesar o mesmo — ou um pouquinho a mais — do que a farinha pedida na receita. Atenção: estamos falando de peso, não de volume, ok? Afinal, uma xícara de açúcar tem um peso bastante diferente de uma xícara de farinha. Portanto, não abra mão da balança.

Se você tentou, arriscou, mas errou na quantidade de açúcar, infelizmente, não há muito o que fazer no resultado do produto final. Depois de pronto, não há como chorar pelo doce excessivo no bolo ou na sobremesa. Mas ainda há chances: se o erro aconteceu em uma massa de bolo, por exemplo, é possível preparar uma calda cítrica para servir juntamente a ele.

Ou, então, é possível desconstruir esse bolo e transformá-lo em uma outra receita que o misture com uma calda ou um creme mais crítico, de chocolate ou bem gelado (que vai disfarçar o excesso de doçura), como pavês ou verrines.

Quais são os principais substitutos do açúcar?

Se você está em busca de qual o melhor substituto para o açúcar nas suas receitas ou apenas quer ter boas cartas na manga, caso um cliente encomende um produto sem o ingrediente, é bom conhecer quais são os seus principais substitutos no mercado, não é mesmo? Nós apresentamos agora!

Mel de abelha

Dispensando apresentações, o mel tem sido cada vez mais utilizado na confeitaria na produção de bolos e biscoitos, entre outras delícias. Isso porque além de sua capacidade de adoçar, ele traz um sabor característico às receitas e é um ingrediente natural e bastante saudável: o organismo o processa bem, possui carboidratos complexos e tem um índice glicêmico médio.

Stevia

Trata-se de um adoçante que vem ganhando cada vez mais adeptos, e não é por acaso. De origem natural, advinda de uma planta brasileira, a stevia possui uma capacidade de adoçar 300 vezes maior do que a açúcar e, pasme, não tem calorias. É um ingrediente bastante versátil na cozinha, substituindo bem o açúcar no preparo de bolos, tortas e biscoitos que precisam de altas temperaturas — pois a stevia se mantém estável no frio e também no calor.

Outra vantagem é que é possível encontrar no mercado a stevia com sabores de baunilha, chocolate na versão orgânica, o que permite ampliar a sua oferta de delícias.

Xilitol

Outro nome que você, possivelmente, já ouviu falar por aí é o do xilitol. Obtido a partir do álcool de frutas, vegetais, cogumelos ou algas marinhas, esse ingrediente adoça tanto quanto o açúcar refinado, mas possui um índice glicêmico baixo. Além disso, o xilitol faz bem à saúde, prevenindo infecções e osteoporose, ajudando no metabolismo dos lipídios e evitando, também, o desenvolvimento de cáries.

Agave

É um adoçante natural e orgânico obtido de uma planta mexicana, mais doce do que o açúcar branco refinado e com uma aparência de caldo parecida com o mel — mas com textura e coloração mais suaves. Conseguiu imaginar? Vale a pena experimentar nas suas receitas a calda de agave, visto que ele é fonte de diversos minerais, possui baixo índice glicêmico e também tem feito sucesso entre os consumidores.

Para utilizá-lo no preparo de doces com chocolate (ou não), bolos, tortas e panquecas, anote a medida: em vez de uma colher de sopa de açúcar, utilize uma de sobremesa da calda de agave.

Depois de todas essas informações, acredito que você tenha chegado à conclusão de que definir qual o melhor açúcar vai depender da sua receita, do seu objetivo e do perfil dos seus consumidores. Ou seja, o importante é estar sempre aberto a experimentar as opções disponíveis e ficar de olho no que surge e faz sucesso no mercado. Afinal, a confeitaria é uma arte em constante mutação, não é mesmo?

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Se você atua na área de confeitaria sabe que é muito importante se manter atualizado sobre o assunto, não é mesmo? Assim como todos os segmentos do mercado têm lançado mão de inovações em seus processos, a confeitaria não poderia ficar de fora das tendências que surgem a todo momento, sendo que a tecnologia em confeitaria aborda também novos modelos de trabalho e reinvenção da produção.

Assim sendo, têm aparecido novas máquinas, equipamentos, ingredientes e técnicas, cujo objetivo é aumentar a produtividade e diminuir o tempo de produção, a fim de impulsionar as vendas, atrair a atenção dos clientes e se sobrepor aos concorrentes.

Entenda agora o que é tecnologia em confeitaria e como é possível aplicá-la no dia a dia do seu negócio!

O que é tecnologia em confeitaria?

O ramo da confeitaria cresceu muito nas últimas décadas e, provavelmente, não vai ser diferente nos próximos anos. O mercado mundial de doces e confeitos foi avaliado em cerca de 1.9 bilhão de dólares em 2018 e tem a previsão de atingir 2.5 bilhões até o final de 2025, segundo o Wise Guy Reports.

Toda vez que mudanças na sociedade afetam o consumo no setor de confeitaria, é manifestada a busca por estratégias de apresentação e venda de produtos. Com o surgimento de um público mais exigente, se impôs a abertura de confeitarias de luxo e padarias gourmet, que oferecem uma saborosa e bonita mistura de doces sofisticados e pães de fermentação natural respectivamente.

A atual confeitaria é a evolução inevitável da pâtisserie, do mesmo modo que as padarias tradicionais evoluíram para as boulangeries.

Então, podemos dizer que a confeitaria tem como características tanto o requinte quanto a originalidade do artigo final, utilizando-se de ingredientes de alta qualidade, assim como de equipamentos modernos e processos tecnológicos, ao combinar aspecto visual com experiência gustativa na hora de confeitar.

Ela nasce pelas mãos de profissionais experientes, que utilizam tendências estrangeiras, matérias-primas criativas, diversas texturas e sabores inovadores, buscando a personalização na intenção de recriar doces clássicos da confeitaria.

Qual a sua importância?

Nos dias de hoje, esse segmento culinário não é dirigido somente para empresas de grande porte. Em território nacional, grande parte dela são micro e pequenas empresas, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria em 2018. Isso demonstra um enorme potencial do ramo para o empresário que está começando a investir.

Com os equipamentos adequados, não é necessário apostar em diversos confeiteiros para oferecer bons produtos. A confeitaria tende a trabalhar com produção por demanda baseada na previsão e redução de desperdícios, ao comercializar doces refinados mesmo sem a presença de um chef de patisserie.

Todo o trabalho de confeitaria para atrair clientes é essencial para potencializar a taxa de visitas, tendo em vista o maior valor agregado dos doces se comparado aos salgados.

Alguns empreendedores dizem que a shelf life — tempo de vida útil de recheios e coberturas — é muito curto e que o tempo de produção dos itens seria elevado. Sendo assim, como é difícil prever quanto de cada doce vai vender diariamente, produz-se muitas sobremesas que não são comercializadas, descartando-as no final do dia.

Outra difícil questão é não abrir mão da condição excessivamente artesanal da confeitaria, o que torna o espaço dependente de um confeiteiro habilidoso e experiente.

Quanto a produtividade, é pouco provável que um profissional garanta a produção de dezenas de doces diferentes em escala comercial, sendo que a confeitaria tenha apenas uma batedeira doméstica!

Por mais que a qualidade técnica agregue valor ao produto final, o volume da produção comercial coloca sobre os equipamentos a responsabilidade para o sucesso das sobremesas finas.

Por exemplo, o curioso dos fornos de lastro é o alcance de temperaturas divergentes em cada uma de suas 4 câmaras independentes. Logo, produz de maneira simultânea variados confeitos ou ainda o mesmo produto com áreas de assamento diferentes. Esse mecanismo pode operar automaticamente, ao pré-aquecer um produto até que ele atinja a temperatura para ser assado posteriormente.

Logo, o profissional não precisa conhecer todas as fases da produção, o que proporciona ao confeiteiro manter tudo programado. Desse modo, a produção segue com a ajuda dos demais colaboradores. Portanto, um forno de lastro é torna-se imprescindível para a produção de doces.

Novos empresários costumam iniciar o negócio utilizando as chamadas batedeiras domésticas, algo inviável do ponto de vista comercial, porque elas não são próprias para a produção em larga escala. Com melhor tecnologia e 10 velocidades diferentes, as batedeiras industriais têm capacidade para 18 e 36 litros, enquanto as domésticas não passam de 5 litros!

Uma batedeira planetária tem um sistema que padroniza o funcionamento do aparelho, oferecendo um resultado muito mais interessante, sem ter que produzir 60 massas por dia. Garante produções maiores e ainda é possível congelar o restante que será usado posteriormente.

Em se tratando disso, você sabia que congelar é um dos segredos da confeitaria, uma vez que permite que um confeito quente tenha a temperatura reduzida em pouco tempo, além de bloquear a reprodução de microrganismos, preservando tanto a textura e a cor quanto o sabor dos alimentos. A velocidade de congelamento bloqueia a formação de cristais de gelo em suas superfícies!

Assim sendo, é possível acondicioná-los para finalizar a produção na hora, eliminando o desperdício e entregando produtos frescos e sem fazer o cliente esperar.

Por exemplo, pode-se bater 40 kg de bolo de chocolate e congelar a massa crua, assim como o bolo assado para fazer a montagem do recheio, cobertura e decoração na hora de prepará-lo.

Sendo assim, a produção é feita por demanda, com a massa extremamente congelada nas mesmas condições originais, deixando a decoração para o momento para o momento do pedido.

Com esse pensamento, fica claro que utilizar a correta tecnologia em confeitaria nos dias de hoje é muito importante para a empresa que visa oferecer melhores produtos e, consequentemente, alavancar os lucros do negócio!

Quais as principais tendências da tecnologia em confeitaria?

Agora que você já sabe qual a importância de implantar a tecnologia em confeitaria, é hora de conhecer quais são as tendências desse setor. Porém, é importante destacar que as novidades não se resumem somente aos ingredientes e modos de preparo das sobremesas, incluindo também os equipamentos utilizados, a maneira como é feita a comunicação com o cliente e até as embalagens usadas para guardar os confeitos.

Divulgação

O jeito como o público se comunica com as empresas mudou muito nos últimos anos. Atualmente, a tecnologia já faz parte de quase todas as operações diárias, incluindo as relacionadas ao consumo.

Logo, os meios de divulgar os produtos também precisa ser repensado, sendo fundamental estar presente na internet e usar de ferramentas digitais, a fim de fazer o marketing da confeitaria!

Por exemplo, as redes sociais também se fazem presentes na rotina dos seus clientes. Tanto Facebook, Instagram, Twitter, como o YouTube — cada uma com um fim específico — são diferentes modos de se comunicar com seu público, apresentando focos próprios.

Por isso, estar nas redes sociais é uma maneira extremamente eficaz de se aproximar dos seus clientes de modo casual e informal. Ao dispor páginas nas redes sobre seu negócio, você vai ser capaz de divulgar seus produtos, informar os consumidores sobre as novidades da confeitaria, assim como manter contato direto com os clientes.

Além disso, as redes sociais também são uma excelente oportunidade de fazer com que sua marca se torne conhecida no mercado, uma vez que por meio delas você propaga sua loja, alcançando mais clientes do que por outras fontes.

Logo, você se promove e atrai mais público para sua confeitaria, além de conseguir mostrar seus doces e bolos nas redes e manter uma boa relação com aqueles que já conhecem seu produto.

Doces

Imagine a surpresa de quem compra uma coxinha e descobre que ela é feita de massa de churros e doce de leite? Ao se falar em doces finos, o segmento de confeitaria está repleto de novidades, afinal, surgem novas opções de ingredientes para receitas tradicionais, diferentes jeitos de apresentação dos confeitos e até criações relacionadas aos novos estilos de vida, cuja influência interfere de maneira direta na alimentação das pessoas!

Quer se inspirar e fazer algo diferente na sua confeitaria? Então, descubra quais são as principais tendências de doces e explore novas receitas para encantar o público!

Recriações

As recriações são, praticamente, releituras de doces mais clássicos. Por exemplo, o brigadeiro ganhou diversos sabores, sendo possível encontrá-lo, nos dias atuais, em versões feitas de caipirinha, frutas cítricas, frutas secas e até frescas, como a banana.

O confeito também pode ser encontrado em vários modos de consumo que vão além dos tradicionais formatos, sendo os mais comuns os brigadeiros de colher — colocados em pequenos potinhos de porções individuais.

Os bolos também ganham novos modelos, sabores e texturas. Por exemplo, o naked cake, versão sem cobertura e decorado com frutas e cremes, ganhou destaque no mercado nacional. Outra tendência são os bolos bem decorados, que utilizam rendas de açúcar ou pinturas à mão, tornando o doce uma perfeita obra de arte!

Isso se estende para todos os doces, tendo em vista que, é importante deixar a criatividade fluir e aproveitar para oferecer aos seus clientes novos doces a partir dos quais eles já estejam acostumados.

Crossover

O crossover é outra tendência que ganha destaque na confeitaria, sendo que a ideia está relacionada ao modo de fazer doces semelhantes aos alimentos salgados.

Por exemplo, a mais conhecida é a coxinha de churros — massa de churros moldada em forma de coxinha e recheada com doce de leite ou outro recheio de churros de sua preferência. Desse modo, é possível encantar os consumidores com algo criativo e inesperado.

Receitas veganas

O número de vegetarianos e veganos aumentou demasiadamente nos últimos anos, sendo que a tendência é continuar crescendo. Em vista disso, é importante focar em uma alimentação especial para agradar essa fatia do mercado.

O veganismo é um estilo de vida adotado por indivíduos que não comem produto algum que seja de origem animal. Contudo, isso não significa que eles consumam somente saladas. Pelo contrário! Há uma série de opções deliciosas tanto doces quanto salgadas, que podem ser encontrados na gastronomia vegana.

Portanto, criar alternativas veganas na confeitaria apresenta muitos benefícios para o confeiteiro como também para quem é adepto desse estilo de vida, uma vez que é um mercado em expansão, com alto poder de lucro.

Como chegou recentemente ao país, significa que ainda não há muitas empresas que fabricam alimentos veganos. Além disso, é possível atender também o consumidor tem intolerância à lactose, por exemplo.

Por isso, é necessário encontrar pratos vegetais para substituir produtos de origem animal, tais quais ovos e leite. Os mais comuns são os leites de amêndoas ou de coco, sendo que o chocolate também não deve conter leite de vaca em sua preparação — os mais amargos são mais fáceis de serem encontrados.

Doces regionais

Sabemos que o Brasil é um país de dimensões continentais, não é mesmo? Isso quer dizer que não é somente no sotaque que muda de uma região para outra, mas também na culinária, trazendo para a cozinha confeitaria uma série de ingredientes para inovar, aproveitando todas as riquezas do país em receitas criativas e deliciosas!

Na confeitaria isso é conhecido como sabores regionais, pois os chefes estão criando doces com vários elementos típicos brasileiros, como queijo com goiabada, castanhas do pará e de caju, além da famosa paçoca doce de amendoim.

Doces etílicos

Alguns doces contêm bebidas alcoólicas em seus preparos e, por isso, têm sabor adocicado concedido pelo açúcar do alimento com o ingrediente surpresa.

É possível utilizar muitas bebidas nas receitas, a fim de inovar, entre eles o whisky, tequila e licores, pois combinam com chocolates. Também as versões inspiradas em drinks, como a caipirinha, vêm ganhando destaque na confeitaria.

Doces com frutas

Quando se fala em doce, as frutas são uma grande tendência para a área da confeitaria. Afinal, elas já têm, naturalmente, o sabor adequado para criar ótimas receitas.

Portanto, uma outra tendência da área da confeitaria são as frutas como estrelas principais dos pratos. Elas conferem requinte e beleza para os quitutes, apresentando um doce que acenda o paladar dos clientes e permitindo ainda que você harmonize o açúcar, ao levar elementos refrescantes para o gosto do público.

Doces caseiros

Como você já sabe, todos os alimentos despertam sentimentos e sensações pontuais, ligadas às memórias e desejos dos das pessoas. Logo, a broa da sua confeitaria pode remeter o cliente da que a avó dele fazia quando ele era criança, evocando um sentimento bom. Por isso, uma tendência no ramo é o ressurgimento dos doces caseiros e tradicionais.

Nem sempre existe uma busca por perfeição e padronização dos doces, mas sim pelo uso de ingredientes de qualidade e a valorização do trabalho manual no momento de produzi-los.

Embalagens

Não adianta inventar um doce bonito e delicioso se a embalagem não combina com o trabalho realizado. Ela serve certamente para acomodar o confeito, mas também para conferir beleza ao seu produto e refletir a personalidade da sua marca.

É fundamental que você invista em embalagens belas e criativas para agradar o público. Portanto, a dica é personalizar as embalagens dos doces, demonstrando que foram feitos especialmente para seus clientes.

Equipamentos

Ao falarmos sobre tendências de tecnologia em confeitaria, não podemos esquecer de mencionar os equipamentos. Afinal, além de otimizar a produção dos doces comercializados no estabelecimento, ainda asseguram a boa gestão do controle de estoque.

Uma das tendências são as máquinas que modelam os doces de maneira automática, pois têm a capacidade de modelar muitos confeitos por dia, sendo que você precisa apenas colocar a massa no local indicado.

Assim, todos saem com o mesmo tamanho e formato. Além disso, algumas oferecem a possibilidade de incluir também o recheio do doce na produção, bastando colocar a massa em determinado lugar e o recheio em outro, e o aparelho monta o doce automaticamente.

Outra máquina muito importante para a confeitaria são os fornos, porque um bolo mal assado pode acabar com toda a receita, concorda?

Os fornos atuais são eficazes e bonitos, assando de maneira igual todos os preparos. Além disso, funcionam por diversos meios — lenha, gás ou energia elétrica para assar seus doces. O mais interessante é que podem ficar em um espaço no qual o público possa ver o que está sendo produzido.

Por fim, um outro equipamento essencial para a confeitaria são as câmaras frias que asseguram a durabilidade dos produtos com o passar das horas.

A partir de agora, aproveite que você já sabe quais são as principais tendências da área e invista na reinvenção dos seus produtos e equipamentos.

Quais são os benefícios?

Os benefícios de investir na tecnologia em confeitaria é que você se mantém atualizado com as novidades do setor, além de não permitir que a concorrência leve embora seus clientes.

Além disso, você consegue fazer uma boa gestão de negócios, uma vez que a produção é mais eficaz e, consequentemente, os erros tanto causados pelo trabalho humano quanto pelo maquinário ultrapassado são bastante minimizados. Ganha a empresa, ganha o público!

Quais os impactos para os negócios?

Como vimos acima, ao investir na tecnologia em confeitaria, o empreendedor alcança vários benefícios na empresa. Os impactos que ela vai sofrer com essa atitude são muito vantajosos, sendo que, nos dias de hoje, não é mais viável utilizar meios de produção e divulgação arcaicos e desgastados. Portanto, segue desses impactos:

  • otimização dos lucros;
  • melhor administração do tempo;
  • vantagens em relação aos concorrentes;
  • profissionais mais motivados;
  • clientes mais satisfeitos.

Sendo assim, não há como fugir das tendências que o setor tem oferecido aos confeiteiros que desejam se destacar em um mercado tão competitivo como esse!

Quais possibilidades que a tecnologia traz para a confeitaria?

É fato que um bom confeiteiro deve dominar habilidades, tais quais:

  • noções de relações interpessoais;
  • noções de gestão e qualidade;
  • condições de higiene e segurança do trabalho;
  • noções básicas de informática e cálculos de formulações;
  • operação de máquinas de alimentos e conhecimento em maquinário.

Até pouco tempo atrás, exigia-se desse profissional pouco conhecimento na utilização de técnicas específicas para atuar na profissão, por exemplo, o domínio de receitas e habilidades para manusear os ingredientes.

Nos dias de hoje, as exigências tornaram-se maiores em suas maneiras de competências como a análise do processo produtivo, elaboração e aplicação de fluxo de trabalho, conhecimento de princípio de segurança no trabalho e aplicação de técnicas.

A evolução na confeitaria acontece com a introdução de novos equipamentos que ajudam na produção, com melhora na qualidade do processo e do produto final.

Assim sendo, as possibilidades de criar receitas, melhorar o atendimento, atrair novos clientes, apostar em aparelhos de última geração tende a aumentar de maneira considerável, abrindo caminhos para que a empresa cresça mais forte no mercado gastronômico!

Como usar a tecnologia a favor da confeitaria?

Usar a tecnologia em confeitaria é um assunto que não pode mais ser deixado de lado por aqueles que querem empreender no ramo, como vimos até aqui.

Em vista disso, é importante ressaltar que isso deve ser feito de várias maneiras, a fim de tornar seu negócio mais lucrativo, assim como fidelizar o cliente com uma marca sólida e confiável no mercado. Portanto, é hora de:

  • investir em equipamentos mais modernos e funcionais;
  • utilizar softwares que auxiliem na gestão da empresa, economizando o tempo dos funcionários;
  • apostar em novos ingredientes ou arrisca-se em receitas antigas que possam ser recriadas, além de acompanhar canais de receitas diariamente;
  • capacitar profissionais por meio de cursos e especializações no setor;
  • manter-se atualizado com as notícias gerais (economia, política e comportamento), assim como com as novidades do ramo gastronômico e suas principais tendências.

Enfim, ao longo do artigo, você pôde entender como investir na tecnologia em confeitaria é algo essencial para o empresário do setor, já que ela é uma realidade no meio culinário. Então, esteja bem informado sobre o assunto e não deixe para pensar no assunto mais tarde!

Se você gostou deste conteúdo, compartilhe-o nas redes sociais para que seus amigos entendam também qual é a importância da tecnologia em confeitaria.

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Confeiteiros e pessoas que gostam de cozinhar em casa costumam se atrapalhar em algumas receitas, porque podem cometer alguns erros — sem querer, é claro — e acabam por comprometer o resultado final. Não por acaso, uma das perguntas mais frequentes é sobre como fazer bolo, de modo que ele fique bonito e gostoso.

Muitos cuidados são necessários para que a massa não fique solada, crua, ou ainda, quebre com facilidade. Mas não se desespere! Para ajudar você a preparar bolos deliciosos e perfeitos, preparamos um guia com dicas práticas e simples, para que não ocorram mais erros na hora de executar as receitas. Acompanhe!

1. Entenda a função de cada ingrediente

Ao fazer um bolo na confeitaria ou em casa, é necessário saber, entre outras coisas, qual é a função de cada ingrediente utilizado para preparar o confeito. Portanto, a seguir, conheça os ingredientes e não deixe de investir naqueles de melhor qualidade.

Açúcar

O açúcar é o ingrediente que confere sabor ao bolo. Podemos acrescentar ainda que, junto com a margarina, ajudam a reter o ar. Isso acontece porque, quando os dois produtos estão unidos, a massa tende a se expandir dentro do forno — observe que muitas receitas pedem que ambos sejam batidos em conjunto.

Mesmo que você faça um bolo de mel ou chocolate, é necessário adicionar o açúcar, tendo em vista que as moléculas de sacarose presentes no ingrediente se unem às moléculas de água para evitar que a massa fique seca ou densa demais.

Margarina ou manteiga

A margarina ou a manteiga tem por finalidade dar sabor, reter o ar e, somada à lecitina presente na gema do ovo, auxilia na retenção da água, aumentando a vida útil do bolo. Além de modificar o sabor, a margarina ainda impede que o glúten se forme, porque vai envolver as proteínas da farinha, ao impedir que elas se unam.

Desse modo, o bolo vai ficar mais macio. No entanto, vale ressaltar que muitos confeiteiros preferem usar a manteiga, pois ela é mais saudável que a margarina, segundo os especialistas da área da saúde. Mas lembre-se de que a escolha de um produto ou outro caberá somente a você.

Ovos

Aos ovos cabe a função de dar liga, firmeza e endurecer a massa. Além disso, eles misturam os ingredientes que sozinhos não se uniriam, tais quais a gordura e o leite. Isso se deve ao fato de o ovo conter a já mencionada lecitina, conhecida como emulsificante natural. 

Os ovos também ajudam a dar leveza ao bolo, sendo por esse motivo que muitas receitas utilizam claras em neve com o propósito de fornecer maior quantidade de ar. É o ar que vai deixar o bolo mais fofinho e macio — repare que, quando as claras em neve são batidas, elas ficam cheias de bolinhas de ar presas na mistura!

Leite ou água

Você sabia que o leite não confere sabor ao bolo? No entanto, tanto ele quanto a água tem a função de agir como um amaciante natural. Então, pode-se dizer que não existe diferença entre usar um ou outro na receita.

Algumas pessoas utilizam água quente para incorporar na massa como um último ingrediente, pois ela ajuda a ativar o fermento. Contudo, é importante ressaltar que os bolos feitos com água geralmente ficam mais úmidos e demoram mais tempo para assar. Já os preparados com leite ficam providos das proteínas desse ingrediente!

Farinha de trigo

A farinha de trigo representa a estrutura do bolo, pois o amido presente em sua composição coagula com o calor e, consequentemente, deixa o bolo firme depois de assado. 

Entretanto, ao comprar a farinha de trigo, dê preferência para aquelas que têm menos proteínas, porque elas conferem mais leveza ao bolo. Já para os pães, as versões com mais proteínas são as mais indicadas, a fim de deixar os quitutes mais estruturados. Verifique essa informação na embalagem.

Fermento em pó

O fermento é composto por substâncias cuja ação do calor e o contato com a água liberam o gás carbônico, que faz a massa crescer. Sendo assim, ele é o principal elemento na hora de produzir o bolo.

O bicarbonato de sódio já está presente na composição do fermento químico. Logo, ao adicionar o ingrediente em uma massa que já tem fermento, você intensificará as reações do bicarbonato.

Não que isso seja algo errado, mas a combinação reduz a acidez da massa, tornando-a alcalina, ou seja, a iguaria vai ficar com sabor metalizado. Por exemplo, o bolo de chocolate pode apresentar um forte gosto de “ferro”, pois, além de ter tido o fermento e o bicarbonato juntos em seu preparo, a maioria dos chocolates industrializados já são bastante alcalinizados também.

Sal

Usa-se apenas uma pitada, mas é importante destacar que o ingrediente conserva o bolo por mais tempo, além de ajudar a realçar o sabor

Essência de baunilha

Esse item não é obrigatório. Porém, a maioria dos bolos caseiros leva uma colherzinha de café de essência de baunilha no seu preparo. A baunilha ajuda a aromatizar a massa, deixando o bolo com aquele gostinho de casa de vovó!

2. Conheça os principais erros e saiba como evitá-los

Não há dúvidas de que, ao fazer um bolo, queremos que ele fique bonito e atraente, não é mesmo? Entretanto, os erros podem acontecer até na cozinha do mais experiente cozinheiro!

Mas, para que eles sejam minimizados, ou mesmo não ocorram, é preciso seguir algumas dicas simples que listamos a seguir. Então, acompanhe o passo a passo de como fazer bolo e mãos na massa agora mesmo!

Na hora do preparo

Usar ingredientes gelados

Ao utilizar ovos, leite ou água, margarina ou manteiga e quaisquer outros ingredientes que estejam na geladeira, você deve retirá-los do local com antecedência. Desse modo, os ingredientes vão ficar na temperatura ambiente antes do preparo. É importante saber que os produtos gelados são os maiores inimigos da massa perfeita, pois deixam o bolo solado.

O problema ocorre porque, se os ingredientes estiverem muito gelados, eles tendem a oferecer maior resistência para se misturarem e, consequentemente, quanto mais tempo a massa for sendo batida, mais dura ela tende a ficar.

Não medir os ingredientes com precisão

No caso da confeitaria, todos nós sabemos que a precisão é essencial para que o confeito fique perfeito, assim como a arte de saber combinar cada um deles. Ou seja, cada produto é estudado conforme a sua proporção na receita.

Se a receita indica que é para usar 1 xícara (chá) de farinha de trigo, coloque uma xícara (chá) de farinha de trigo. Ou ainda, se ela pede para serem adicionadas 3 colheres (sopa) de açúcar refinado, então nada de utilizar mais ou menos que essa quantidade!

Hoje em dia, existem medidores de plástico vendidos em kits de tamanhos de xícaras, copos e colheres. É possível encontrá-los nas versões em inox, porém os de plástico são mais baratos, além de serem bonitos também.

Substituir os ingredientes da receita

As receitas publicadas em livros ou na internet costumam ser testadas antes de serem divulgadas. Contudo, sabemos que cada cozinheiro, seja profissional ou doméstico, faz os ajustes necessários para que elas fiquem perfeitas antes que tenhamos acesso.

Portanto, não é recomendado substituir ingredientes, assim como subtraí-los da receita. Também evite adicionar algum outro ingrediente que não esteja descrito na versão original. O que pode acontecer é modificar a textura, a consistência do bolo, e principalmente, o seu sabor.

Misturar o fermento com a massa no liquidificador ou na batedeira

Muitos não sabem, mas o fermento deve ser o último ingrediente adicionado à massa. Ele deve ser colocado delicadamente com a ajuda de uma colher, um garfo ou até um batedor de claras, conhecido como fouet.

Entretanto, é válido ressaltar que o ingrediente não pode ser misturado no liquidificador e nem na batedeira, pois o bolo corre o risco de ficar solado. Então, deixe para acrescentar depois de bater a massa, mexendo a mistura de modo suave até incorporá-lo bem à mistura.

Manter a massa com bolhas de ar na forma

Você já deve ter notado que, ao despejar a massa do bolo na forma, sempre damos umas batidinhas de leve ao seu redor. Mas muitas pessoas não sabem por que isso é feito! O motivo é bem simples: ao bater levemente a forma, as bolinhas de ar presentes na massa são liberadas. Assim sendo, o bolo assa por igual, evitando aquelas áreas que ficam mais cruas.

Bater muito a massa

Embora as nossas avós dissessem que o bolo deveria ser bem batido, é importante frisar que não é bem assim que as coisas funcionam! Quando misturamos os ovos e o açúcar ou a manteiga e o açúcar realmente é preciso bater muito a mistura, a fim de obter uma boa emulsão.

No entanto, depois de adicionar a farinha, não se deve mexer muito a massa, pois vai se desenvolver o glúten da farinha. O resultado é um bolo mais “elástico” e com uma textura “enqueijada”. Além disso, a massa que é batida demasiadamente cria muito ar, cresce no forno e se abate depois de cozida, pois não tem a estrutura para segurar o próprio peso.

Logo, o correto é apenas envolver a massa com a farinha, de modo que ambos os ingredientes sejam incorporados um ao outro delicadamente.

Umedecer a massa em excesso

Quando a massa do bolo está muito úmida, a quantidade de farinha existente pode não ser suficiente para absorver todos os ingredientes. Dessa maneira, o bolo vai ficar com uma textura semelhante à de um pudim. Além disso, ele pode se abater depois de cozido, porque a massa se torna mais pesada.

O excesso de líquido na massa pode acontecer na hora de pesar a farinha, ou ainda, quando são adicionados sumos ou purês de frutas. Por exemplo, em um bolo de cenoura, banana ou laranja, se forem usadas porções muito grandes, a massa tende a ficar extremamente úmida.  

Também é válido dizer que o mesmo pode acontecer se o bolo for feito de castanhas. Isso se deve ao fato de o purê do ingrediente ficar líquido demais e, consequentemente, virar um pudim de castanhas!

Deixar a massa seca demais

Pode acontecer de a massa ficar muito seca, que é o contrário do caso acima citado. Mais uma vez, a culpa pode ser dos erros que cometemos sem perceber. Por exemplo, ao medir a quantidade de farinha de trigo, é provável que você tenha colocado o ingrediente em excesso.

Ademais, também pode ser que os ovos utilizados na receita sejam muito pequenos. Então, quando a receita pedir que sejam utilizados quatro ovos grandes, e o confeiteiro usar quatro unidades pequenas, provavelmente, o bolo vai ficar mais seco e com uma textura esfarelada.

Na hora de assar

Depois que você aprendeu os erros mais comuns de como fazer bolo no que diz respeito ao preparo da massa, vamos apresentar dicas de como assá-lo da maneira correta. Continue lendo o texto!

Usar a forma errada

Parece óbvio, mas a forma de bolo correta é fundamental para a quantidade da massa que vai ser utilizada. Se o utensílio for muito alto, provavelmente o bolo vai cozer por cima e ficará cru por dentro. Então, preencha 2/3 da capacidade da forma e, caso sobre massa, asse depois em pequenas forminhas. 

Entretanto, se a forma for pequena demais, ao crescer, a massa pode transbordar do utensílio dentro do forno. O resultado é previsível: o bolo vai ficar mal assado, e o forno, bastante sujo em seu interior!

Utilizar uma forma mal untada

Além de utilizar formas de qualidade, também é importante usar margarina ou manteiga que apresente boas condições. Existem algumas marcas no mercado que contêm tanta água na formulação que a farinha não adere a certos pontos da forma. Portanto, usar a forma errada junto com um ingrediente inapropriado certamente fará o bolo ficar grudado no utensílio!

Não preaquecer o forno

Se o forno estiver frio, ele não vai assar coisa alguma, pois a massa precisa levar um choque térmico para poder começar a crescer. Em vista disto, o tempo mínimo recomendado de preaquecimento é de vinte minutos.

A média de temperatura do forno fica em torno de 180 graus, mas essa temperatura vai depender de cada receita e das condições do seu forno. Se você notar algo diferente no momento de assar o bolo (massa crua ou tostada demais), verifique se o equipamento não está desregulado.

Não centralizar a forma no forno

O calor tende a subir de uma maneira na frente do forno e de outra na parte de trás, no entanto, se iguala na ala central. Por isso, a dica é centralizar a forma na grelha na altura do meio. Com isso, não vai haver chances de o bolo sair queimado de um lado e cru do outro!

Abrir o forno antes da hora

Os vinte primeiros minutos do bolo no forno servem para que ele comece a assar de dentro para fora. Por esse motivo, não abra a porta do equipamento nesse período. Caso contrário, a iguaria vai afundar, porque sofreu um choque térmico. Acenda a luz interna do forno para verificar se a massa está crescendo ou não.

Na hora de retirar o bolo do forno

Saber a hora certa para retirar o bolo do forno também é essencial para que ele fique perfeito. Sendo assim, confira quais são os erros mais comuns nessa etapa de como fazer bolo!

Desenformar o bolo quente

Embora muitas vezes fiquemos ansiosos para retirar a iguaria da forma, é importante saber que o bolo pode somente ser desenformado depois que já estiver na temperatura ambiente. Desse modo, você evita que ele desmonte, ou mesmo quebre, fazendo com que todo o seu trabalho tenha sido em vão. 

Deixar portas e janelas abertas

O velho e sábio conselho das nossas avós continuam valendo nos dias de hoje: feche a porta e a janela da cozinha antes de retirar o bolo do forno! Também acontece de ele levar um choque térmico, devido à temperatura externa do ambiente. Então, verifique que tudo esteja fechado e, em seguida, retire o quitute do forno. Basta esperar até que ele esfrie para poder abri-las novamente.

Rechear o bolo quente

Muitas pessoas perguntam como rechear um bolo, de modo que o recheio fique aderente na massa e não perca a função de incrementar o produto. A primeira dica é não o rechear enquanto ele estiver quente, pois o recheio tende a não se fixar por completo.

Mais uma vez, o recomendado é que você espere a massa esfriar, para depois poder cortá-la e colocar o recheio. O mesmo vale para as caldas que cobrem alguns tipos de bolos. Se elas ou o bolo estiverem muito quentes, o resultado vai ser um quitute umedecido e amolecido demais.

Lembre-se de que tudo deve ser feito no tempo certo, e na confeitaria não é diferente!

3. Aprenda a fazer o mise en place

O termo “mise en place” é originário da língua francesa e significa “colocar em ordem”. Ou seja, ele é usado para descrever a organização dos ingredientes, assim como os utensílios necessários para o preparo de toda a receita. A etapa é essencial para fazer tanto o doce quanto o salgado.

O problema consiste em ter que parar de seguir a receita para pegar os produtos ou os objetos que serão usados durante o preparo da iguaria. Por isso o mise en place é importante, não somente para o confeiteiro profissional, mas também para o cozinheiro doméstico.

A seguir, você vai aprender dicas de como fazer o mise en place perfeito!

Leia a receita

Embora a dica seja óbvia, é muito comum as pessoas olharem rapidamente a receita sem se atentarem aos ingredientes necessários. Então, durante o processo, notarão que falta alguma coisa, tendo que substituir um ingrediente pelo outro. O problema é que, como comentamos, nem sempre a substituição dará certo, não é mesmo?

Além disso, pode ser que você precise de um utensílio específico, como um termômetro de cozinha para preparar iogurte caseiro ou, ainda, um batedor especial para fazer sorvetes, massas ou alguns tipos de bolos, e é importante tê-los em mãos.  

Separe os ingredientes

A fim de facilitar a organização da bancada ou da pia, disponha sobre ela todos os ingredientes que serão usados com antecedência para fazer o bolo. Desse modo, se faltar algo, você vai ter tempo de ir ao mercado mais próximo para poder comprar o produto que falta. 

Deixe os ingredientes prontos

Depois de separar todos os ingredientes, veja quais são aqueles que devem ser picados, cortados, ralados ou amassados. Em seguida, faça tudo o que deve ser feito e acondicione os produtos já preparados em pequenos potes. Na hora de executar a receita, você só terá que adicioná-los, seguindo o passo a passo. 

Cheque a temperatura

Ao ler a receita, verifique quais são os ingredientes que devem estar em temperatura ambiente, assim como os que têm que estar gelados ou quentes. Além de não correr o risco de estragar a receita, a ação também vai facilitar a organização na cozinha.

Também não se esqueça de checar a temperatura do forno, conforme foi dito acima. Então, deixe o equipamento preaquecido antes de colocar o bolo para assar. Se todos os itens forem preparados com antecedência, você facilita o seu trabalho e tem menos chances de cometer os erros mais comuns ao preparar qualquer receita.

Pegue os utensílios necessários

Mais uma vez, é preciso lembrar que separar os utensílios que serão utilizados em cada receita faz parte do mise en place perfeito. Em vista disto, separe as formas, as colheres, os medidores e todos os outros objetos necessários para fazer o bolo.

Como você viu ao longo do artigo, não há segredos de como fazer bolo, desde que você siga todas as dicas que trouxemos aqui. Além de seguir o passo a passo de cada receita, prepare tudo com bastante calma e amor, pois até as receitas mais simples tornam-se as melhores se forem feitas com paciência e boa vontade!

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Confeitaria, ame-a ou tema-a. Brincadeiras à parte, a arte de confeitar parece realmente despertar esses dois sentimentos distintos. Quem cria bolos, tortas e doces se diz perdidamente apaixonado por esse universo — e essa prática pode ser tanto um hobby quanto um trabalho lucrativo. Por outro lado, muitos talentos da culinária ficam apavorados só de pensar em receitas e ingredientes de confeitaria.

Se você está lendo este texto, certamente faz parte do time dos aficionados pelas artes confeiteiras e está em busca de um guia completo sobre medidas, pesagens, ingredientes, itens indispensáveis e alguns segredos para criar delícias adocicadas (ou nem tanto, afinal, nem só de açúcar se faz esse mundo).

Então vamos lá! Prepare-se para saber mais sobre a confeitaria, suas técnicas e seus incríveis detalhes! Continue a leitura deste post e fique por dentro do assunto!

Os ingredientes de confeitaria básicos e seus propósitos

Com base na sua experiência, você é capaz de imaginar quais são os ingredientes fundamentais da confeitaria? Para responder a essa pergunta, basta visualizar aqueles itens que surgem quase sempre nas suas receitas — sejam elas de bolos, tortas ou doces.

Alguns dos principais — responsáveis por determinar a estrutura, o aspecto e a textura do produto final — são:

  • farinha;
  • ovos;
  • açúcar;
  • gordura (geralmente a manteiga).

É claro que existem vários outros ingredientes importantes. Por isso mesmo, vamos abordar cada um deles agora. Veja só!

Farinha

É um dos ingredientes base da confeitaria, justamente por ser a responsável pela consistência da massa. Tão versátil quanto essencial, a farinha ainda pode ser subdividida em:

  • farinha integral — quando todo o grão é aproveitado;
  • farinha especial — mais nobre, obtida a partir do centro do endosperma do grão;
  • comum — obtida da parte externa do endosperma do grão.

Engana-se quem pensa que apenas a farinha de trigo é responsável pelas delícias da confeitaria. Existem muitos tipos diferentes desse ingrediente, como a farinha de trigo, de milho, de centeio, de aveia etc.

Várias outras farinhas têm se tornado populares nas receitas e sido muito procuradas pelos consumidores por serem consideradas produtos mais saudáveis, sendo ricas em antioxidantes, fibras, gorduras não saturadas e proteínas. São bons exemplares as farinhas de amêndoas, coco (ambas muito utilizadas na confeitaria), arroz, linhaça, maca peruana, maracujá, berinjela e banana verde.

Ovo

Um grupo menos complexo, mas tão importante quanto a farinha é o dos ovos. São eles os responsáveis pela cor, pelo sabor, pela textura e pela maciez de diversas receitas da confeitaria. As claras em neve são um clássico exemplo do que esse ingrediente pode fazer pela fofura e leveza de uma massa.

Leite

Também bastante utilizado, além de fortalecer, aumentar a retenção de umidade das massas e melhorar o sabor do produto final, o leite também enriquece a receita nutricionalmente falando. Ele fornece proteínas, vitaminas e vários minerais benéficos ao nosso organismo.

Vale lembrar que as opções sem lactose estão sendo bastante utilizadas nas receitas destinadas às pessoas com dietas restritivas — assim como o glúten, do qual falaremos agora mesmo.

Glúten

Responsável pela consistência elástica e extensibilidade das massas, o glúten pode ser acrescentado diretamente às receitas por meio de algumas farinhas ou separadamente.

Você pode notar, por exemplo, que bolos feitos com farinha de trigo integral tendem a ficar mais duros e pesados. Isso acontece porque essa versão integral não contém glúten — ao contrário da farinha branca, rica em glúten e que deixa tudo bem fofinho.

Uma boa solução para esses casos é utilizar uma mistura das duas farinhas: 60% de farinha integral e 40% de farinha branca.

Se você pretende criar produtos sem glúten (destinados aos portadores de doença celíaca ou simplesmente de olho em um mercado em expansão), continue a leitura que mostramos como substituir essa rede elástica e fibrosa.

Açúcar

Cá está o queridinho de muitos confeiteiros. O que alguns podem não saber é que, além de adocicar o produto, o açúcar tem grande responsabilidade na maciez da massa devido à umidade que ele é capaz de reter.

Além do açúcar branco refinado, existe a possibilidade de trabalhar com o açúcar mascavo, que é menos processado e tem cor e sabor bastante característicos e acentuados.

Água

Sim, a água também está na nossa lista de ingredientes de confeitaria básicos. Além de facilitar a dissolução de matérias-primas sólidas, a água é capaz de controlar e conduzir a temperatura da massa — e bem sabemos a importância desse fator para que as receitas não desandem.

Fermento

Bastante utilizado em massas que precisam crescer, o fermento tem a vantagem de não alterar em nada o sabor da mistura. Atualmente, os preferidos pelos confeiteiros são o fermento seco e o fresco. Além disso, os fermentos naturais estão sendo bastante procurados para a fermentação de pães.

Sal

Quer realçar o sabor das suas preparações? Experimente acrescentar uma pitada de sal! Uma colher bem rasa de sobremesa já é o suficiente para equilibrar o açúcar da massa, diminuir a acidez de alguns ingredientes e equilibrar perfeitamente as misturas. Para completar, o sal ajuda na conservação do produto final.

Gordura

Manteiga, margarina ou óleo: como dissemos, acrescentar uma gordura é fundamental em quase todas as receitas da confeitaria. É ela a responsável pela maciez e aeração da massa, juntamente a outros ingredientes, e pode ser de origem animal ou vegetal.

Boas opções de gorduras — especialmente para quem está em busca de uma alimentação mais saudável — são o azeite de oliva (delicioso em bolos de chocolate), o óleo de coco (que solidifica em temperaturas mais baixas, assim como a manteiga), a manteiga ghee (ideal para receitas veganas) e o purê de abacate.

Com a mesma consistência cremosa, 1 xícara de purê de abacate equivale a 1 xícara de manteiga. Em receitas que levam manteiga e óleo, a mesma proporção de banana amassada também substitui a manteiga.

Os ingredientes que podem ser substituídos

Como já dissemos na nossa lista de ingredientes de confeitaria mais básicos, alguns itens podem ser facilmente substituídos, como a farinha e a gordura. Seja para transformar o sabor do produto final, seja para atender a alguma exigência alimentar (como é o caso das alergias e intolerâncias), muitos confeiteiros costumam fazer essas trocas em suas receitas.

Antes de sair substituindo itens, é preciso conhecer a importância dos ingredientes e analisar a base do que será trocado — que deverá ser a mesma da nova matéria-prima acrescentada. Quer alguns exemplos mais práticos? Veja só!

Farinha, substância seca

Além de todas as farinhas que citamos mais acima, é possível substituir esse ingrediente por outro que seja igualmente uma substância seca, como o chocolate em pó ou o cacau em pó.

Uma substituição inusitada e muito saudável no preparo de cookies e brownies é colocar 1 xícara de feijão preto cozido e amassado no lugar de 1 xícara de farinha. Vale a pena provar!

Açúcar, substância doce

Para retirar o açúcar branco da receita e manter a doçura no paladar, é possível optar por glucose, açúcar invertido, mel, frutose, sorbitol, sorbex etc. 

Quer deixar seu bolo com menos açúcar? Troque 1 xícara de açúcar refinado por 1 xícara de purê de maçã. Só não se esqueça das proporções: como a maçã é mais líquida e retém menos umidade, diminua ¼ dos ingredientes líquidos da receita.

Você também pode trocar 2 colheres de açúcar por meia colher de extrato de baunilha. Sabor a mais e calorias a menos!

Ovo, substância líquida

Não quer utilizar os ovos? Experimente creme de leite, cerveja, vinho (ou outra bebida alcoólica), suco de frutas e outros ingredientes que tragam a mesma estrutura do ovo, como gel de linhaça ou de chia, banana amassada ou purê de maçã, proteína de soja ou agar-agar, aquafaba e pasta de amendoim.

A chia in natura também causa um excelente efeito. Basta deixá-la descansando em uma xícara de água por 15 minutos. A medida é: 1 colher de sopa de chia = 1 ovo.

Glúten

Conforme prometido, temos algumas opções de ingredientes que podem substituir o glúten nas receitas. Atenção: ao adicionar essas novas matérias-primas, é preciso que toda a receita seja revista devido às proporções e misturas.

Vale a pena conferir nas receitas completas quais são os grupos alimentares que se completam e em quais proporções para, a partir daí, criar as suas próprias produções.

Alguns alimentos comuns nas receitas sem glúten são:

  • polvilho doce ou azedo;
  • fécula de batata;
  • goma xantana ou CMC.

Leite

Devido à grande quantidade de pessoas que têm buscado produtos sem lactose, o leite de vaca pode ser substituído por versões vegetais, como os leites de amêndoas, castanhas, arroz, coco etc.

Uma sugestão é diluir essa nova opção de leite em água até que ele alcance uma consistência semelhante ao leite de vaca, visto que os leites vegetais tendem a ser mais grossos.

Vale lembrar que, ao fazer uma substituição de qualquer item, é preciso considerar toda a composição da matéria-prima, a fim de manter as boas características do produto final. Por exemplo: a quantidade de água presente na manteiga e na margarina é diferente, portanto, ao trocar uma pela outra, é preciso dosar a água entre os outros ingredientes da receita para que não sobre e nem falte. Na confeitaria, qualquer detalhe pode ser fatal.

Se você trabalha com a criação de novos produtos (e não apenas segue receitas prontas), precisa prestar ainda mais atenção nesses fatores na construção de sabores, aromas e texturas.

Um bom guia para manter o equilíbrio e a qualidade é o seguinte:

  • os ingredientes líquidos e secos são os responsáveis pela consistência, como uma massa de bolo mais mole ou mais firme, mais leve ou mais pesada;
  • as matérias-primas doces e gordurosas são responsáveis pela qualidade — a gordura determina a textura e a maciez de um bolo, enquanto o açúcar tem grande influência na cor e no sabor.

Além de todos esses ingredientes, existem alguns outros que geralmente podem ser adicionados às receitas sem que causem grandes transformações na estrutura do produto final — são as chamadas adições. Elas não substituem nenhum outro item, são apenas adicionadas (como o próprio nome sugere) com outras finalidades, como sabor ou consistência.

Entre as principais, podemos citar:

  • corantes, que podem ser naturais ou artificiais, específicos para alimentos;
  • aromas e realçadores de sabor, como as especiarias e os aromas — cascas de frutas cítricas, favas de baunilha e todos os ingredientes que permitam combinar ervas e temperos;
  • umectantes, que são as substâncias que podem se ligar à água, como a glucose, dextrose e o açúcar invertido;
  • ligadores, como a gelatina, o agar-agar e a pectina;
  • adições diversas, como as oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes, avelãs etc.) picadas, as frutas, as frutas cristalizadas e as gotas de chocolate.

As medidas e pesagens dos alimentos

Enquanto na culinária as receitas parecem permitir mais ousadias e criações feitas a partir do “olhômetro”, a confeitaria exige mais precisão nas técnicas e nos ingredientes — inclusive nas medidas de cada um. Como você pôde ver até aqui, a quantidade de cada substância vai influenciar na qualidade de toda a sua receita, desde o sabor e do aroma até a consistência. Por esses motivos, um dos melhores amigos de um chef confeiteiro é a balança.

Alguns ingredientes são mais fáceis de pesar, como os secos (entre as farinhas e açúcares) e os líquidos (como a água e o leite). Mas como fazer, por exemplo, para contar as claras do ovo em gramas? Desvende esses mistérios agora mesmo!

Ovos

Esse ingrediente básico pode se tornar uma verdadeira pegadinha nas receitas — e é melhor não bobear, porque você já sabe que boa parte da estrutura e da cremosidade do seu produto final é responsabilidade dos ovos.

Na maioria das vezes (exceto em ovos muito grandes ou muito pequenos), é possível considerar os seguintes pesos:

  • 1 gema = 20 gramas;
  • 1 clara = 30 gramas.

Também temos algumas dicas que podem ajudar nos seus cálculos culinários:

  • quanto mais velho é o ovo, mais líquida será a clara;
  • ao assar um bolo, não abra o forno em menos de 20 minutos, pois esse é o tempo que o ovo demora para estruturar sua produção;
  • ao bater as claras, acrescente, aos poucos, algumas gotinhas de limão, cremor de tártaro ou vinagre, pois essa acidez vai ajudar na estabilização, na estrutura e na flexibilidade da clara.

Farinha e açúcar

Além dos resultados mais óbvios de uma medida errada de farinha ou açúcar (como um bolo pesado ou doce demais), há outras coisas que acontecem com a sua receita caso não tenha sido colocada a quantidade exata desses ingredientes de confeitaria — e você nem imagina!

Um bolo que não sobe, por exemplo, é resultado dessas quantidades erradas. Se o bolo rachou, significa que ele assou demais, tem ovo de menos ou muito açúcar.

A importância dos ingredientes é interessante, não é mesmo? Fique de olho nas suas próximas preparações e tire a prova disso!

Os fatores determinantes para a qualidade de um bolo

Todo confeiteiro que se preze tem seus próprios segredos para fazer o bolo perfeito. Até os caderninhos de receitas das nossas avós são repletos de detalhes que foram acrescentados em cada novo preparo — tornando-os verdadeiras joias culinárias, cá para nós.

No entanto, existem alguns truques que não são guardados a sete chaves e que muitas pessoas ainda desconhecem. Pegue seu caderno para atualizar essas dicas agora mesmo!

A farinha só é acrescentada no final

Muitas receitas pedem a mistura de quase todos os ingredientes e, apenas no final, o acréscimo da farinha de trigo. Você sabe por quê? Tudo por causa do glúten! Ao ser muito trabalhado, o glúten ajuda a dar mais estrutura à massa, suportando uma maior expansão — é o que acontece no caso dos pães, que são bastante sovados.

Um bolo não necessita de uma rede tão forte criada pelo glúten, e é por isso que ele entra somente no final do processo.

As formas influenciam bastante

Utilizar as formas de bolo corretas (e de boa qualidade) vai fazer toda a diferença no seu produto final. Aquelas com um furo no meio, por exemplo, distribuem o calor para o centro do bolo, fazendo com que ele asse por igual e mais rapidamente.

Já os bolos sem glúten, que não têm tanta estrutura, ficam melhores se assados em uma forma retangular grande ou mesmo nas formas de cupcake. Isso acontece porque esses formatos facilitam que a massa ganhe estrutura quando ela é mais baixa.

Os vinagres podem ajudar

Você sabia que o vinagre também ajuda na fermentação, na maciez, na durabilidade e no crescimento dos bolos? A partir do contato do vinagre com as proteínas da farinha de trigo, a massa cresce mais — principalmente nas receitas de liquidificador.

Para ver a magia acontecer, utilize duas colheres de sopa dos vinagres de maçã, arroz ou vinho branco. Vale ressaltar que eles não deixam sabor e nem cheiro no produto final.

Pensar na receita é fundamental

A gente aposta que, depois deste guia, você já está vendo a importância dos ingredientes da confeitaria de outra forma. Para ter sucesso nesse ramo, especialmente se você está empreendendo, é fundamental ser criativo. Para isso, é preciso, entre outras coisas, criar as suas próprias receitas.

Isso só será possível a partir do momento que começar a perceber os ingredientes, observar as suas reações e entender como cada matéria-prima atua na produção de um bolo — o que vai muito além de apenas replicar receitas que já existem.

Comece com poucas substituições, faça testes, perceba a lógica no que deu errado e não tenha medo! A confeitaria é uma alquimia maravilhosa, instigante e gratificante!

Os produtos que todo confeiteiro deve ter 

Agora que você já sabe tudo sobre os ingredientes, que tal conferir se a sua cozinha está equipada com tudo o que um confeiteiro deve ter? 

Balança de precisão

Já citamos aqui a importância de uma boa balança, a fim de não deixar nenhum ingrediente sobrar ou faltar. Na confeitaria, as balanças eletrônicas são as mais indicadas, especialmente aquelas que apresentam os pesos em números. Além de fornecer o peso com mais rapidez — e precisão —, elas são perfeitas para a pesagem de pequenas quantidades (tão comuns em muitas receitas). Aposte em uma balança com precisão de pelo menos um grama.

Copo medidor

Nem sempre uma balança é necessária. Um copo medidor (em plástico transparente ou de vidro) traz graduações para medir os ingredientes em gramas ou em xícaras. 

Termômetro

São muitas as utilidades de um termômetro dentro de uma confeitaria. É possível, por exemplo, usar um termômetro de cozimento para conferir a temperatura de um banho-maria, de cremes preparados na panela e na temperagem de chocolates, além de acompanhar os pontos de uma calda de açúcar. Para esses fins, a graduação mais indicada é de 0° a 200°C.

Os termômetros de forno também são indispensáveis e marcam temperaturas de 50°C a 300°C.

Para completar a sua coleção, os termômetros digitais de haste são próprios para medir a temperatura no interior dos alimentos, enquanto os a laser medem temperaturas em superfícies.

Timer

Simples, mas tão eficientes quanto fundamentais, os timers ajudam muito no controle do tempo dentro de uma cozinha. Basta programar o tempo de cozimento e, assim que ele for cumprido, o timer apita. Dessa forma você não corre o risco de perder a sua receita por deixá-la tempo demais no fogo, no forno ou até mesmo na geladeira ou no freezer.

Nosso objetivo aqui é esclarecer as principais dúvidas sobre os ingredientes de confeitaria: quais são os fundamentais, como substituí-los por itens equivalentes e também a importância de ter as medidas e pesagens sob controle. Tudo para que você tenha segurança nas suas preparações e possa se descobrir nesse universo da confeitaria. Afinal, se você está lendo até agora, já tem a paixão necessária. 

As técnicas vêm com o tempo, a experiência e muitos bolos depois! Enquanto isso, divirta-se!

Se cumprimos a nossa missão e este guia foi útil para você, que tal compartilhá-lo com os seus contatos nas redes sociais? Certamente há muitas pessoas querendo aprender esses truques!

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Como toda boa doceira que se preze, você chegou naquele momento de fazer macarons. Mas, como era de se esperar, essa joia da culinária francesa tem seus segredos e peculiaridades para que fique com sabor e textura perfeitos.

Conseguir a consistência ideal pode parecer difícil, mas vai ficar simples e realizável com nossas dicas. Essa espécie de suspiro feita com farinha de amêndoas é crocante por fora e macia por dentro. Além disso, montamos um guia de recheios para macarons para deixar seu doce ainda mais irresistível.

Se você quer mergulhar nesse maravilhoso mundo, continue lendo este post e faça muito sucesso com seus doces. Vamos lá!

Aprenda a preparar o macaron

Agora vamos aos ingredientes, ao modo de preparo e, claro, às dicas para que seus doces fiquem perfeitos. Confira!

Ingredientes:

  • 4 claras;
  • 90 g de açúcar refinado;
  • 150 g farinha de amêndoas peneirada;
  • 210 g de açúcar de confeiteiro;
  • 1 pitada de corante em gel, com a cor da sua preferência.

Modo de preparo:

  1. Misture a farinha de amêndoas e o açúcar de confeiteiro em um liquidificador. Bata bastante e peneire o resultado final pelo menos duas vezes;
  2. Bata as claras em neve, acrescente o açúcar refinado e o corante. Uma boa dica é deixar os ovos na geladeira por, pelos menos, 4 dias, para que as claras fiquem mais líquidas, o que melhora a textura do macaron;
  3. Coloque metade da mistura de farinha de amêndoas à mistura de claras. Mexa delicadamente para não perder o ar na mistura. Faça o mesmo com a outra parte;
  4. Coloque parte da massa em um saco de confeitar com bico perle grande. Em uma forma lisa sem laterais, coloque o tapete para macaron ou a folha de silicone e despeje a massa nas marcações — elas fazem com que os macarons fiquem com o mesmo tamanho;
  5. Deixe os macarons fora do forno por cerca de 15 a 30 minutos. Depois, toque a massa e, se ela não grudar, significa que já está pode ser assada;
  6. Asse os macarons ao forno pré-aquecido entre 130°C e 150°C. A temperatura deve estar bem baixa para que os doces assem sem queimar, e para que a umidade saia do forno. O tempo de cozimento pode variar, mas, em geral, é de 12 a 17 minutos. Para saber se já está pronto, coloque o dedo delicadamente em cima de um deles. Se estiver muito mole e sem estrutura, pode ficar mais um pouco. O macaron deve estar firme, com uma “base” embaixo, porém não deve ser duro como um suspiro.
  7. Tire o macaron do forno e deixe esfriar. Separe os pares, recheie, monte e deixe na geladeira por 24 horas, para realçar o sabor e a textura.

Veja sugestões de recheios para macarons

Com uma massa neutra e o uso de corante, as possibilidades de cores para macarons são quase infinitas. Mas, e os recheios: você sabe que tipo de recheio combina com cada cor? Veja nossas sugestões e arrase com seus doces.

Macarons amarelos:

  • maracujá;
  • ​doce de leite;
  • cumaru;
  • limão;
  • abacaxi.

Macarons azuis:

  • baunilha;
  • blue berry;
  • lavanda;

Macarons beges/brancos:

  • chocolate meio amargo;
  • chocolate ao leite;
  • coce de leite;
  • coco;
  • café;
  • baunilha.

Macarons dourados:

  • tiramissú;
  • nozes;
  • chocolate meio amargo.

Macarons laranja:

  • cointreau;
  • laranja com chocolate.

Macarons lilases:

  • amora;
  • framboesa;
  • morango.
  • mirtilio (blueberry).

Macarons pratas:

  • amêndoas;
  • coco.

Macarons rosas:

  • morango;
  • amarena;
  • framboesa;

Macarons verdes:

Macarons vermelhos:

  • morango;
  • cream cheese/chocolate branco;
  • Chocolate.

Produzir macarons perfeitos exige calma e atenção, mas com as dicas certas qualquer doceira pode chegar lá. Também fica mais fácil e divertido prepará-los com os recheios para macarons sugeridos neste post e as possibilidades de combinações entre eles.

Agora que você já sabe tudo sobre um dos doces mais famosos da culinária francesa, que tal compartilhar nosso post em suas redes sociais?

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Trabalhar com chocolate é, sem trocadilhos, uma delícia para a maioria dos confeiteiros. Afinal, o ingrediente permite inúmeras possibilidades, tanto nas receitas quanto na própria decoração. As técnicas de temperagem, resfriamentos e modelagem também são bastante interessantes, divertidas e, até mesmo, terapêuticas.

Por falar em modelagem, hoje em dia, é possível encontrar vários tipos de moldes e formas para fazer chocolate. Com elas, você pode fazer bombons e trufas dos mais diferentes modelos, aumentando a diversificação dos seus produtos e, consequentemente, a satisfação dos seus clientes. 

Quer saber mais sobre as formas existentes no mercado e como escolher as mais adequadas para o seu tipo de trabalho? Então, acompanhe a leitura deste texto! 

Os tipos de formas para fazer chocolate 

Como dissemos, a grande variedade de formas disponíveis atualmente permitem que o seu trabalho seja bastante variado, não apenas no formato dos produtos, mas também no que se refere ao preço, às quantidades e à qualidade — que certamente tende a aumentar na medida que você opta por formas de melhor qualidade. 

Entre os moldes mais usados, podemos destacar os listados abaixo.

As formas de acetato 

As formas de acetato são, de longe, as mais acessíveis, pois são baratas. Sendo assim, existe uma variedade enorme de modelos, e você pode comprar vários moldes diferentes sem investir muito dinheiro. 

Além disso, você pode optar por moldes de acetato simples ou moldes de acetato com silicone. O simples é apenas uma forma com o modelo desenhado, e você deve pincelar o chocolate ou preencher o chocolate para criar o modelo que escolheu.

A vantagem desse produto, como dissemos, é que ele é extremamente barato, porém, é preciso controlar a quantidade de chocolate, e pode ser difícil fazer modelos “ocos”, como copinho de licor. 

As formas de acetato com silicone são compostas de 3 partes: o fundo, o silicone e a tampa. Normalmente, essas formas contêm uma marcação que indica onde você deve preencher o chocolate. Após fazer isso, é preciso colocar o silicone em cima do chocolate. 

Se você está usando uma forma com várias cavidades, coloque todas as peças de silicone em cada cavidade. Finalize colocando a tampa, que se encaixa perfeitamente no fundo. Atenção: coloque sempre do lado certo, para garantir que encaixe bem. Aperte até o chocolate preencher a cavidade e deixe esfriar.

Na hora de desenformar, vire a forma de ponta cabeça em cima de uma superfície. O fundo deve estar opaco, indicando que o chocolate já está descolando da forma. 

As vantagens das formas de acetato: 

  • são extremamente baratas; 
  • têm uma grande diversidade de modelos; 
  • são fáceis de encontrar; 
  • são ideais para os profissionais que estão começando e não querem investir muito; 
  • são perfeitas para quem quer usar o modelo apenas uma vez, atendendo a alguma encomenda especial. As desvantagens das formas de acetato:
    • a forma de acetato simples tem uma durabilidade média; 
    • para fazer uma produção em massa, você precisará comprar vários moldes, já que cada forma tem poucas cavidades; 

são utensílios chatos de limpar.

As formas de silicone 

As formas de silicone para chocolate também são fáceis de encontrar e em uma grande variedade de modelos. Diferente da forma de acetato, a de silicone é um pouco mais cara, porém, ainda bastante acessível.

Por serem 100% silicone, a forma desse material é bem resistente e mais fácil de limpar. Você pode simplesmente passar uma água ou colocar na máquina de lavar, que o utensílio continuará intacta. 

Já que o silicone é bem maleável, também é muito fácil moldar uma trufa — mas a desvantagem dessa maleabilidade é que fica difícil fazer trufas recheadas. Para você rechear a trufa, precisa primeiro fazer a camada externa, preenchendo as cavidades com chocolate. No entanto, como o silicone é muito mole, pode ser um desafio preencher a cavidade e remover o resto do chocolate para colocar o recheio.

As vantagens das formas de silicone: 

  • têm um preço acessível; 
  • são fáceis de limpar; 
  • sao super resistentes; 
  • oferecem uma grande variedade de modelos. 


As desvantagens das formas de silicone: 

  • por serem “moles”, exigem mais cuidado na hora de manusear, para não deixar o chocolate cair da forma; 
  • são mais difícil de rechear; 
  • você não consegue ver se o chocolate está pronto. 

As formas de policarbonato 

As formas de policarbonato são, de longe, as mais sofisticadas. Esses utensílios são altamente resistentes e, por isso, ideais para quem quer fazer doces finos padronizados e sempre perfeitos. 

As peças em policarbonato são as mais utilizadas em confeitarias profissionais de alta qualidade, e duram por muitos anos. Por serem extremamente rígidas e resistentes, são as melhores para fazer trufas com chocolate temperado de forma correta, e dão um brilho maravilhoso ao produto final.

Para utilizar essas formas da melhor maneira e garantir uma trufa perfeita, fique atento às nossas dicas: na hora de preencher as cavidades, cubra com chocolate, e depois vire a forma para o chocolate derreter. Bata-o contra uma superfície para remover qualquer bolha de ar, e, assim, facilitar na hora de tirar o chocolate. 

Com uma espátula, remova o chocolate de cima e deixe esfriar. Coloque o recheio, sem preencher até o topo, e em seguida, coloque o resto do chocolate. Dê algumas batidas novamente para garantir que o chocolate preencheu o resto da trufa. 

Raspe o excesso novamente com uma espátula, sem que você pegue o recheio junto, e deixe esfriar. Na hora de desenformar, apenas vire a forma de ponta cabeça e dê uns toques nas laterais. O fundo deve estar opaco, indicado que o chocolate está descolando.

As vantagens das formas de policarbonato: 

  • são altamente resistentes, o que significa que podem durar anos, se forem bem cuidadas; 
  • é a única forma que permite que você a manuseie sem que estrague o chocolate; 
  • oferece o melhor acabamento do chocolate. 

As desvantagens das formas de policarbonato; 

  • exigem um investimento alto, por serem um produto nobre; 

são mais difíceis de serem encontradas no mercado.

As dicas para escolher as formas mais adequadas para a sua confeitaria 

Agora que você já conhece os principais tipos de formas disponíveis no mercado, confira quais deles atendem melhor às suas necessidades, facilitam a sua produção e garantem o melhor produto final. 

Entenda quais são as suas necessidades 

Como você viu neste texto, existem muitos modelos de formas disponíveis, e cada um deles proporciona um tipo de trabalho e garante um resultado diferente.

Se você ainda está iniciando no universo dos bombons e trufas, talvez possa começar com as formas mais baratas, para explorar as suas possibilidades e também o seu mercado. Mas se já trabalha nesse nicho há mais tempo e produz bombons mais finos (para festas, por exemplo), a sua necessidade pode ser outra. 

Além disso, o ritmo da sua cozinha também vai influenciar na escolha das formas perfeitas, afinal, algumas proporcionam mais facilidade no manuseio (seja ele o recheio ou o desenforme), outras são mais fáceis de limpar, e assim por diante. 

Busque atender à demanda 

Pouco vai adiantar investir em formas de policarbonato, por exemplo, se os seus produtos finais não requerem um alto grau de sofisticação — e, consequentemente, podem demorar para pagarem o valor pago nos utensílios. 

Da mesma forma, se você pretende apostar na personalização máxima dos seus produtos, oferecendo diversos moldes diferentes (sejam bombons para casamentos, festas infantis, batizados, chás de lingeries etc.), pode ser mais lucrativo investir nas formas de silicone, que requerem um pouco mais de prática no manuseio, mas proporcionam uma variedade incrível de modelos.

Verifique a qualidade do fornecedor 

Apesar das especificidades de cada forma que citamos neste texto, muito da qualidade — e também do preço — desses produtos está relacionado ao fornecedor. 

Apesar de o material utilizado nas peças ser o mesmo, pode ocorrer variação na qualidade desse mesmo material, o que vai interferir diretamente nas suas formas. Produtos de qualidade ruim podem deixar o seu trabalho mais difícil, ocasionar perda de matéria-prima, atraso nas entregas e uma péssima qualidade do seu produto final, tanto no sabor quanto na apresentação.

Por isso, faça uma boa pesquisa entre os fornecedores disponíveis no mercado, converse com outros profissionais que já trabalham com as formas há mais tempo, busque por opiniões na internet e, apenas depois, feche negócio. 

Lembre-se que pode ser apenas uma forma baratinha, mas se ela desperdiçar o seu chocolate e fazer com que você perca muito tempo moldando e desenformado, não vale a pena. 

Procure por formas que proporcionem produtos inovadores 

Hoje em dia, a concorrência anda acirrada em todos os segmentos, e não é diferente na confeitaria. Além disso, os consumidores desse mercado são bastante impactados pelo visual dos produtos — basta ver o sucesso dos perfis de redes sociais como o Instagram e Pinterest dedicados à confeitaria para comprovar esse fato.

Por isso, uma boa maneira de se destacar dos seus concorrentes é oferecer produtos inovadores. Não estamos falando apenas sobre o formato dos bombons e das trufas. Os recheios também podem ser surpreendentes: além dos tradicionais, busque surpreender com recheios de frutas da estação, oleaginosas e outros ingredientes que casam muito bem com o chocolate. 

Por fora, é possível apostar em técnicas que estão fazendo na confeitaria, como os transfers, as rendas, o efeito marmorizado etc.

Em relação aos formatos, vale a pena ter algumas formas bastante diferentes, para atender os pedidos mais exclusivos dos seus clientes — tudo vai depender do tipo de público que deseja atender. Hoje em dia, existem moldes que remetem a casamentos, eventos empresariais, aniversários, Páscoa, Halloween, temas picantes e, claro, uma infinidade de temas infantis. 

Uma dica interessante é surpreender os seus consumidores com postagens nas redes sociais com as opções de moldes que a sua confeitaria tem disponível. Muitas vezes, os seus bombons são exatamente o que uma pessoa está procurando. Ou, então, eles podem ser a ideia que um cliente precisava para a sua festa — e todo o evento vai ser criado a partir dos seus bombons, veja só! 

As formas para fazer chocolate oferecem possibilidades incríveis, não apenas em relação aos formatos dos bombons e trufas, mas também quando falamos sobre os recheios. Os utensílios certos, por exemplo, podem permitir recheios diferenciados, que vão destacar os seus produtos e conquistar os clientes. 

Por isso, se você pretende trabalhar nesse segmento (ou se tem a sua produção), veja as formas como um investimento que será feito na exclusividade dos seus produtos e também na otimização da sua cozinha. Sem dúvidas, ao escolher as formas para fazer chocolates ideais para o seu negócio, o retorno virá rapidamente!  

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Não há dúvidas de que o cupcake é uma iguaria que tem conquistado cada vez mais o paladar das pessoas, principalmente dos brasileiros! Não por acaso, uma vez que o bolinho é muito saboroso e pode ser decorado de diversas maneiras. No entanto, muitos confeiteiros não sabem quais são as formas de cupcake que devem usar, a fim de que ele fique perfeito.

Afinal, o material e o tamanho do utensílio utilizado na hora de preparar o cupcake podem influenciar o resultado final, conferindo um sabor mais ou menos satisfatório.

Se você quer saber quais são os principais tipos de formas de cupcake, continue a leitura e esclareça todas as dúvidas sobre o assunto!

Conheça os tipos de formas de cupcake

Como dissemos, as formas para assar cupcakes podem ser encontradas em diversos materiais. Vamos listar as principais delas!

Assadeira

Existe no mercado uma assadeira própria para assar cupcakes. Ela é a mais recomendada pelos vendedores, pois, como contém várias cavidades, reduz bastante o tempo de preparo até na hora de colocar e tirar a massa do forno.

Normalmente, elas são encontradas com 6, 12 ou 24 buracos, sendo que podem ser feitas de alumínio ou revestidas de teflon. Os preços também costumam ser bem atraentes para quem pretende investir na confecção do charmoso quitute.

Se você pretende fazer os cupcakes sem as forminhas de papel, a dica é escolher a assadeira revestida com teflon, visto que o material é antiaderente. Isso facilita o momento em que você vai desenformar os confeitos, sem correr o risco de eles quebrarem ou racharem.

Alumínio

O material mais comum para fazer cupcakes é o alumínio. Ele é um bom condutor de calor, além de distribuir uniformemente a temperatura. Porém, o utensílio pode ser amassado com facilidade e deformar caso haja uma grande variação de temperatura.

Aço inoxidável

Embora seja popular como o alumínio, o aço inoxidável é mais resistente ao empenamento. O material é um pouco mais lento na condução do calor, o que faz com que os cupcakes não cozinhem tão rápido e nem subam tanto dentro do forno.

Ademais, é fácil de limpar, sendo que alguns modelos apresentam revestimento antiaderente. 

Silicone

As formas de silicone são encontradas em diversas cores e podem ser utilizadas em qualquer tipo de forno, seja elétrico, a gás ou micro-ondas. 

Apesar de não ser tão prática quanto a assadeira para cupcakes, a forma de silicone tem o formato mais próximo ao molde original do confeito. Desse modo, é uma opção para quem deseja apresentar um belo quitute.

Entretanto, esse tipo de utensílio costuma ser mais flexível, necessitando de uma assadeira por baixo para que não vire dentro do forno. Além disso, as formas podem dourar demais o bolinho quando em contato com o metal.

Papel

A forma de papel é outra boa opção para assar cupcakes, pois ela ajuda a retirar o confeito da forma com mais facilidade. Coloque-a dentro da forminha de metal e preencha o recipiente com a massa. Depois, ponha no forno pelo tempo necessário.

Cerâmica

Outa alternativa para assar cupcakes são as formas feitas de cerâmica. O material distribui bem o calor, porém não consegue deixar a massa muito douradinha. Também podemos acrescentar que, ao contrário do alumínio, a temperatura não se perde rapidamente ao sair do forno.

Isso significa que o bolinho vai continuar assando mesmo que você desligue o fogo, ou ainda, retire o confeito de lá!

Saiba como assar cupcakes

Além de conhecer quais são os tipos de formas de cupcakes existentes no mercado, também é importante levar em consideração algumas dicas com o objetivo de fazer uma boa receita. Confira a seguir!

Aqueça o forno com antecedência

Aquecer o forno antes de colocar os cupcakes para assar é algo que não deve ser esquecido, se você pretende fazê-los do modo correto. Dessa maneira, cria-se o ambiente perfeito para que eles possam crescer adequadamente.

Muitas receitas utilizam o fermento em pó, o bicarbonato de sódio ou, ainda, claras em neve com o propósito de fazer a massa crescer. No entanto, os dois primeiros produtos necessitam do calor para que ocorra a reação química no preparo. 

Se o confeiteiro deixa esses ingredientes muito tempo na massa, colocando-os em forno frio, eles vão agir lentamente e, consequentemente, o preparo não vai crescer do modo esperado. No caso das claras batidas, o ar que foi incorporado pode se perder se o forno não estiver aquecido.

Asse a massa de uma única vez

Ao colocar a massa no fogo, é necessário que ela seja toda assada de uma única vez. O problema é semelhante ao que acontece com o aquecimento do forno. O preparo que fica esperando do lado de fora aos poucos perde a capacidade de crescer devido aos ingredientes utilizados (fermento, bicarbonato e clara de ovos).

Outra dica é colocar a massa nas formas somente no momento em que for assar os cupcakes. Geralmente, as feitas em papel absorvem a umidade do preparo, comprometendo o resultado final dos confeitos!

Preencha as formas de cupcake adequadamente

A quantidade correta da massa que vai preencher as forminhas é outro item essencial para que o topo dos bolinhos fique redondo e macio. Se você colocar pouca massa, o cupcake não vai crescer o suficiente. Já se colocar muita mistura, corre-se o risco de ela transbordar dentro do forno.

Então, o recomendado é encher a forma com 2/3 do seu volume. Muitos confeiteiros utilizam colheres medidoras ou dosadores para não errar na medida da receita.

Respeite o tempo de forno

Você sabia que abrir o forno antes da hora é considerado um verdadeiro crime na culinária? Pois bem, isso acontece porque o calor escapa e o resultado são cupcakes murchos e desinteressantes!

Ainda podemos acrescentar que é preciso deixar os bolinhos esfriarem antes de colocar o recheio e a cobertura. Também é indicado não deixá-los na assadeira — como ela demora para esfriar, pode tornar os quitutes mais secos e quebradiços.

Enfim, ao escolher as formas de cupcake corretas, você garante o sabor do bolinho, assim como assegura o sucesso da sua confeitaria. Então, não deixe de investir nos utensílios de cozinha necessários para fazer os melhores cupcakes da cidade!

Para saber mais sobre forminhas e embalagens, confira o que a Chef Center tem para oferecer aos seus clientes!

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